- Boa Viagem precisa de muito mais urubus. Muita carniça tem infelicitado a vida da nossa gente. Urubus são aves pacíficas, aparentemente frágeis diante de aves predadoras, mas fortes e extraordinariamente fundamentais para o equilíbrio ecológico, para a prevenção de doenças.
- Quando uma "ave predadora" ataca um "Urubu" a cidade, o cidadão, deve correr em seu auxílio. Ele ajuda a livrar a cidade da sujeita, da imundície, das carcaças fétidas que habita a cidade e, sobretudo, o coração de "Aves predadoras".
Como os urubus conseguem comer carne podre?
por Yuri Vasconcelos
Os cientistas ainda não desvendaram totalmente esse mistério, mas
acreditam que os urubus se deliciam com comida estragada sem passar mal graças
ao seu sistema imunológico e ao potente suco gástrico secretado por seu
estômago. Mas isso não significa que eles prefiram carne podre à fresquinha.
Acontece que os urubus não têm habilidade para caçar, pois as garras de suas
patas são ineficientes para essa tarefa. Assim, só lhes resta a carcaça de animais
mortos. Apesar de feioso e com má fama, o urubu tem papel essencial na
natureza. Como é um animal necrófago, que se alimenta de carne em putrefação,
faz uma espécie de "faxina" nos locais onde vive, pois elimina do
meio ambiente a matéria orgânica em decomposição. Para encontrar a refeição,
eles contam com olfato e visão apurados. São capazes de ver um bicho pequeno a
3 mil metros de altura! Mas os urubus não cantam de galo: eles não têm siringe,
o órgão vocal das aves, e só fazem uns barulhos esquisitos chamados de
crocitar.
I
mportância dos urubus e suas principais ameaças
Os urubus prestam serviços ecológicos vitais. Eles são
necrófagos, responsáveis pela eliminação de 95% das carcaças de animais mortos na
natureza, faz uma espécie de “faxina” nos locais onde vive, pois elimina do
meio ambiente a matéria orgânica em decomposição. São nossos coletores naturais
de lixo. Limpam as carcaças até os ossos. Ajudam a matar todas as bactérias.
Ajudam a absorver o antrax, que de outro modo, se espalharia e causaria
tremendas perdas de gado e doenças em outros animais. Estudos recentes mostram
que em áreas nas quais não há urubus, as carcaças levam até 3 ou 4 vezes mais
tempo para se decomporem e isso trás enormes consequências na propagação de
doenças.
25 comentários:
O comportamento do Alfredão é lamentável, incoerente, muito su$peito e contraditório depois de ficar nas esquinas falando mal da administração. Agora após ganhar um empreguinho do prefeito no padre antonio é elogios.
Com um agravante é o representante da APEOC em Boa Viagem. Sendo um sindicalista seu comportamento deveria ser outro. Seu posicionamento no colégio também não é diferente. Na eleição que foi um verdadeiro circo de horrores. Onde o Padre filho de deus e parente de satanás não poupou esforços para eleger a candidata do ECC. Até o vereador "senador" teve que dar uns telefonemazinhos para o vice-governador. E deu certo. A dona clara que é tão crítica com o município e não sente a fedentina bem em baixo de seu nariz.
É proibido beijar
“Eles tiraram a gente do meio do povo e colocaram para dentro da grade. A partir do momento em que levaram a gente para debaixo do palco, me jogaram de canto na grade, deram três tapas na minha cara e começaram a torcer meu braço”, afirma a estudante Joana Palhares, de 18 anos.
De acordo com a estudante Yunka Mihura, de 20 anos, também havia casais heterossexuais se beijando no local sem problema algum. “Foi completamente injusto e horrível. Nunca senti tanta impotência ao ver os policiais batendo nela, me segurando forte e eu não podendo fazer nada. Não tiraram a gente da grade, fomos jogadas”, diz.
É proibido beijar
“Eles tiraram a gente do meio do povo e colocaram para dentro da grade. A partir do momento em que levaram a gente para debaixo do palco, me jogaram de canto na grade, deram três tapas na minha cara e começaram a torcer meu braço”, afirma a estudante Joana Palhares, de 18 anos.
De acordo com a estudante Yunka Mihura, de 20 anos, também havia casais heterossexuais se beijando no local sem problema algum. “Foi completamente injusto e horrível. Nunca senti tanta impotência ao ver os policiais batendo nela, me segurando forte e eu não podendo fazer nada. Não tiraram a gente da grade, fomos jogadas”, diz.
