O vexame dos brasileiros que defenderam o golpe em Honduras
Se tivéssemos uma imprensa séria e profissional de verdade no país, determinados “comentaristas políticos” já teriam sido despachados e as empresas que eles trabalham veiculariam desculpas pelas asneiras que disseram. Como não são e ainda duvidam da inteligência de quem os lê, vê e ouve, fica tudo por isso mesmo e quem falou ou escreveu a sandice continua ocupando espaço, ignorando solenemente a necessidade de se explicar ao distinto público.
por Bruno Ribeiro, no blog A Trincheira
Poderia citar aqui vários jornalistas e comentaristas que usaram os mesmíssimos argumentos, e isso mostra como a maioria reza pela mesma cartilha, mas dentre todos os entoadores de mantra ninguém defendeu o golpe em Honduras com mais paixão e afinco do que Alexandre Garcia e Arnaldo Jabor. Quando em 2009 os milicos tomaram o poder em Honduras, expulsando o presidente eleito legitimamente, a opinião pública internacional condenou de imediato. O comportamento da imprensa nacional foi esquizofrênico, fazendo eco a princípio com a reação internacional, mas logo em seguida mudando lentamente de posição, até defender abertamente a “legalidade” de um vergonhoso golpe de estado. Assim que o Brasil assumiu posição de protagonista ao enfrentar os golpistas e dar abrigo ao presidente legítimo na sua embaixada em Tegucigalpa, esse pessoal que ficou responsável por defender a legitimidade do golpe frente à opinião pública brasileira começou a repetir os argumentos fajutos dados pelos golpistas para tentar justificar o atentado contra a democracia daquele país. Afirmaram enfaticamente que o golpe era legítimo porque Zelaya tentara mudar a constituição. Na verdade, o que Zelaya tentou fazer foi um plebiscito onde a população decidiria se o presidente poderia ser reeleito ou não. Muito mais democrático do que tentar o mesmo através de emenda constitucional, sem respaldo popular como fez FHC em 1997. A desculpa oficial para justificar o golpe era uma cláusula pétrea na constituição que impedia a reeleição do presidente, portanto passaram a defender que não existiu golpe nenhum, e da mesma forma que vivem tentando reescrever a nossa história, determinaram que o que houve em Honduras em 2009 e no Brasil em 1964 foram “contra-golpes”. Nem o fato do governo golpista ter fechado TV, rádios e jornais à força, além de ter reprimido com violência manifestações populares mexeu com os brios de quem trabalha com imprensa ou estimulou condenações contra a restrição às liberdades de imprensa. Até a população que protestava contra o golpe e tomou as ruas de Tegucigalpa, chegando a fazer um cerco de proteção à embaixada do Brasil foi classificada como “partidários de Zelaya” e não “dissidentes” como eles costumam classificar opositores de regimes que eles consideram ditaduras. A humilhação já tinha vindo com uma das revelações do Wikileaks onde o embaixador americano em Honduras classificou o golpe como golpe, simples assim. Logo os EUA, por quem essas pessoas dedicam toda a sua reverência, vem a público ridicularizar suas teorias de “golpe branco”.
Poderia citar aqui vários jornalistas e comentaristas que usaram os mesmíssimos argumentos, e isso mostra como a maioria reza pela mesma cartilha, mas dentre todos os entoadores de mantra ninguém defendeu o golpe em Honduras com mais paixão e afinco do que Alexandre Garcia e Arnaldo Jabor. Quando em 2009 os milicos tomaram o poder em Honduras, expulsando o presidente eleito legitimamente, a opinião pública internacional condenou de imediato. O comportamento da imprensa nacional foi esquizofrênico, fazendo eco a princípio com a reação internacional, mas logo em seguida mudando lentamente de posição, até defender abertamente a “legalidade” de um vergonhoso golpe de estado. Assim que o Brasil assumiu posição de protagonista ao enfrentar os golpistas e dar abrigo ao presidente legítimo na sua embaixada em Tegucigalpa, esse pessoal que ficou responsável por defender a legitimidade do golpe frente à opinião pública brasileira começou a repetir os argumentos fajutos dados pelos golpistas para tentar justificar o atentado contra a democracia daquele país. Afirmaram enfaticamente que o golpe era legítimo porque Zelaya tentara mudar a constituição. Na verdade, o que Zelaya tentou fazer foi um plebiscito onde a população decidiria se o presidente poderia ser reeleito ou não. Muito mais democrático do que tentar o mesmo através de emenda constitucional, sem respaldo popular como fez FHC em 1997. A desculpa oficial para justificar o golpe era uma cláusula pétrea na constituição que impedia a reeleição do presidente, portanto passaram a defender que não existiu golpe nenhum, e da mesma forma que vivem tentando reescrever a nossa história, determinaram que o que houve em Honduras em 2009 e no Brasil em 1964 foram “contra-golpes”. Nem o fato do governo golpista ter fechado TV, rádios e jornais à força, além de ter reprimido com violência manifestações populares mexeu com os brios de quem trabalha com imprensa ou estimulou condenações contra a restrição às liberdades de imprensa. Até a população que protestava contra o golpe e tomou as ruas de Tegucigalpa, chegando a fazer um cerco de proteção à embaixada do Brasil foi classificada como “partidários de Zelaya” e não “dissidentes” como eles costumam classificar opositores de regimes que eles consideram ditaduras. A humilhação já tinha vindo com uma das revelações do Wikileaks onde o embaixador americano em Honduras classificou o golpe como golpe, simples assim. Logo os EUA, por quem essas pessoas dedicam toda a sua reverência, vem a público ridicularizar suas teorias de “golpe branco”.
