Qualificar a intervenção do cidadão na política nacional é um dos mais eficazes instrumentos da verdadeira independência! Fiz esse texto hoje, sem qualquer ilação com o dia 07 de setembro. Todavia, após publicá-lo no facebook, percebi que pode ser uma boa reflexão para esse dia.
A tragédia da política, que, aliás, salvo honrosas exceções de alguns sistemas, não parece ser só a nossa. Campanhas milionárias vão, cada vez, elitizando a política, abastecendo os escândalos e afastando quem ou não se dispõe a entrar nesse vil mercado - o do voto - ou não tem dinheiro nem financiador para entrar na disputa.
Claro, não podemos generalizar. Porém, é pura demagogia, cretinice ou hipocrisia negar essa grave defeituação do nosso processo eleitoral.
Declaração do hoje secretário Eduardo Diogo expressa muito bem esse mercado que caracteriza a vida política brasileira. Ainda ontem, conversando com uma amiga que, assim como eu, nasceu com a política em casa (aos três anos ajudava o pai a confeccionar as "famosas" forminhas para o voto do analfabeto), ela me contava a história que partilho nesta post. Aproveitei e contei situações que ocorreram comigo, com minha mãe Maria Zélia Cavalcante Ramalho e com meu filho Deodato José Ramalho Neto (que andou se entusiasmando para seguir meu passos entrando para a luta política. Acho que o episódio o fez repensar!).
Aqui no Ceará há deputado(s) que não pisam no Estado nem mesmo na época das campanhas. O "negócio" é mais do que escancarado.
O desanimador é que mesmo na efervescência das manifestações de ruas ninguém toca no assunto. Toda a desgraceira é apresentada como fruto de péssimos políticos. Demagogicamente ninguém fala da contaminação do processo eleitoral, com a apresentação do ato de COMPRAR dissociado do ato de VENDER. É como se todos tivéssemos medo de tocar o dedo na ferida, que significa dizer que, na mercância do voto, a operação envolve não apenas quem compra, mas também quem vende (e é ilusão achar que quem vende são apenas pessoas humildes. É não. A tragédia vai de A a Z).
Já advertindo que esse tipo de situação ocorre em qualquer recanto do Brasil. No interior e nas capitais, VAMOS LÁ (nenhum dos episódios é força de expressão. Ocorreram mesmo):
Declaração do secretário - Coluna Vertical - O POVO 07.09.2013:
"PREÇO DO VOTO
Bem que o secretário Eduardo Diogo (Planejamento), presidente do PSD de Fortaleza, sonhou com mandato em 2014. Mas, segundo amigos próximos, desistiu logo ao saber, principalmente, do preço da campanha."
Episódio 1 (comigo - 1988 - candidato a prefeito em Boa Viagem):
1. Na mais do que romântica campanha de 1988, do voto vinculado (Mauro governador; Dorian Sampaio senador; Moisés Pimentel deputado federal; Aroldo Mota - meu primo - deputado estadual e eu candidato a prefeito, dispúnhamos de um único veículo. Uma velha C-10 branca, que só funcionava aos empurrões. Ganhou logo o apelido, colocado, salvo engano, pelo Jacob Carneiro, então um membro influente da estrutura de poder do José Vieira Filho (Mazinho), de Branca de Neve. O fato: estávamos aguardando o sol esfriar um pouco para sair para uma reunião de campanha (naquele pleito a liseira jamais permitiu fazer um comício) em comunidade distante da sede (tínhamos que sair com horas de antecedência, por razões óbvias: a Branca de Neve sempre nos deixava na mão...). Chegam duas senhoras nos pedindo para levá-las a uma outra comunidade, localizada em sentido oposto. Eu próprio expliquei a nossa dificuldade, estávamos saindo em outra direção e só tínhamos a Branca de Neve etc etc. Elas saem, sem disfarçar a chateação, e uma verbera (literalmente): "DEPOIS ESSAS PRAGAS AINDA QUEREM QUE A GENTE VOTE NELES..."