Jovens são agredidas após se beijarem em culto de Feliciano
Pastor e deputado federal acionou a polícia para expulsar jovens de evento.
'Elas deveriam ter um pouquinho mais de juízo e me esquecer', diz Feliciano.
Jovens são agredidas após se beijarem em culto de Feliciano
Pastor e deputado federal acionou a polícia para expulsar jovens de evento.
'Elas deveriam ter um pouquinho mais de juízo e me esquecer', diz Feliciano.
O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) mandou prender duas jovens que participavam do Glorifica Litoral, evento gospel que terminou neste domingo (15) em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.
As jovens de 18 e 20 anos de idade que dizem ser namoradas foram expulsas do evento depois de se beijarem durante a pregação do deputado como forma de protesto. Após acionar a segurança, Feliciano afirmou que elas 'não têm respeito ao pai, à mãe e à mulher'.
A estudante Joana Palhares, de 18 anos, sendo retirada do evento de Feliciano (Foto: (Foto: Reprodução/Facebook))A estudante Joana Palhares, de 18 anos, sendo
retirada do evento (Foto: Reprodução/Facebook)
"A Polícia Militar que aqui está, dê um jeitinho naquelas duas garotas que estão se beijando. Aquelas duas meninas têm que sair daqui algemadas. Não adianta fugir, a guarda civil está indo até aí. Isso aqui não é a casa da mãe joana, é a casa de Deus", disse Feliciano para o fiéis presentes. Após terem sido removidas à força e algemadas por pelo menos seis guardas-civis municipais, por volta das 23h, as jovens foram encaminhadas para a delegacia. No caminho, elas afirmam que foram agredidas pelos guardas.
“Eles tiraram a gente do meio do povo e colocaram para dentro da grade. A partir do momento em que levaram a gente para debaixo do palco, me jogaram de canto na grade, deram três tapas na minha cara e começaram a torcer meu braço”, afirma a estudante Joana Palhares, de 18 anos.
A estudante Yunka Mihura, de 20 anos, sendo levada pelos guardas civis (Foto: (Foto: Reprodução/Facebook))A estudante Yunka Mihura, de 20 anos, sendo
levada pelos guardas (Foto: Reprodução/Facebook)
De acordo com a estudante Yunka Mihura, de 20 anos, também havia casais heterossexuais se beijando no local sem problema algum. “Foi completamente injusto e horrível. Nunca senti tanta impotência ao ver os policiais batendo nela, me segurando forte e eu não podendo fazer nada. Não tiraram a gente da grade, fomos jogadas”, diz.
O advogado das jovens, Daniel Galani, disse que vai abrir uma ação para apurar os responsáveis pela agressão. “A gente vê que foi uma situação que fugiu completamente ao controle. A gente sabe que existiam dois direitos em conflito: um é a liberdade de expressão e o outro a liberdade do ato religioso. Os dois direitos são constitucionais e estão previstos para que as pessoas possam fazê-los”, disse. Galani disse ainda que vai entrar com uma representação contra o deputado nesta segunda-feira (16).
Já a Prefeitura de São Sebastião informou que abriu uma investigação para apurar se houve excessos por parte dos guardas que estavam no local de plantão. Segundo a prefeitura, a Guarda Civil Municipal agiu inicialmente conversando com as manifestantes na tentativa de retirá-las do local com segurança.
Primeiro que já está errado a prefeitura apoiar um evento Gospel
em local público pois o Estado é Laico....segundo que (apesar do atraso do Brasil) beijar na boca ainda não virou crime...então o Marco Feliciano está errado.
Empresa indenizará trabalhadora que sofreu discriminação religiosa via Tribunal Superior do Trabalho
Uma caixa de uma empresa de turismo de Curitiba (PR) receberá R$ 5 mil de indenização por assédio moral da Vale Transporte Metropolitano S/C Ltda., de Curitiba, por ter sido vítima de discriminação religiosa por parte de sua chefe. Ela tentou, no Tribunal Superior do Trabalho, aumentar para R$ 50 mil o valor da indenização fixado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR), mas a Sétima Turma considerou a quantia adequada para compensar o dano.
Segundo ela, a chefe a importunava dizendo que ela precisava "se libertar, se converter" e começar a frequentar a sua igreja. "Ela dizia que enquanto eu não tirasse o mal eu não trabalharia bem", contou a trabalhadora. Em depoimento, a funcionária relatou episódio em que a superior teria levado um pastor para fazer pregações e realizar sessões de exorcismo entre os empregados.
