PSDB, PSOL E DEM, VÃO AO STF PARA IMPEDIR BOLSAS NO ENSINO TÉCNICO AOS MAIS POBRES.
sexta-feira, 23 de março de 2012
O Senado aprovou na quinta-feira verba extra de R$ 460 milhões neste ano
para conceder bolsas de estudo a estudantes e trabalhadores no Pronatec
(Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego).Tem direito à
bolsa trabalhadores beneficiários da Bolsa Família, para fazerem cursos
profissionalizantes com carga horária mínima de 160 horas, visando
conseguir empregos melhores.
Também tem direito alunos de escola pública do ensino médio, para
frequentar ao mesmo tempo o curso profissionalizante, quando não é
oferecido em sua escola.
Foram contra a Medida Provisória que garante as verbas, os senadores do PSDB,
do DEM e, pasmem, Randolfe Rodrigues do PSOL/AP, repetindo a aliança neoliberal com os demotucanos para retirar R$ 160 bilhões do SUS e engordar o lucro dos empresários com o fim da CPMF.
do DEM e, pasmem, Randolfe Rodrigues do PSOL/AP, repetindo a aliança neoliberal com os demotucanos para retirar R$ 160 bilhões do SUS e engordar o lucro dos empresários com o fim da CPMF.
A nova aliança neoliberal do PSOL-DEM-PSDB alegou que a Medida
Provisória seria inconstitucional, pois não atenderia aos critérios de
urgência, como se quem é beneficiário do bolsa família em busca de um
emprego melhor pudesse se dar ao luxo de ficar esperando por esta
discussão inócua das Vossas Excelências demotucanas e psolistas.
Derrotados no voto na quinta-feira, o senador Álvaro Dias (PSDB/PR)
anunciou que recorrerá ao tapetão do STF (Supremo Tribunal Federal) para
impedir que os trabalhadores e alunos mais pobres tenham estas bolsas
já neste ano. Nesta sexta-feira disse:
“Já está pronta a Adin [Ação Direta de Inconstitucionalidade]. Só falta a
assinatura do partido, que será feita na semana que vem pelo Sérgio
Guerra (PSDB) e pelo Agripino Maia (DEM)”.
Álvaro Dias demonstra que o discurso de campanha tucano de José Serra em 2010 era falso.
Na campanha de 2010, o candidato tucano à presidente José Serra chegou a
prometer fazer um programa semelhante ao PRONATEC. Álvaro Dias chegou a
ser candidato a vice de Serra por 24 horas, quando foi substituído por
um nome do DEM.
A postura atual de Álvaro Dias, como líder do partido no Senado, e de
Sérgio Guerra, como presidente do partido, demonstra que tucanos com
mandato estão fazendo o oposto do que prometeram na campanha eleitoral.
DEMos já entraram com ação semelhante contra o PROUNI e perderam
O DEMos é reincidente em entrar na justiça contra bolsas de estudos para
os mais pobres. Em ação semelhante também ingressou no STF contra o
PROUNI, com alegação de inconstitucionalidade. Para felicidade geral da
Nação, perderam. (Com informações da Ag. Senado)
FONTE: http://palavrastodaspalavras.wordpress.com/
6 comentários:
A VEJA(http://veja.abril.com.br/infograficos/rede-escandalos/perfil/carlinhos-cachoeira.shtml?scrollto=conteudo-rede) reporta o belo currículo no ministro petralha Cachoeira:””O caso Waldomiro foi investigado em CPI da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, que degenerou em novo escândalo. Cachoeira foi alvo de novo achaque, desta vez do deputado peemedebista André Luiz, que tentou arrancar 4 milhões de reais do bicheiro com a promessa de livrá-lo da CPI. “São quarenta deputados a 100 cada um. Dá 4 milhões”, explicou André Luiz, em nome de parlamentares da Alerj, ao publicitário Alexandre Chaves, sócio de Carlos Cachoeira. André Luiz foi expulso do PMDB e cassado. Em 29 de fevereiro de 2012, Cachoeira foi preso em sua casa em Goiânia em uma operação da Polícia Federal, que o apontou chefe de uma quadrilha que explora máquinas de caça-níqueis em Goiás. No dia seguinte, foi condenado pela Justiça do Rio por corrupção e fraude contra a lei de licitações, junto com Waldomiro Diniz. Cachoeira recebeu pena de 8 anos de reclusão, 2 anos e 6 meses de detenção, 160 dias-multa (sendo que o valor de cada dia-multa é o de um salário mínimo) e multa de R$ 85 mil.””