Episódio 2 - (com minha mãe - 1996 - eu candidato a prefeito em Boa Viagem):
Minha mãe, sempre uma guerreira muito solidária, desde quando, aos dezessete (17) anos, casou com meu saudoso pai Deodato José Ramalho (que era apaixonado por política e dedicou toda a sua vida aos seus conterrâneos, vindo a falecer em 1978 aos 47 anos de idade), visitava os eleitores em suas casas. Muito querida, com uma legião de compadres e comadres, fazia a peregrinação na busca de voto para o teimoso filho. Eis que chega em uma casa e a eleitora, isso depois de fazer festa com a presença da pessoa querida, benquista na sociedade etc etc... Começa a pedir algo como um "agrado" para votar. Diante de várias negativas, de discursos da minha mãe dizendo que quem compra vota não presta (lembrando Dom Aloísio "quem compra voto ou roubou ou vai roubar"), a eleitora, fixando o olhar nas duas alianças que demonstrava a viuvez da minha amada mãe, lançou o último apelo: "POIS DONA MARIA JÁ QUE A SENHORA TEM DUAS ALIANÇAS, ME DÊ UMA DESSAS...";
Episódio 3 - (com meu filho Deodato J. Ramalho Neto - eleição de 2010):
Mesmo não sendo candidato, desde que eu me entendo como gente, participo e acabo levando os que me são próximos a participar das campanhas dos candidatos do meu Partido. Em 2010 não foi diferente. Como não tive muito tempo de ir a Boa Viagem pedi ao meu filho para fazer algumas visitas para pedir voto para os nossos então candidatos Ilário e Rachel Marques. Sempre recebido festivamente em várias das casas visitadas, com expressão de carinho e, em muitos casos, de agradecimento por algo que eu já havia feito por ela ou alguém dela etc etc. Com alegria, e tenho certeza que era sincera, diziam "AH, GOSTO MUITO DO DEODATINHO, SEU PAI MEU FILHO JÁ ME AJUDOU MUITO...". Contudo, todavia, com honrosas exceções, na hora que se falava de voto, vinha a terrível proposta de negociação "tenho cinco votos em casa, eu tô vendendo, mas tô precisando de R$ 250,00...".
Episódio 4 (da minha amiga - eleição de 2012 em Fortaleza):
Candidato encontra algumas eleitoras e uma pede R$ 50,00 com a promessa de "voto garantido". Passados alguns minutos, eis que a eleitora retorna para devolver os R$ 50,00, o que motivou o estranhamento do candidato pelo gesto. Já estava pensando em algo positivo, em arrependimento pela venda do voto por parte da eleitora, quando ela explica: "estou devolvendo porque encontrei ali outro candidato que me deu R$ 150,00). No senso comum, lamentavelmente, o que é destacado como honestidade é a atitude de devolver o valor pelo qual havia vendido o voto anteriormente...
É trágico ou não é?
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A Traição do Fiscal
Eu, mesmo na época de estagiário e agora como advogado, sempre tive uma certa antipatia por promotores de justiça agora definitivamente nutro um profundo nojo e asco por estes que deveriam ser os "fiscais da lei"mas aparentemente para eles o único grupo que deve ser fiscalizado é povo e agora mais recentemente os manifestantes.
O MP/RJ não teve vergonha de arquivar todas as investigações contra o Cabral tanto nos episódios dos lenços na cabeça, como a do uso do jatinho de um empresário que possuía contratos milhonarios com o Estado do Rio de Janeiro, assim como nunca investiga a serio nada mais nada menos que 10 mil mortes causadas pelo ela PMERJ e na qual é apenas lavrado um "autos de resistência" mas nada é investigado saber se o Policial agiu de maneira legitima ou não, desdes 10 Mil menos de 10% chegaram a virar inquéritos e as pessoas mortas são quase sempre é jovem, negro, do sexo masculino, de baixa escolaridade e mo...
Segundo dados recentes, os proprietários de mais de 40 mil imóveis em Santos recolhem todos os anos o laudêmio, taxa de foro e ocupação, que representa algo em torno de 5% do valor de suas propriedades. São casas e edifícios localizados em terrenos de marinha que estão sujeitos ao imposto criado pelo rei D. João VI, em seu primeiro ano no Rio de Janeiro, quando transferiu a corte para o Brasil, temendo que o imperador Napoleão cumprisse a ameaça de invadir Portugal, aliado histórico da Inglaterra, seu maior inimigo. Um imposto que atravessa os séculos e tem como beneficiados a União, a Igreja Católica e os herdeiros da monarquia, cujo endereço oficial é um palácio em Petrópolis, cidade serrana do Rio de Janeiro.