Em defesa, a chefe negou qualquer discriminação e afirmou que os empregados jamais foram obrigados a participar de pregações com o pastor. Já para o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) ficou evidente que a trabalhadora era submetida a situação constrangedora e atacada em suas convicções religiosas.
No recurso para o TST, a empregada pediu o aumento do valor de indenização de R$5 mil para R$50 mil, mas o valor foi mantido. O relator, ministro Vieira de Mello Filho, justificou que o TRT-PR levou em consideração premissas como a conduta praticada, a gravidade, o caráter pedagógico punitivo, a capacidade econômica da empresa e a remuneração da trabalhadora, que, na época da reclamação, em 2008, recebia R$ 527.
Vieira de Mello ainda observou que o Regional afastou a alegação de que a empregada teria sido obrigada a participar de cultos realizados na empresa. "A quantia fixada foi adequada e proporcional à violação", disse o relator, que teve seu voto acompanhado pelos outros ministros.
Padre inicia sem aviso demolição da sede do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo
Na semana do último dia 9 de setembro, o Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo (GTNM-SP) encontrou a sua sede, localizada na rua Frei Caneca, n. 986, parcialmente destruída. Parte dos fundos do imóvel foi demolida por ordem do padre Lucas Pontel, da Paróquia do Divino Espírito Santo (a qual o imóvel está ligado), que fica em frente à sede do Grupo.
Cedida por Dom Paulo Evaristo Arns (então arcebispo de São Paulo) na década de 80, o imóvel desde então abriga as atividades do GTNM-SP. O Grupo inicialmente tornou-se um instrumento de organização dos familiares dos mortos, desaparecidos e torturados políticos durante o regime militar brasileiro. A partir de 1987, foi registrado como entidade da sociedade civil e reconhecido como de utilidade pública em nível municipal, estadual e federal, trabalhando na defesa dos direitos humanos, com ênfase na luta contra a tortura praticada por agentes do Estado.
O GTNM-SP abriga um importante acervo sobre os mortos, presos e desaparecidos políticos no período da ditadura militar. Possui um histórico de mais de 26 anos de lutas por direitos humanos em âmbitos nacional e regional. Lembramos com simpatia que o Grupo tem entre seus principais fundadores Dom Paulo Evaristo Arns, a quem reverenciamos como um ícone da luta pelos direitos democráticos em nosso País. A seu lado também são fundadores o eminente jurista Hélio Bicudo, o rabino Henry Sobel e o pastor James Wright, entre outras personalidades.
Hoje o Grupo Tortura Nunca Mais desenvolve atividades contra toda as formas de agressão e tortura praticada contra a pessoa humana pelo poder público e por seus agentes oficiais ou paralelos, em qualquer instância. Sua sede recebe uma dezena de outros grupos e coletivos da cidade que também trabalham com o tema de direitos humanos, como o Movimento Passe Livre de São Paulo (MPL-SP).
Defesa dos direitos humanos poderá ceder lugar a um estacionamento
Entendemos que o referido sacerdote, padre Lucas Pontel, por desconhecer a história do GTNM-SP, reconhecido nacional e internacionalmente, tomou essa atitude drástica, à revelia das negociações que vinham sendo desenvolvidas pelos nossos representantes com a Cúria Metropolitana de São Paulo, especificamente com o padre Rodolfo, interlocutor designado pelo cardeal Dom Odilo Scherer.
As negociações entre o GTNM-SP e a Cúria começaram em meados de 2012, quando a Paróquia Divino Espírito Santo manifestou enfaticamente o interesse em reaver a casa, para dar lugar a um estacionamento. Foram então iniciadas as conversas sobre a transferência da sede do grupo e a proposta da Igreja era ceder outro espaço. As poucas opções oferecidas não comportam as atividades do grupo e dos coletivos parceiros, por isso, tanto o GTNM-SP quanto a Cúria buscavam outra alternativa.
Agora fomos atropelados pela truculência do Pe. Lucas, que sem aviso prévio, sem alvará da prefeitura e na ausência de um entendimento definitivo sobre o futuro da sede do grupo, iniciou a demolição do espaço. Consideramos a situação deprimente em que encontramos a parte dos fundos do GTNM-SP um desrespeito à luta pelos direitos humanos que o Grupo desenvolve há décadas. Entendemos isso como uma ofensa moral a luta histórica que o GTNM-SP vem travando há anos.
Em defesa dos direitos humanos
O momento é especialmente delicado, pois à sede tem sido muito utilizada pelo grupo para debates e reuniões sobre as sucessivas demonstrações de violência do Estado, como as ações truculentas das polícias durante os protestos de rua dos últimos meses. Com o início da demolição, essas atividades agora estão comprometidas.