O que o comentário desse anônimo aí das 17:11 tem a ver com o que foi escrito nesse post ? Esse pessoal está mais perdido que cego em tiroteio, mencionando "Veja" a torto e direito como se aquilo valesse alguma coisa. "Veja" não vale nem o papel para forrar gaiola de passarinho.
Toda vez que um papa ou um cardeal vem a público para condenar o aborto, fica a impressão de que a Igreja sempre foi contra. Só que não é bem assim. Já houve um tempo em que a interrupção da gravidez até foi tolerada pelas lideranças católicas. Na verdade, o que ocorre é que os teólogos cristãos nunca foram capazes de chegar a um consenso sobre o tema.
Segundo o escritor e religioso dominicano Frei Betto, a oscilação da Igreja entre condenar o aborto e admiti-lo em certas fases da gravidez é histórica. Por trás disso, sempre esteve a discussão sobre qual é o momento em que o feto pode ser considerado ser humano. "No século 4, Santo Agostinho defendia que só a partir de 40 dias após a fecundação se poderia falar em pessoa", diz o religioso. "Quase 1 000 anos depois, no século 13, São Tomás de Aquino reafirmou não reconhecer como humano o embrião que não completou 40 dias, quando lhe seria infundida a alma racional". Essa posição, de acordo com Frei Betto, virou doutrina oficial da Igreja a partir do Concílio de Trento (século 16). Mas foi contestada por teólogos que, baseados na autoridade de Tertuliano (século 3) e de Santo Alberto Magno (século 13), defendiam a hominização imediata - ou seja, o ser humano existe desde o momento da fecundação. Prevaleceu essa tese, que acabou incorporada pela encíclica Apostolicae Sedis (1869), na qual o papa Pio 9º condena toda e qualquer interrupção voluntária da gravidez.
Para a holandesa Rebecca Grompers, da organização pró-legalização do aborto Women on Waves (Mulheres sobre Ondas), essa foi uma decisão política. Em meio aos conflitos pela unificação da Itália, Pio 9º precisou da proteção das tropas de Napoleão 3º. "O imperador tinha problemas com a baixa natalidade, que prejudicava seus planos de industrialização. Então, conseguiu que o papa declarasse que a alma humana era incorporada na concepção. Em troca, a França o ajudou a retomar sua posição no Vaticano", diz Grompers. No livro Life as It Is ("A Vida como Ela É", inédito no Brasil), o biólogo americano William F. Loomis confirma o "toma lá, dá cá": "Pio 9º declarou que a vida começa na concepção só para ser protegido".
POR DRAUZIO VARELLA*
Intolerância religiosa
O fervor religioso é uma arma assustadora, disposta a disparar contra os que pensam de modo diverso
SOU ATEU e mereço o mesmo respeito que tenho pelos religiosos.
A humanidade inteira segue uma religião ou crê em algum ser ou fenômeno transcendental que dê sentido à existência. Os que não sentem necessidade de teorias para explicar a que viemos e para onde iremos são tão poucos que parecem extraterrestres.
Dono de um cérebro com capacidade de processamento de dados incomparável na escala animal, ao que tudo indica só o homem faz conjecturas sobre o destino depois da morte. A possibilidade de que a última batida do coração decrete o fim do espetáculo é aterradora. Do medo e do inconformismo gerado por ela, nasce a tendência a acreditar que somos eternos, caso único entre os seres vivos.