São considerados terrenos de marinha os localizados na orla do país, desde que estejam a menos de 33 metros da maré mais alta, em relação à preamar, isto é, do ponto médio anual das marés. Um imposto que também penaliza os proprietários de imóveis localizados próximos a rios e pântanos, que ergueram suas casas em áreas doadas pelo rei aos que as ocupassem para consolidar a colonização, chamados foreiros. Uma ocupação que nem sempre existiu, caso de bairros da Zona Noroeste, uma das regiões mais carentes de Santos. Muitos possuem a posse de casas erguidas em áreas de foreiros, mas não são donos da propriedade, apesar de muitas – e sem êxito – ações políticas para extinguir a cobrança do laudêmio na região.
Informações que obtive na manhã de hoje junto ao SPU (Serviço do Patrimônio da União), órgão que administra a cobrança desse imposto, a União cobra de 542 mil imóveis, a maioria no litoral do Sudeste e Sul, o que representa 30% dessas propriedades. A Igreja Católica recebe o imposto de 55,9% de todos os imóveis catalogados erguidos em terrenos de marinha e os herdeiros da monarquia ficam com 9%. Mas quem pensa que a União está disposta a extinguir a cobrança do laudêmio, está muito enganado. Esse imposto não tem cabimento na República e, muito menos em um governo democrático, representa apenas para a União uma arrecadação anual de algo em torno de 8,6 bilhão de reais. Não é pouco. Muito pelo contrário.
Em Fortaleza manifestante fica gravimente ferido por estilhado de bomba atirada pela policia e ainda a policia negou ajuda-lo imagina se não fossem agentes de "segurança publica"
7 de setembro Fortaleza
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ScEMLWf8U1U
Na Desembargador Moreira, próximo a Santos Dumont por volta de 18:30 policias atiraram bombas, balas e gás, sem nenhum confronto ou motivo inicial (impedir a manifestação até a assembleia).
Rapaz foi atingido na virilha por estilhaços da bomba. Policia se negou a atender, foi levado ao IJF em táxi parado por próprios manifestantes. Perdeu muito sangue e foi levado inconsciente (confirmado).
Se alguém tiver noticias dele, por favor avise.
Bombas de gás são jogadas dentro da Sociedade Viva Cazuza, ONG que atende crianças soropositivas
Extra
Duas bombas de gás lacrimogênio foram jogadas pela Polícia Militar dentro da ONG Sociedade Viva Cazuza, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, onde ficam cerca de 25 crianças soropositivas entre 1 e 15 anos. No momento do incidente, elas já haviam sido colocadas para dentro da casa por causa do barulho. Mas três funcionárias inalaram fumaça.
— Tossi muito. Fiquei com os olhos ardendo. Não foi a primeira vez que isso aconteceu — disse uma funcionária do local, que não quis se identificar.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/bombas-de-gas-sao-jogadas-dentro-da-sociedade-viva-cazuza-ong-que-atende-criancas-soropositivas-9873309#ixzz2eLCfUusY
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Duas pastilhas foram jogadas pela janela por uma funcionária e recolhidas pelo tenente-coronel Mauro Andrade, comandante do GPPM (Grupamento de Policiamento de Proximidade em Multidões). Os artefatos e um vídeo feito por manifestantes do incidente foram entregues para observadores do Ministério Público, que acompanhavam a manifestação.
— Vamos identificar de onde veio. Posso garantir que não foi nenhum policial do meu grupamento — afirmou o comandante do GPPM.
O incidente ocorreu minutos após uma confusão que causou correria na Rua das Laranjeiras, iniciada por uma “falha de comunicação”, segundo o tenente-coronel Mauro Andrade.
— Não entendi nada. Liberamos os manifestantes, mas outros policiais que estavam mais adiante não sabiam que tínhamos permitido a passagem deles. Pode ter sido falha de comunicação — disse o oficial.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/bombas-de-gas-sao-jogadas-dentro-da-sociedade-viva-cazuza-ong-que-atende-criancas-soropositivas-9873309#ixzz2eLCqZTAK
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Não houve registro de feridos, diz PM
Em nota, a PM respondeu que não houve registro de pessoas feridas na ONG Sociedade Viva Cazuza. “Não é é possível afirmar se houve algum disparo na direção do prédio ou se as cápsulas vazias foram arremessadas para lá”.
A corporação disse, ainda, que imagens mostrando a atuação policial devem ser encaminhadas à Corregedoria da Polícia Militar. “Já são 11 os policiais que respondem a procedimentos por excessos cometidos. Imagens de manifestantes atirando pedras, morteiros, sinalizadores e garrafas também são registradas pela PM e encaminhadas à Polícia Civil”, escreveu a PM, na nota.