Diante da falta de bom senso, da falta de respeito à história do GTNM-SP e de seus fundadores, viemos a público denunciar esta ação arbitrária, autoritária do Pe. Lucas Pontel, e dizer que daqui não saímos, a não ser junto com os escombros que ele começou a demolir. Resistiremos a mais esta luta em memória daqueles que lutaram e lutam pelos direitos humanos.
Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo
Contato:
Rose Nogueira
Presidente do Grupo Tortura Nunca Mais SP
(11) 99615-3293
rosenm@uol.com.br
Vilma Amaro
Diretora de Comunicação do Grupo Tortura Nunca Mais SP
(11) 97368-0853
vilma-amaro@uol.com.br
Uma catadora de latinhas do Distrito Federal conseguiu passar em um concurso de nível médio do Tribunal de Justiça estudando apenas 25 dias. Com isso, ela trocou uma renda mensal de R$ 50 por um salário de R$ 7 mil. “Foi muito difícil. Hoje, contar parece que foi fácil, mas eu venci”, afirma. Agora, ela diz que pensa em estudar direito.
Sem dinheiro nem para comprar gás e obrigada a cozinhar com gravetos, Marilene Lopes viu a vida dela e a da família mudar em 2001, depois de ler na capa de um jornal a abertura das inscrições para o concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Ela, que até então ganhava R$ 50 por mês catando latinhas em Brazlândia, a cerca de 30 quilômetros de Brasília, decidiu usar os 25 dias de repouso da cirurgia de correção do lábio leporino para estudar com as irmãs, que tinham a apostila da seleção. Apenas Marilene foi aprovada.
"Minha mãe disse que, se eu fosse operar, ela cuidava dos meninos, então fui para a casa dela. Minha mãe comprou uma apostila para as minhas irmãs, aí dei a ideia de formarmos um grupo de estudo. Íamos de 8h às 12h, 14h às 18h e de 19h às 23h30. Depois eu seguia sozinha até as 2h", explica.
'É proibido beijar no Brasil, é?', questiona Daniela Mercury em apoio às estudantes presas após se beijarem durante culto de Feliciano. Cantora publicou foto com namorada no Instagram. 'Valeu, Yunka e Joana', acrescentou. Veja mais em http://bit.ly/17GZdaG
Foto: Instagram/Reprodução
O Globo: "Exército veta Luiza Erundina na visita ao Doi-Codi do Rio".
"O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, Wadih Damous, afirmou que “infelizmente os ventos da democracia não sopraram no Exército brasileiro”, em nota nesta terça-feira.
Randolfe Rodrigues [senador da comissão] disse que, desde o início, os militares demonstravam receio com a visita
— Os militares vinham tratando essa visita como uma coisa do outro mundo. Havia um cerco dos militares. Não vejo como algo extraordinário, mas uma diligência qualquer, como a qualquer órgão público. Ouvimos dos militares que não poderíamos criar constrangimento às Forças Armadas. E esperamos é que as Forças Armadas não causem constrangimento à democracia com esses vetos e impondo tantas limitações — disse Randolfe.
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BRASÍLIA — Os senadores da subcomissão da Verdade, Memória e Justiça da Comissão de Direitos Humanos do Senado João Capiberibe (PSB-AP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) não vão mais visitar o Doi-Codi do Rio, um centro de tortura na ditadura. A visita estava prevista para a próxima sexta-feira, em acordo com o Ministério da Defesa e o Comando do Exército. Diversas barreiras vem sendo colocadas à visita, e a mais recente foi o veto à deputada Luiza Erundina (PSB-SP). O Ministério da Defesa informou que esse assunto será objeto de tratativas nesta terça e quarta e que aposta numa solução que resolva o impasse.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/exercito-veta-luiza-erundina-na-visita-ao-doi-codi-do-rio-10008926#ixzz2fHYw8pTd
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Desde que foi combinada a diligência, no início de setembro, os assessores parlamentares do Exército vêm negociando com os senadores como vai se dar a visita. Presidente da subcomissão da Memória, Capiberibe afirmou que foram colocadas muitas objeções por parte dos militares. Um dos assessores parlamentares do Exército comunicou ao gabinete de Capiberibe que estava vetada a ida de Erundina ao Doi-Codi. Ela é presidente da mesma subcomissão na Câmara e autora de um projeto que prevê a revisão da Lei da Anistia para que agentes do Estado que cometeram violações como torturas, mortes e desaparecimentos sejam julgados e punidos.