Todos os povos que deixaram registros manifestaram a crença de que sobreviveriam à decomposição de seus corpos. Para atender esse desejo, o imaginário humano criou uma infinidade de deuses e paraísos celestiais. Jamais faltaram, entretanto, mulheres e homens avessos a interferências mágicas em assuntos terrenos. Perseguidos e assassinados no passado, para eles a vida eterna não faz sentido.
Não se trata de opção ideológica: o ateu não acredita simplesmente porque não consegue. O mesmo mecanismo intelectual que leva alguém a crer leva outro a desacreditar.
Os religiosos que têm dificuldade para entender como alguém pode discordar de sua cosmovisão devem pensar que eles também são ateus quando confrontados com crenças alheias.
Que sentido tem para um protestante a reverência que o hindu faz diante da estátua de uma vaca dourada? Ou a oração do muçulmano voltado para Meca? Ou o espírita que afirma ser a reencarnação de Alexandre, o Grande? Para hindus, muçulmanos e espíritas esse cristão não seria ateu?
Na realidade, a religião do próximo não passa de um amontoado de falsidades e superstições. Não é o que pensa o evangélico na encruzilhada quando vê as velas e o galo preto? Ou o judeu quando encontra um católico ajoelhado aos pés da virgem imaculada que teria dado à luz ao filho do Senhor? Ou o politeísta ao ouvir que não há milhares, mas um único Deus?
Quantas tragédias foram desencadeadas pela intolerância dos que não admitem princípios religiosos diferentes dos seus? Quantos acusados de hereges ou infiéis perderam a vida?
O ateu desperta a ira dos fanáticos, porque aceitá-lo como ser pensante obriga-os a questionar suas próprias convicções. Não é outra a razão que os fez apropriar-se indevidamente das melhores qualidades humanas e atribuir as demais às tentações do Diabo. Generosidade, solidariedade, compaixão e amor ao próximo constituem reserva de mercado dos tementes a Deus, embora em nome Dele sejam cometidas as piores atrocidades.
Os pastores milagreiros da TV que tomam dinheiro dos pobres são tolerados porque o fazem em nome de Cristo. O menino que explode com a bomba no supermercado desperta admiração entre seus pares porque obedeceria aos desígnios do Profeta. Fossem ateus, seriam considerados mensageiros de Satanás.
Ajudamos um estranho caído na rua, damos gorjetas em restaurantes aos quais nunca voltaremos e fazemos doações para crianças desconhecidas, não para agradar a Deus, mas porque cooperação mútua e altruísmo recíproco fazem parte do repertório comportamental não apenas do homem, mas de gorilas, hienas, leoas, formigas e muitos outros, como demonstraram os etologistas.
O fervor religioso é uma arma assustadora, sempre disposta a disparar contra os que pensam de modo diverso. Em vez de unir, ele divide a sociedade -quando não semeia o ódio que leva às perseguições e aos massacres.
Para o crente, os ateus são desprezíveis, desprovidos de princípios morais, materialistas, incapazes de um gesto de compaixão, preconceito que explica por que tantos fingem crer no que julgam absurdo.
Fui educado para respeitar as crenças de todos, por mais bizarras que a mim pareçam. Se a religião ajuda uma pessoa a enfrentar suas contradições existenciais, seja bem-vinda, desde que não a torne intolerante, autoritária ou violenta.
Quanto aos religiosos, leitor, não os considero iluminados nem crédulos, superiores ou inferiores, os anos me ensinaram a julgar os homens por suas ações, não pelas convicções que apregoam.
*Publicado hoje na “Folha de S.Pauo” e excepcionalmente aqui reproduzido
Ei tem gente aqui em Boa Viagem que anda com adesivo no carro dizendo que é ficha limpa, só porque o nome não esta no TCM pois nunca foi gestor de nada.
mas saibam que não se inclui como ficha limpa para o povo os que se elegem a custa de compra de votos ou os que andam sem roupa pelos matos corredo....PEGA NÃO PEGA..PEGA NÃO PEGA...kkkkkk
ficha limpa é ?
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