A PM também respondeu o que motivou a reação de policiais militares, mesmo após a liberação da via, como informou o tenente-coronel Mauro Andrade. Segundo a corporação, houve a detenção de um mascarado embaixo do viaduto, em Laranjeiras. “Manifestantes que estavam em cima do viaduto começaram a atirar pedras e bombas caseiras na direção dos policiais. Para conter a ação do grupo, policiais do Batalhão de Choque lançaram bombas de gás lacrimogêneo para interromper o arremesso de pedras”, respondeu a PM.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/bombas-de-gas-sao-jogadas-dentro-da-sociedade-viva-cazuza-ong-que-atende-criancas-soropositivas-9873309#ixzz2eLD7YSlY
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Discurso do filme O Grande Ditador (1940)
Por Charles Chaplin
"Desculpem-me, mas eu não quero ser um Imperador, esse não é o meu objectivo. Eu não pretendo governar ou conquistar ninguém. Gostaria de ajudar a todos, se possível, judeus, gentios, negros, brancos. Todos nós queremos ajudar-nos uns aos outros, os seres humanos são assim. Todos nós queremos viver pela felicidade dos outros, não pela miséria alheia. Não queremos odiar e desprezar o outro. Neste mundo há espaço para todos e a terra é rica e pode prover para todos.
O nosso modo de vida pode ser livre e belo. Mas nós estamos perdidos no caminho.
A ganância envenenou a alma dos homens, e barricou o mundo com ódio; ela colocou-nos no caminho da miséria e do derramamento de sangue.
Nós desenvolvemos a velocidade, mas sentimo-nos enclausurados:
As máquinas que produzem abundância têm-nos deixado na penúria.
O aumento dos nossos conhecimentos tornou-nos cépticos; a nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco:
Mais do que máquinas, precisamos de humanidade;
Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
O avião e o rádio aproximaram-nos. A própria natureza destas invenções clama pela bondade do homem, um apelo à fraternidade universal, à união de todos nós. Mesmo agora a minha voz chega a milhões em todo o mundo, milhões de desesperados, homens, mulheres, crianças, vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Para aqueles que me podem ouvir eu digo: "Não se desesperem".
A desgraça que está agora sobre nós não é senão a passagem da ganância, da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano: o ódio dos homens passará e os ditadores morrem e o poder que tiraram ao povo, irá retornar ao povo e enquanto os homens morrem [agora] a liberdade nunca perecerá…
Soldados: não se entreguem aos brutos, homens que vos desprezam e vos escravizam, que arregimentam as vossas vidas, vos dizem o que fazer, o que pensar e o que sentir, que vos corroem, digerem, tratam como gado, como carne para canhão.
Não se entreguem a esses homens artificiais, homens-máquina, com mentes e corações mecanizados. Vocês não são máquinas. Vocês não são gado. Vocês são Homens. Vocês têm o amor da humanidade nos vossos corações. Vocês não odeiam, apenas odeia quem não é amado. Apenas os não amados e não naturais. Soldados: não lutem pela escravidão, lutem pela liberdade.
No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito:
"O reino de Deus está dentro do homem"
Não um homem, nem um grupo de homens, mas em todos os homens; em você, o povo.
Vós, o povo tem o poder, o poder de criar máquinas, o poder de criar felicidade. Vós, o povo tem o poder de tornar a vida livre e bela, para fazer desta vida uma aventura maravilhosa. Então, em nome da democracia, vamos usar esse poder, vamos todos unir-nos. Lutemos por um mundo novo, um mundo bom que vai dar aos homens a oportunidade de trabalhar, que lhe dará o futuro, longevidade e segurança. É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder, mas eles mentem. Eles não cumprem as suas promessas, eles nunca o farão. Os ditadores libertam-se, porém escravizam o povo. Agora vamos lutar para cumprir essa promessa. Lutemos agora para libertar o mundo, para acabar com as barreiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à intolerância. Lutemos por um mundo de razão, um mundo onde a ciência e o progresso conduzam à felicidade de todos os homens.
Soldados! Em nome da democracia, vamos todos unir-nos!
Olha para cima! Olha para cima! As nuvens estão a dissipar-se, o sol está a romper. Estamos a sair das trevas para a luz. Estamos a entrar num novo mundo. Um novo tipo de mundo onde os homens vão subir acima do seu ódio e da sua brutalidade.
