Vereadores analisam os 100 primeiros dias
Hoje, o prefeito Roberto Cláudio (PSB) completa 100 dias à frente da Prefeitura de Fortaleza, a quinta maior capital do País. Sobre este período, o jornal O Estado escutou a opinião de vereadores da situação e da oposição da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFort).
Para o presidente da Casa, vereador Walter Cavalcante (PMDB), apesar de que 100 dias ainda não sejam ideal para analisar o andamento de uma gestão, afirmou que o prefeito “está arrumando a Casa de acordo como ele ajuíza”.
Segundo o presidente, o prefeito já está cumprindo com os compromissos feitos em campanha, como a seleção pública para diretores de hospitais, postos de Saúde e diretores de escola, com o objetivo de “tirar a influência política da administração pública”, ressalta. “Roberto Cláudio acabou com o pedágio da ponte do Rio Ceará, está procurando dar seguimento às obras paradas, está limpando a Cidade e tampando os buracos, prazo este, que em campanha deu 120 dias para que fosse realizado. Portanto, estamos vendo as coisas andarem”, ressalvou.
O presidente destacou ainda o relacionamento do prefeito, com os parlamentares. Segundo ele, “todas as quintas-feiras, ele chega a receber cerca de seis vereadores,” e ponderou ser um relacionamento “importante”, haja vista que, o gestor ao escutar o vereador, “está tomando conhecimento sobre a sociedade”.
Avanços
Para o líder do Executivo na Câmara, Evaldo Lima (PCdoB), muito de concreto foi feito ao longo desses 100 dias, que antes não era realidade. Segundo ele, já é notório os avanços na Educação, Mobilidade Urbana e Segurança Pública. “Na Educação, temos a regularização do calendário letivo; a inédita conquista do material pedagógico para crianças da pré-escola; a inauguração do primeiro dos 80 Centros de Educação Infantil; aquisição de 20 novos ônibus, 3.148 projetores com lousas digitais, 58 mil conjuntos de carteiras e 3,6 mil conjuntos de mobiliário para professores. São mais de 20 milhões em recursos para infraestruturas”, informou.
O parlamentar relatou ainda que, na área de Segurança Pública, houve a criação da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã e o anúncio por parte do prefeito para a realização do concurso público para mil novos guardas municipais. O líder destacou, também, a retomada das obras de mobilidade urbana e a implantação do bilhete único que deverá ser implantado até junho. “São 100 dias de muito compromisso, dedicação, trabalho e honra aos compromissos assumidos em campanha”, defendeu.
Lado negativo
O vereador da oposição, o petista Deodato Ramalho, afirmou que apesar de nos primeiros 100 dias, nenhum governo vai implementar todas as promessas de campanha, já é um período que já sinaliza como está sendo o governo e qual direção está seguindo. Entretanto, segundo ele, o período de 100 dias de gestão de Roberto Cláudio, aponta o vetor para o lado negativo. “Sem dúvida, as primeiras ações sinalizam de modo negativo. Tanto do ponto de vista da inércia do governo de colocar a máquina para funcionar, além de usar o expediente para tentar em algumas áreas, destruir o que vinha sido construído na gestão passada”.
Segundo ele, atualmente, a Saúde, está um “desastre”, pelo motivo de a atual gestão ter fechado os postos de Saúde no período noturno. “Claro que se tinha dificuldades em relação ao atendimento à Saúde em Fortaleza, mas ele deveria ter melhorado aquilo que estava de ruim, mas demitiu em massa os servidores”, criticou.
Para Deodato, a Prefeitura de Fortaleza está parecendo em todos os aspectos com uma Secretaria do Governo do Estado. Segundo ele, na questão ambiental, “não foi por acaso que mudou o nome de Secretaria Municipal do Controle Urbano, para Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente, isso não é uma coisa cosmética, isso expressa uma ideologia, de que o Meio Ambiente passa a ser secundário na questão do debate em Fortaleza. Espero que o ente federativo Município de Fortaleza não passe a ser um mero apêndice do Governo Estadual”, reverberou.
RELATÓRIO
Já a vereadora Toinha Rocha (PSOL) que, também, compõe a bancada da oposição, disse que um ponto negativo de Roberto Cláudio, é o fato dele não ter entregue à Câmara Municipal, o relatório feito pela equipe de transição, para que, só assim, poder-se-ia identificar como a ex-prefeita Luizianne Lins (PT) entregou a cidade, e como Roberto Cláudio a recebeu.
“O relatório de transição seria importante para saber se nestes 100 dias, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, poderia ter feito mais ou menos. Além de servir para que tomássemos ciência da situação da máquina e realizar uma avaliação sem paixões”, expressou. Apesar da crítica, Toinha Rocha, afiançou que Roberto Cláudio tem sido um prefeito presente, em virtude de que tem visitado postos de Saúde, escolas e creches, além de manter um bom diálogo com os parlamentares, tanto da situação, como da oposição, fato que, segundo ela, não se via na antiga gestão.
“O vejo recebendo tanto os vereadores da situação, como da oposição de forma republicana, recebendo as demandas, as críticas, o que não se via na antiga gestão. Durante toda a semana ele está presente no Paço Municipal, despachando, o que, também, não víamos na antiga gestão”, ressaltou, dizendo que, “ele recebeu durante esses primeiros 100 dias o Sindiut e o Sindfort do que toda a gestão de Luizianne Lins”. (Rochana Lyvian, da Redação)
VAMOS NÓS: Para a vereadora do PSOL a gestão do prefeito Roberto Carlos não tem ponto negativo. Só acerto.
