Que belíssima lição de politização e de bravura democrática deu o povo venezuelano, em abril de 2002, enxotando os golpistas do palácio Mira Flores e recolocando o presidente democraticamente eleito de volta ao poder.
segunda-feira, 11 de março de 2013
QUEM MENTIU? QUEM RASGOU A CONSTITUIÇÃO? QUEM LEVOU À LONA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE IMPRENSA?
O documentário "The revolution will not be televised" (A revolução não será televisionada), filmado e dirigido pelos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O'Briain, apresenta os acontecimentos do golpe contra o governo do presidente Hugo Chávez, em abril de 2002, na Venezuela. Os dois cineastas estavam na Venezuela realizando, desde setembro de 2001, um documentário sobre o presidente Hugo Chavez e o governo bolivariano quando, surpreendidos pelos momentos de preparação e desencadeamento do golpe, puderam registrar, inclusive no interior do Palácio Miraflores, seus instantes decisivos, respondido e esmagado pela espetacular reação do povo.
Postado por
Deodato Ramalho
às
23:01
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7 comentários:
Igreja comprou apartamentos de luxo em prédio que abriga sauna gay.
Com apenas um dia para o início do conclave, em que será definido o nome que assumirá o posto de Bento 16 após sua renúncia, foi descoberto um investimento um tanto incomum da Igreja Católica. De acordo com o jornal britânico “The Independent”, a instituição religiosa gastou 23 milhões de euros em apartamentos de um prédio que abriga nada menos que a maior sauna gay da Europa.
O cardeal que mais deve suar devido à proximidade com o local é Ivan Dias, chefe da Congregação para Evangelização dos Povos, de 76 anos de idade. O religioso, que participará do conclave a partir de terça-feira (12) ao lado de seus colegas, mora no mesmo andar onde funciona a sauna.
A descoberta aparece em um momento delicado para a Igreja, que ainda se recupera de especulações a respeito da renúncia de Bento 16. Chegou a ser dito que a renúncia do teólogo alemão ocorreu devido à presença de cardeais homossexuais dentro do Vaticano. O prédio abriga pelo menos 18 apartamentos resididos por cardeais, responsáveis pela escolha do novo papa.
A imprensa local ainda apurou que o investimento no imóvel, realizado em 2008 pelo cardeal Tarcisio Bertone, foi feito graças a generosos benefícios fiscais recebidos pela Igreja Católica durante o governo de Silvio Berlusconi. A propriedade é reconhecida como parte da Cidade Santa.
Manifestantes exigindo um papel maior para as mulheres na Igreja Católica acenderam uma chama de fumaça rosa em uma colina do Vaticano na terça-feira, enquanto começava um conclave só com homens que irá escolher o próximo papa.
Em carta aberta aos presidentes e dirigentes das Igrejas Evangélicas do Brasil, mais de 100 líderes protestantes de todo o país afirmam que foi ilegítima a escolha do deputado pastor Marco Feliciano para dirigir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal.
Atenção, gente! Hoje a deputada Luiza Erundina (PSB) está apresentando a petição do Avaaz com 363.600 assinaturas contra a eleição de Marco Feliciano para presi...dente da CDHM da Câmara, na reunião da Frente Parlamentar de Defesa da Dignidade Humana e contra a Violação de Direitos. Esta reunião aconteceu no Plenário 16, anexo II da Câmara.
A onda de protestos que antecedeu a eleição do deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC/SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, deveria ter sido suficiente para que seu nome fosse imediatamente retirado do pleito.
Para o Cimi, a manutenção do nome e a eleição de Marco Feliciano não se justificam, mas se explicam pela determinação de se cumprir acordos pré-estabelecidos entre forças conservadoras e fundamentalistas, de diferentes matizes, presentes e fortalecidas no Congresso Nacional – ao contrário dos grupos que tradicionalmente buscam defesas e garantias de direitos e afirmação na Comissão de Direitos Humanos.
A aliança umbilical entre as bancadas evangélica e ruralista vem sendo observada há mais tempo e foi sacramentada com a eleição de Feliciano. A presença de deputados ruralistas na primeira seção convocada para a eleição do novo presidente da comissão, bem conhecidos dos povos indígenas e seus aliados por ocasião da aprovação da admissibilidade da PEC 215/00, em 2012, não deixa dúvidas de que eleição de Feliciano resulta de acordo entre estas duas bancadas.
Para o Cimi é evidente que um dos objetivos centrais de tal acordo é o de bloquear o acesso e a acolhida dos povos indígenas, quilombolas, dentre outros setores, e suas reivindicações na Câmara dos Deputados, a fim de facilitar o trabalho dos ruralistas em torno de suas prioridades para 2013, entre elas a aprovação da PEC 215/00, que transfere o poder de decisão sobre a demarcação de terras indígenas, titulação de terras quilombolas e criação de novas unidades de conservação ambiental do Executivo para o Legislativo, o arquivamento do PL 3571/08, que cria o Conselho Nacional de Política Indigenista, e a descaracterização do conceito de trabalho escravo no Brasil.
O Cimi entende que a chegada do PSC e de Feliciano à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e a eleição do Senador Blairo Maggi (PR/MT), ruralista aliado de Dilma e muitas vezes elogiado por Lula, para a presidência da Comissão de Meio Ambiente do Senado não é coincidência. Para os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais, camponeses, homossexuais, mulheres, negros, vítimas da ditadura militar, trabalhadores em situação análoga à escravidão, familiares de vítimas de grupos policiais de extermínio e defensores do meio ambiente as duas Comissões eram importantes trincheiras institucionais na defesa de seus direitos.
O rompimento da tradicional hegemonia das forças progressistas nestas Comissões revela o fortalecimento de forças conservadoras, fundamentalistas e, portanto, de direita, no tabuleiro social e político brasileiro. As eleições de Feliciano e Maggi refletem simbolicamente no Legislativo a aproximação entre a presidenta Dilma Rousseff e a senadora Kátia Abreu no Executivo. Fica evidente que a ascensão destas forças de direita vem sendo alimentada e subsidiada pelas opções político-econômicas do governo brasileiro e dos principais partidos que lhe dão sustentação.
O Cimi manifesta preocupação com o processo de fortalecimento das forças conservadoras e fundamentalistas no Brasil, o que reforça a necessidade de que os setores que têm seus direitos atacados se articulem e voltem a se manifestar publicamente em todas as esferas.
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