A alma do homem ganhou asas e, finalmente, ele está a começar a voar. Ele está a voar para o arco-íris, para a luz da esperança, para o futuro, esse futuro glorioso que te pertence, que me pertence, que pertence a todos nós.
Olha para cima!
Olha para cima!"
"É CADA VEZ MAIS DIFÍCIL VENDER A ALMA AO DIABO,
POR EXCESSO DE OFERTA."
Drummond
Na porta do Consulado Geral da Rússia, manifestante vestido de 'Ditador Gay' ressalta que a homofobia institucional na Rússia não é um problema distante do Brasil. Ato no Rio ocorre em solidariedade à população LGBT afetada pela criminalização da 'propaganda gay' na Rússia.
Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra um policial militar, que se identifica como capitão Bruno, do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal, agredindo arbitrariamente, e sem motivação aparente, manifestantes que tentavam levar uma bandeira ao Congresso Nacional durante os protestos no 7 de Setembro, no sábado, em Brasília. Questionado sobre o motivo de ter lançado gás de pimenta contra um grupo de pessoas, o PM afirmou apenas: “porque eu quis”.
O vídeo, com diversos cortes, mostra os manifestantes sendo impedidos pela PM de levar uma bandeira, em protesto, para o Congresso. Um policial delimita um espaço e afirma aos demais PMs que caso os manifestantes ultrapassem essa linha o gás de pimenta poderá ser utilizado.
Após um corte na sequência da filmagem, PMs aparecem lançando gás de pimenta. O manifestante que registra as imagens afirma ao policial, que se identifica como capitão Bruno, do Batalhão de Choque da Polícia Militar, que não ultrapassou a área e que mesmo assim foi vítima de violência.
Ao questionar o motivo da ação do PM, o policial não rebate a afirmativa de que os manifestantes não teriam ultrapassado o limite estabelecido e responde: “porque eu quis”. “Pode ir lá e denunciar, tá bom?”, ironiza.
Procurada pelo Terra, a PM do Distrito Federal afirmou que não se pronunciará sobre o vídeo neste domingo. Um posicionamento deve ser dado na segunda-feira, de acordo com a assessoria de imprensa da corporação.
Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.
A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.
A grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Brasília.
A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.
Dia da Independência é marcado por protestos pelo Brasil
Vaticano diz que seguir o Papa no Twitter pode reduzir tempo de purgatório após a morte.
O Vaticano arranjou uma forma inusitada de conquistar seguidores no Twitter: anunciando que um “follow” no perfil do Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude no Brasil em 22 de julho pode reduzir a pena dos fiéis no purgatório.
A Igreja afirmou que a notícia vem para tranquilizar os católicos que não puderem comparecer ao evento pessoalmente. Essa será a primeira visita oficial do pontífice à América Latina desde que se tornou Papa, em março deste ano.
Fica a dica para quem quiser passar menos tempo pagando pecados após a morte, OK?
fonte:http://mundoestranho.abril.com.br/blogs/contando-ninguem-acredita/vaticano-diz-que-seguir-o-papa-no-twitter-pode-reduzir-tempo-de-purgatorio-apos-a-morte/
Menina de 8 morre em lua de mel com seu marido de 40
Criança foi vendida pelo padrasto por cerca de R$ 6 mil a um saudita. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos internos no útero
Uma criança de oito anos morreu no último sábado (07/09) no Iêmen após a lua de mel com o marido de 40 anos, informaram nesta segunda-feira (09/09) as agências dpa e AFP. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos internos no útero.
A criança, chamada Rawan, foi vendida pelo padrasto para um saudita por cerca de R$ 6 mil, segundo o jornal alemão Der Tagesspiegel. A morte aconteceu na área tribal de Hardh, na fronteira com a Arábia Saudita.
Ativistas de direitos humanos pressionam para que o saudita e a família da menina sejam responsabilizados pela morte.
“Após este caso horrível, repetimos nossa exigência para uma lei que restrinja o casamento para maiores de 18 anos”, afirmou um membro do Centro Iemenita de Direitos Humanos para a dpa.
Em 2010, outra garota de 13 anos já havia morrido com sangramentos internos cinco dias após o casamento (forçado), de acordo com outra organização de direitos humanos que atua na região.
Há quatro anos, uma lei tentou colocar a idade mínima de 17 anos para o casamento. No entanto, ela foi rejeitada por parlamentares conservadores, que a classificaram de “não islâmica”.