Naquela ocasião já deveriam ter pedido o boné, como se diz no popular, mas o castigo tinha de ser maior.Pois bem, nessa semana o governo atual de Honduras, eleito em pleito não reconhecido pela maioria dos países, inclusive o Brasil, e o congresso daquele país aprovaram, em uma ação pouco noticiada pela imprensa brasileira, uma modificação na constiuição que permitirá a reeleição do presidente. Exatamente o que Zelaya tentou fazer e virou desculpa para o golpe de estado. Alexandre Garcia e Arnaldo Jabor não vão se explicar, vão continuar com espaço para falar o que o diretor de jornalismo da Rede Globo e os diretores da emissora gostariam de dizer, mas não tem coragem, no entanto, a cada dia mais gente vai entendendo o papel a que essas se prestam.
Postado por TERROR DO NORDESTE
Postado por TERROR DO NORDESTE
6 comentários:
O PRESIDENTE LULA, É O MAIOR ESTADISTA DO MUNDO.
ELE ESTÁ NO MESMO ROL DE MANDELA, NASSER, ROOSEVELT, KENNEDY, CHURCHIL, DAMA DE FERRO MARGARETHE TACHER, LENIN, FIDEL CASTRO, LINCON E GANDI.
ESSES HOMENS E MULHERES CITADOS ACIMA, DIGNIFICAM A POLÍTICA.
QUEM SE ESPELHA EM PESSOAS DE BEM, NUNCA ERRA. NUNCA ENVERGONHA SUA TERRA E NEM SUA FAMÍLIA.
AQUI EM BOA VIAGEM, DIGO SEM MEDO DE ERRAR. DR. DEODATO É UM EXEMPLO PARA TODOS.
'QUEREMOS SALVAR NOSSA TERRA DA TIRANIA E DA CORRUPÇÃO."
VAMOS FAZER UM MOVIMENTO:
'VOLTA DEODATO"
No site da câmara municipal de Boa Viagem tem uma enquete prá saber se Neste ano de 2010, o que você achou da Administração atual do Município de Boa Viagem?
Deodato é um dos poucos políticos de Boa Viagem que eu teria coragem de dar um voto.
Um corpo pode simultaneamente ocupar dois lugares ao mesmo tempo?
Em Boa Viagem contrariando a lei da física, sim.
Existem funcionários públicos municipais que trabalham oito horas diárias na prefeitura e no laboratório de informática do colégio dom terceiro pelo estado.
Outros são diretores de escolas municipais e são professores pelo estado ao mesmo tempo.
A esculhambação é grande. por isso falta emprego para os outros.
Os ricos tudo tem três, quatro, cinco empregos ao mesmo tempo.
DA MESMA FORMA QUE QUEREMOS DEODATO DE VOLTA.
DIZEMOS XOU A FERNANDO ASSEF.
FERNANDO ASSEF É COMPARADO AOS MAIORES ESCROQUES MUNDIAIS.
ELE SE PARECE MUITO COM O ALCAPONE, MALUF, ADEMAR DE BARROS, FULGÊNCIO BATISTA, XÁ REZA PARLEVE,IDE AMIN DADÁ E OUTROS FAMIGERADOS BANDIDOS QUE DESGRAÇARAM NAÇÕES POR AÍ.
VAMOS FAZER O MOVIMENTO,
"XOU FERNANDO ASSEF"
Eh impressionante como tem uns "doutores" que preferem ciscar com as galinhas a voar com as aguias. Teem Maluf como referencia de vida e atacam quem elege figuras como Mandela como exemplo a ser seguido.
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