Desde o início, os militares queriam restringir a visita aos dois senadores e a representantes da Comissão da Verdade do Rio, que já foi impedida de visitar o prédio há algumas semanas. Capiberibe vai enviar um oficio ao ministro da Defesa agradecendo o convite e comunicando o cancelamento da visita. Amanhã, quarta-feira, os senadores vão colocar em votação requerimento de autoria de Randolfe que aprova visita de um grupo ao Doi-Codi.
— E ali vamos colocar os nomes que desejarmos, sem interferências do Exército, inclusive da deputada Luiza Erundina — disse Capiberibe.
Randolfe disse que, desde o início, os militares demonstravam receio com a visita
— Os militares vinham tratando essa visita como uma coisa do outro mundo. Havia um cerco dos militares. Não vejo como algo extraordinário, mas uma diligência qualquer, como a qualquer órgão público. Ouvimos dos militares que não poderíamos criar constrangimento às Forças Armadas. E esperamos é que as Forças Armadas não causem constrangimento à democracia com esses vetos e impondo tantas limitações — disse Randolfe Rodrigues.
Os militares informaram que não há qualquer restrição ou óbice ao nome de Erundina e que foi feito um pacto para que a comitiva não se estendesse a outros nomes porque abriria demais o grupo. Os militares argumentam que podem até marcar uma nova visitação ao Doi-Codi incluindo o nome de Erundina no grupo.
Luiza Erundina considerou o veto a seu nome inaceitável e um desrespeito ao seu mandato e ao voto popular. A deputada atribui o impedimento de integrar a comitiva ao Comando do Exército. Erundina associa a resistência a seu nome ao fato de ser autora de um projeto que prevê punição para agentes do Estado do período da ditadura.
— A impressão que temos é que as liberdades democráticas não estão em vigência. Meu mandato popular está sendo limitado e desrespeitado por uma autoridade que nem outro Poder é. Não vou aceitar essa restrição a meu nome e o episódio mostra a dificuldade de se chegar à verdade dos fatos daquele período do país, quando vivemos uma dura ditadura — disse Luíza Erundina.
O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, Wadih Damous, afirmou que “infelizmente os ventos da democracia não sopraram no Exército brasileiro”, em nota nesta terça-feira.
Para Damous, vetar a presença de parlamentares por motivos político-ideológico “mostra uma nostalgia dos tempos ditatoriais”. “Nenhum quartel do Exército é propriedade privada dos militares mas sim do povo brasileiro que, com os seus impostos, constrói esse país”, afirmou.
Wadih espera que o senado aprove o requerimento onde se solicita a visita e nomeie a comissão de parlamentares para proceder a entrada nas dependências do antigo Doi-Codi.
Parece que está liberado beijo hétero e até beijo evangélico na Parada Gay em Manaus. Ninguém vai ser repreendido e levado para um lugar escuro para apanhar.
Estranhamente, neste evento, o beijo é uma forma de demonstração de amor, carinho ou até de diversão, não é considerado como imoralidade.
Em Manaus, Parada Gay espera reunir 200 mil pessoas neste sábado. http://www.d24am.com/post/96073
Tema deste ano é “Brasil que país é esse? Mostra a tua cara!”, uma forma de protesto contra a violência sofrida por homossexuais.
Ao contrário do que muitos acreditam, os consumidores de crack não são zumbis. Eles querem se tratar, têm desejos, apresentam uma trajetória de vida e problemas pessoais específicos. É o que mostram as respostas dadas na pesquisa nacional. Flexibilizar o estereótipo do consumidor foi importante, porque ajuda a compreender como o tratamento deve considerar a complexidade de cada um dos indivíduos submetidos a tratamento. Soluções em pacote, generalizantes, acabam dando pouco resultado.
Também é importante saber que 80% querem tratamento porque ajuda a desmontar o discurso dos que defendem a internação à força. O endurecimento das ações políticas, como mostra esse resultado, não faz nenhum sentido.
A concentração do consumo do crack no Nordeste levanta ainda outra questão. Será que existe, de fato, uma epidemia de crack? Ou, na verdade, ocorre uma epidemia de privação social? O crack é uma droga fortemente ligada à pobreza. O consumo pode revelar um agravamento do quadro social.
ANÁLISE: Luís Fernando Tófoli é psiquiatra, professor da Unicamp - O Estado de S.Paulo
O SOM DO RADIO PELA INTERNAT ESTÀ BAIXO E FALHANDO.
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