Loucura? insanidade? cultura?tradição ? o que você pensa sobre isso?
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/09/menina-8-anos-morre-lua-mel-marido-40.html
Subsecretário do governo Wagner atira para impedir invasão do MST em Salvador
Um funcionário do primeiro escalão da gestão Jaques Wagner (PT-BA) usou arma de fogo na manhã desta terça-feira (10) para dispersar militantes sem-terra que protestavam em um prédio do governo, em Salvador.
Delegado de carreira, o subsecretário de Segurança Pública, Ari de Pereira Oliveira, fez o disparo durante tentativa de invasão do prédio da secretaria por integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Ninguém ficou ferido --o tiro atingiu uma vidraça.
Oliveira é subsecretário da pasta desde o início do governo Wagner, em 2007.
Os sem-terra cobravam agilidade nas investigações sobre o assassinato, em abril deste ano, de um dirigente do MST na zona rural de Iguaí, no sudoeste baiano.
Embora a Secretaria da Segurança tenha confirmado o disparo do subsecretário, as versões são diferentes. A pasta diz que o tiro ocorreu quando os sem-terra já haviam invadido o prédio, mas o MST afirma que os integrantes estavam em um saguão de acesso ao público em geral.
"Quando chegamos na entrada da secretaria, fomos recebidos pelo subsecretário com arma. Ele deu um disparo em direção aos manifestantes", disse Márcio Matos, da coordenação nacional do MST, que estava no ato.
Segundo a secretaria, cerca de 600 sem-terra invadiram o prédio "armados com foices, facões, machados, enxadas e paus".
"Eles já ocupavam o térreo e pretendiam subir as escadas para acessar outros pavimentos quando foram impedidos por um disparo de advertência. A ação fez os manifestantes recuarem e garantiu a integridade das instalações e dos servidores que já tinham chegado ao trabalho", disse a pasta, em nota.
De acordo com a secretaria, a invasão ocorreu sem que os sem-terra tivessem tentado agendar previamente uma audiência com o secretário para tratar do caso.
Ainda segundo o governo baiano, após os manifestantes ultrapassarem as catracas no térreo do prédio, policiais tentaram acalmá-los, mas o grupo insistiu em subir até os andares superiores. Neste momento, o subsecretário, que estava no primeiro andar, fez um disparo para tentar conter a invasão.
O disparo, segundo a pasta, foi a medida "mais rápida e mais adequada ao momento", pois era horário da troca de guarda e não havia muitos seguranças no local.
À tarde, representantes do MST conseguiram se reunir com o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, e receberam a promessa de agilidade na investigação sobre o assassinato do dirigente do grupo.
Desde segunda-feira (9), cerca de mil sem-terra ocupam a sede do Incra em Salvador, em reivindicação pela reforma agrária no Estado.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/09/1339838-subsecretario-do-governo-wagner-atira-para-impedir-invasao-do-mst-em-salvador.shtml
As Cruzadas
As cruzadas foram tropas ocidentais enviadas à Palestina para recuperarem a liberdade de acesso dos cristãos à Jerusalém. A guerra pela Terra Santa, que durou do século XI ao XIV, foi iniciada logo após o domínio dos turcos seljúcidas sobre esta região considerada sagrada para os cristãos. Após domínio da região, os turcos passaram impedir ferozmente a peregrinação dos europeus, através da captura e do assassinato de muitos peregrinos que visitavam o local unicamente pela fé.
Em 1095, Urbano II, em oposição a este impedimento, convocou um grande número de fiéis para lutarem pela causa. Muitos camponeses foram a combate pela promessa de que receberiam reconhecimento espiritual e recompensas da Igreja; contudo, esta primeira batalha fracassou e muitos perderam suas vidas em combate.
Após a Primeira Cruzada, foi criada a Ordem dos Cavaleiros Templários que tiveram importante participação militar nos combates das seguintes Cruzadas.
Após a derrota na 1ª Cruzada, outro exército ocidental, comandado pelos franceses, invadiu o oriente para lutar pela mesma causa. Seus soldados usavam, como emblema, o sinal da cruz costurado sobre seus uniformes de batalha. Sob liderança de Godofredo de Bulhão, estes guerreiros massacraram os turcos durante o combate e tomaram Jerusalém, permitindo novamente livre para acesso aos peregrinos.