5 comentários:
vamos analisar-mos os cem dias do prefeito fernando assef, ou melhor do quase ex prefeito:como está o sistema de tratamento de esgoto, e a reciclagem que o mesmo destrui e agora o governo federal estar exigindo um tratamento especifico paro o lixo.e a faculdade? o governo federal ainda não começou as obras porque o prefeito não quer fazer a terraplanagem do terreno.pode? o mesmo já comprou varios terrenos próximos;alugou a casa em frente ao hospital infantil,que o mesmo comprou com o nosso dinheiro e deu para a irmã por 1.000 aos médicos aprendizes do hospital.cadê os vereadoes?
"Paga de defensor dos valores familiares, mas acha legítima a tortura de indivíduos que rotula como "vagabundos".
Diz que se preocupa com a "paz social", mas considera que toda e qualquer família fora dos padrões monogâmicos homem/mulher é algo maléfico que deve ser combatido.
Brada que a corrupção é o mal do Brasil e que "sente vergonha de ser brasileiro", mas é o primeiro a pagar propina para agentes públicos e mesmo descolar um CC com o vereador no qual votou.
Dispara que nenhuma mulher é objeto e que todas são livres para ter o comportamento que bem entenderem, mas não treme ao chamar de "vadias" aquelas que fogem do estereótipo "dona de casa", ainda que todo domingo babe pela Nicole Bahls no Pânico na TV.
Sustenta que é tolerante e compreensivo com pessoas que não detém uma crença religiosa ou não acreditam na mesma vertente espiritual que ele, mas argumenta que esses cidadãos irão queimar no fogo do Inferno.
Tenho visto muito desse tipo por aí."
Não é de hoje que brincamos, zoamos, fazemos piada que reforçam preconceitos e violências. Um “humor” para iguais, narcisista, que explora situações que nada tem de engraçadas pois se referem às exclusões cotidianas, às minorias já violentadas no dia-a-dia.
Alguns riem. Acham graça justamente pelo fato do objeto da brincadeira ser o outro, o diferente, e nunca si mesmo. Ri da mulher, ri dos negros, das piadas sobre judeus, dos homossexuais. Simplesmente acham tudo isso engraçado. Afinal é apenas uma brincadeirinha.
O diretor Gerard Thomas também acha graça. Acha motivo de divertimento narcisista enfiar a mão dentro do vestido de uma repórter.
Para ele, e seu desejo, não há nada de mais em agir assim. É o macho. É aquele cidadão de bem dos ônibus lotados que, entre uma freada e outra, aproveita para se esfregar, encoxar, a mulher que está à sua frente.
Qual mal tem nisso? É uma brincadeira, dizem o diretor do programa e o brincalhão Gerard.
A vítima parece não concordar com a opinião do chefe. Mas, na condição de mulher e funcionária, pouca saída lhe resta a não ser uma resignação consternada (A expressão dela, na foto, demonstra claramente o que achou da "brincaderinha").
Não falta quem culpe a própria repórter e seu vestidinho curto. É um convite aos instintos do macho, justificam, e uma mulher que usa roupas assim é porque quer mesmo ser bolinada, ultrajada. Em outras palavras: ela mereceu.
Este tipo de “humor”, de “brincadeira”, desqualifica o outro, torna-o um mero acessório aos instintos sádicos daquele que está em posição socialmente privilegiada.
É ele que, reforçando estereótipos, justifica a violência e o estupro.
Uma brincadeira nem sempre é apenas uma brincadeira. Algumas vezes vai muito além disso, e não é nada inocente. Fala a partir de um lugar específico, para uma vítima específica, escolhida, calculada.
Gerard, que não é burro, sabia o que fazia. Mais importante, sabia com quem fazia. E ele riu. Achou divertido enfiar a mão embaixo do vestido da Nicole Bahls. Achou divertido ter o poder de fazer isso. E riu.
Riu, ali, de todas a mulheres encoxadas nos ônibus e trens. Riu das agressões domésticas que elas sofrem. Riu dos assédios morais, sexuais. Riu dos estupros.
Os primeiros 100 dias de Roberto Cláudio. Honestamente não há a menor condição de se fazer uma análise profunda dessa Administração. Superficialmente podemos dizer que o Governador do estado tem ajudado muito, inclusive ensinando ao Prefeito como gerenciar Fortaleza. Isto não é bom para ninguém. Fortaleza não é uma secretaria, Fortaleza é um Município. Outra coisa, o líder do Prefeito, desconhece totalmente a palavra ética na política. Quando secretário de Esportes, era recebido pela Prefeita, com todo o apoio e respeito. Hoje em dia vive cuspindo no prato que comeu. Creio que esse vereador, que se diz comunista, está mais para a direita reacionária do que para comunista. Digamos que seja um arrependido.
Ouvindo ao programa do joão alves o jovino comentando so bre o grupo dos oito; O mesmo fazia parte das gestoões anteriores e não tinha essa fiscalizaçao toda por parte do mesmo. foi conivência ou o mesmo agora que veio abrir os olhos para as mazelas dessa cidade? antes tarde que nunca.Firmeza, não sedam iguais aos picaretas do PT.não é Dr. Argileu."O fernando é um picareta , ladrão".
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