Outros confrontos deste tipo ocorreram, porém, somente a sexta edição (1228-1229) ocorreu de forma pacífica. As demais serviram somente para prejudicar o relacionamento religioso entre ocidente e oriente. A relação dos dois continentes ficava cada vez mais desgastada devido à violência e a ambição desenfreada que havia tomado conta dos cruzados, e, sobre isso, o clero católico nada podia fazer para controlar a situação.
Embora não tenham sido bem sucedidas, a ponto de até crianças terem feito parte e morrido por este tipo de luta, estes combates atraíram grandes reis como Ricardo I, também chamado de Ricardo Coração de Leão, e Luís IX.
Relação de todas as Cruzadas Medievais:
- Cruzada Popular ou dos Mendigos (1096)
- Primeira Cruzada (1096 a 1099)
- Cruzada de 1101
- Segunda Cruzada (1147 a 1149)
- Terceira Cruzada (1189 a 1192)
- Quarta Cruzada (1202 a 1204)
- Cruzada Albigense (1209 a 1244)
- Cruzada das Crianças (1212)
- Quinta Cruzada (1217 a 1221)
- Sexta Cruzada (1228 a 1229)
- Sétima Cruzada (1248 a 1250)
- Cruzada dos Pastores (1251 a 1320)
- Oitava Cruzada (1270)
- Nona Cruzada (1271 a 1272)
- Cruzadas do Norte (1193 a 1316)
Postado por Adauana Campos
Fontes consultadas: Wikipedia/ Infoescola/ Brasilescola/ Historiamundo/ Aventurasdahistoria
Excomungado por defender gays e derrubar "tabus", Padre Beto lança livro hoje em Maceió
14:11 - 13/09/2013
Poucos meses após a notícia da excomunhão ganhar o noticiário nacional, o Padre Beto, como é mais conhecido Roberto Francisco Daniel, lança em Maceió nesta sexta-feira (13) seu último livro, “Verdades Proibidas – Ideias do padre que a igreja não conseguiu calar”. A noite de autógrafos acontece a partir das 18h na revistaria Porto Seguro, na Praça Centenário.
Expulso da Igreja Católica por expressar sua opinião sobre homossexualidade, infidelidade, aborto, entre outros temas considerados “tabus” na religião, Padre Beto diz se sentir injustiçado.
Em entrevista, o ex-sacerdote de 47 anos – que tenta reverter o processo de excomunhão na Justiça – fala sobre a polêmica “cura gay”, defende o sexo antes do casamento e se coloca a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo: “Onde existe amor, consentimento, respeito mútuo entre duas (ou mais pessoas) adultas, Deus estará abençoando esta união”, diz o também professor e radialista.
1. Por que o senhor decidiu tornar públicas, por meio da internet, suas opiniões a respeitos de assuntos em que a Igreja Católica tem um posicionamento considerado retrógrado?
Não decidi tornar públicas minhas reflexões de uma hora para outra. Desde que retornei ao Brasil (2001) depois de dez anos de Alemanha, venho refletindo publicamente sobre comportamentos humanos e teologia, sobre como viver a palavra do Cristo nos dias atuais. Este é o meu papel como teólogo e como cristão. E como teólogo, tenho a obrigação de contribuir para o aprofundamento da vivência da fé crista tanto da igreja instituição como da igreja em geral.
2. O que o senhor pensa a respeitos dos ensinamentos religiosos que incitam preconceito contra homossexuais, por exemplo?
Eu posso falar da igreja católica, que aceita o homossexual, mas não a homossexualidade. Ora, isso é absurdo. Esta postura é homofóbica, pois se eu aceito o homossexual, mas não a sua sexualidade, estou condenando esta pessoa ao celibato, e praticamente transmitindo a ideia a ela de que sua sexualidade (o que não é uma opção) é um pecado, uma ofensa a Deus. Aqui a igreja está criando um ódio que a pessoa vai cultivando em si mesma, sem falar que ela está reforçando o preconceito dos heterossexuais em relação aos homossexuais.
3. Vivemos um momento onde há uma nova estrutura familiar. Em “Verdades Proibidas”, o senhor diz que hoje os relacionamentos são superficiais e interesseiros. Acredita que a instituição da família está se deteriorando?
Eu acredito que a família está se transformando. Espero que um dia possamos compreender que a família é um grupo de pessoas que possuem interesse pela vida uns dos outros, independente de sexo, raça, ou qualquer outra diferença. A sagrada família que temos nos evangelhos já nos coloca este modelo. Maria é uma mulher solteira e gravida, José é um homem que se casa com Maria para mantê-la viva, e acaba adotando Jesus. Jesus é filho adotivo de José e filho de uma mãe solteira. Este não é o padrão clássico de família. Mas o que faz desta família sagrada? O interesse pela vida do outro!
4. Já que falamos em modelos de famílias, o que o senhor pensa do casamento entre pessoas do mesmo sexo?
Onde existe amor, consentimento, respeito mútuo entre duas (ou mais pessoas) adultas, Deus estará abençoando esta união.
5. O senhor inicia o livro falando sobre hipocrisia. Acredita que Igreja Católica ou outras igrejas levam os fiéis a hipocrisia com seu “exemplo”?
Atualmente, sim. Acredito que atualmente a igreja católica, como também outras denominações, deixaram de ser reflexivas para se tornarem extremamente dogmáticas. O discurso hoje se reduz praticamente a uma fé intimista (eu e Deus) e a um moralismo acrítico. Com isso, as pessoas frequentam as igrejas mas não vivem a essência do ser cristão, que significa a comunhão, a partilha. Cada um busca, no fundo, o seu beneficio próprio e não o beneficio coletivo.
O Brasil comprova isso, somos uma nação cristã, cheia de igrejas e de louvor a Deus, mas ao mesmo tempo a saúde pública, educação publica, salário do trabalhador, etc., são desumanos. O Brasil acredita em Deus, mas não vive o cristianismo. Da mesma forma, no que diz respeito às regras morais.
As igrejas, com o atraso de sua moral sexual, levam as pessoas a viverem de uma forma contraria ao desejo das igrejas. As pessoas mais esclarecidas nos dias atuais não casam mais virgens (o que está certo), fazem uso de camisinha ou métodos anticoncepcionais, vivem sua sexualidade não somente para a reprodução, mas principalmente para o prazer. Estas pessoas continuam a frequentar a igreja, mas não comentam sobre sua vida íntima, fingem como se vivessem de acordo com as regras estabelecidas. Com isso, a igreja fica com um discurso retrógrado e não desenvolve uma educação sexual sadia, o que seria de grande ajuda principalmente para as pessoas de baixa renda.
6. Qual a contribuição da Igreja Católica no que o senhor classificou como “apatia política” e como implica na sua afirmação de que “refletimos pouco”? Concorda que a igreja acaba “cegando” as pessoas na reflexão de questões importantes?
Sim. A igreja infantiliza as pessoas ao estabelecer respostas prontas e regras sem a opção de reflexão. A igreja deveria, como faz o Cristo nos evangelhos, levar as pessoas a pensar teologicamente. Mas infelizmente o que a igreja parece desejar hoje em dia é um grupo de fieis cegos, o que contribui muito para a apatia política. Isso é uma grande contradição, pois não pode haver cristianismo sem reflexão critica. Como não existe cristianismo sem engajamento pela política do bem comum.
7. O senhor considera benéfica a participação de líderes religiosos na vida política brasileira?
Não. O Estado tem que ser laico. Infelizmente os religiosos querem introduzir suas crenças religiosas no ordenamento jurídico, o que o Estado não deveria realizar. Os religiosos seriam mais religiosos se contribuíssem para uma distribuição de renda melhor, para uma educação decente, para um aumento do salário, etc., ao invés de tentar criar leis que reflitam suas crenças morais, como no caso do projeto sobre a cura gay.
8. No livro, o senhor fala sobre o sexo e a noção de pecado. Em que tipo de condutas sexuais, nas quais a igreja vê pecado, o senhor vê naturalidade?
Nada na sexualidade pode ser pecado se for feito com livre consentimento do outro ou de si mesmo.
9. Sobre a excomunhão, relembramos sua declaração de que o senhor foi excomungado, mas os pedófilos não. Sente-se injustiçado?
Claro que me sinto injustiçado, pois pedófilos cometem crimes, eu procuro refletir para viver melhor o amor de Deus neste mundo.
10. Que conselhos o senhor daria a pessoas que estão buscando alcançar conforto espiritual, mas não sabem muito bem como fazer isso dentro ou fora de determinada religião?
Simplesmente digo que leiam os evangelhos. A mensagem do Cristo é simples e profunda: amar o próximo como gostaríamos de ser amados. Portanto, não se fechem ao conhecimento da ciência e somem a isso a mensagem de Cristo. Se todos fizessem isso, o Brasil, por exemplo, seria um paraíso.
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