domingo, 30 de outubro de 2011

NO DIA DEDICADO AOS EVANGÉLICOS, UM POUCO DA HISTÓRIA DA REFORMA PROTESTANTE. AS CONCEPÇÕES DE MARTINHO LUTERO E DE THOMAZ MÜNTZER

Reforma Protestante
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
As 95 teses de Lutero

Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no início do século XVI por Martinho Lutero, quando através da publicação de suas 95 teses, em 31 de outubro de 1517 [1] [2] na porta da Igreja do Castelo de Wittenbergprotestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma no catolicismo. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco solas.[3]Lutero foi apoiado por vários religiosos e governantes europeus provocando uma revolução religiosa, iniciada na Alemanha, e estendendo-se pela SuíçaFrançaPaíses BaixosReino UnidoEscandinávia e algumas partes do Leste europeu, principalmente os Países Bálticos e a Hungria. A resposta da Igreja Católica Romana foi o movimento conhecido como Contra-Reforma ou Reforma Católica, iniciada no Concílio de Trento.  O resultado da Reforma Protestante foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformados ou protestantes, originando o Protestantismo.
Martinho Lutero
Pré-Reforma
A Pré-Reforma foi o período anterior à Reforma Protestante no qual se iniciaram as bases ideológicas que posteriormente resultaram na reforma iniciada por Martinho LuteroA Pré-Reforma tem suas origens em uma denominação cristã do século XII conhecida como Valdenses, que era formada  pelos seguidores de Pedro Valdo, um comerciante de Lyon que se converteu ao Cristianismo por volta de 1174.  Ele decidiu encomendar uma tradução da Bíblia para a linguagem popular e começou a pregá-la ao povo sem ser sacerdote. Ao mesmo tempo, renunciou à sua atividade e aos bens, que repartiu entre os pobres. Desde o início, os valdenses afirmavam o direito de cada fiel de ter a Bíblia em sua própria língua, considerando ser a fonte de toda autoridade eclesiástica. Eles reuniam-se em casas de famílias ou mesmo em grutas, clandestinamente, devido à perseguição da Igreja Católica Romana, já que negavam a supremacia de Roma e rejeitavam o culto às imagens, que consideravam como sendo idolatria.[4] No seguimento do colapso de instituições monásticas e da escolástica nos finais da Idade Média na Europa, acentuado pelo Cativeiro Babilônico da igreja no papado de AvignonGrande Cisma e o fracasso da conciliação, se viu no  século XVI o fermentar de um enorme debate sobre a reforma da religião e dos posteriores valores religiosos fundamentais. No século XIV, o inglês John Wycliffe,[5] considerado como precursor da Reforma Protestante, levantou diversos questionamentos sobre questões controversas que envolviam o Cristianismo, mais precisamente a Igreja Católica Romana.Entre outras idéias, Wycliffe queria o retorno da Igreja à primitiva pobreza dos tempos dos evangelistas, algo que, na sua visão, era incompatível com o poder político do papa e dos cardeais, e que o poder da Igreja devia ser limitado às questões espirituais, sendo o poder político exercido pelo Estado, representado pelo rei. Contrário à rígida hierarquia eclesiástica, Wycliffe defendia a pobreza dos padres e os organizou em grupos. Estes padres foram conhecidos como "lolardos". 
Mais tarde, surgiu outra figura importante deste período: Jan Huss. Este pensador tcheco iniciou um movimento religioso baseado nas ideias de John Wycliffe. Seus seguidores ficaram conhecidos como Hussitas.[6]


Muro dos Reformadores. Da esquerda à direita, estátuas deGuilherme FarelJoão Calvino,Teodoro de Beza e John Knox.
Razões políticas na Reforma
Reforma protestante foi iniciada por Martinho Lutero, embora tenha sido motivada primeiramente por razões religiosas, [7] também foi impulsionada por razões políticas e sociais[7][8][9]os conflitos políticos entre autoridades da Igreja Católica e governantes das monarquias européias, tais governantes desejavam para si o poder espiritual e ideológico da Igreja e do Papa,[10][11] muitas vezes para assegurar o direito divino dos reis;
§  Práticas como a usura era condenada pela ética católica, assim a burguesia capitalista que desejava altos lucros econômicos sentiram-se mais "confortáveis" se pudessem seguir uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista, necessidade que foi atendida pela ética protestante e conceito de Lutero de que a fé sem as obras  justifica (Sola fide);[11][10][12][13][14][15]
§  Algumas causas econômicas para a aceitação da Reforma foram o desejo da nobreza e dos príncipes de se apossar das riquezas da igreja católica e de ver-se livre da tributação papal.[16] Também na Alemanha, a pequena nobreza estava ameaçada de extinção em vista do colapso da economia senhorial. Muitos desses pequenos nobres desejavam às terras da igreja. Somente com a Reforma, estas classes puderam expropriar as terras;[17][18][19]
§  Durante a Reforma na Alemanha, autoridades de várias regiões do Sacro Império Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos, expulsavam e mesmo assassinavam sacerdotes católicos das igrejas,[20] substituindo-os por religiosos com formação luterana;[21]
§  Lutero era radicalmente contra a revolta camponesa iniciadaem 1524 pelos anabatistas liderados por Thomas Münzer,[21]que provocou a Guerra dos Camponeses. Münzer comandou massas camponesas contra a nobreza imperial, pois propunha uma sociedade sem diferenças entre ricos e pobres e sem propriedade privada,[21] Lutero por sua vez defendia que a existência de "senhores e servos" era vontade divina,[21] motivo pelo qual eles romperam.[16] Lutero escreveu posteriormente: "Contras as hordas de camponeses (...), quem puder que bata, mate ou fira, secreta ou abertamente, relembrando que não há nada mais peçonhento, prejudicial e demoníaco que um rebelde".[21]


Thomas Müntzer
§  Após a Guerra dos Camponeses os anabatistas continuaram sendo perseguidos e executados em países protestantes,[7] por exemplo, a Holanda e Frísia, massacraram aproximadamente 30.000 anabatistas nos dez anos que se seguiram a 1535.[7]

Escultura em homenagem a Thomas Müntzer em Stolberg (Ex-RDA).

FORÇA GUERREIRO! A NAÇÃO ESTAMOS CONTIGO....

Ex-presidente Lula é diagnosticado com tumor na laringe

O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi diagnosticado, na manhã desta sábado, 29, com um tumor localizado na laringe.
Boletim divulgado às 11h pelo hospital Sírio Libanês, de São Paulo, diz que Lula, de 66 anos, recebeu o diagnóstico depois de se submeter a exames no hospital.
Segundo o comunicado, após avaliação multidisciplinar, foi definido tratamento inicial com quimioterapia. De acordo com o hospital, o ex-presidente está bem e deverá realizar o procedimento em caráter ambulatorial.
A equipe responsável pelo acompanhamento de Lula é coordenada pelos médicos Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz, Luiz Paulo Kowalski, Gilberto Castro e Rubens Brito Neto.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo hospital:
"O Ex-Presidente da República, Sr. Luís Inácio Lula da Silva realizou exames no dia de hoje no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, tendo sido diagnosticado um tumor localizado de laringe.
Após avaliação multidisciplinar, foi definido tratamento inicial com quimioterapia, que será iniciado nos próximos dias. O paciente encontra-se bem e deverá realizar o tratamento em caráter ambulatorial.
A equipe médica que assiste o Ex-Presidente é coordenada pelos Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz, Luiz Paulo Kowalski, Gilberto Castro e Rubens V. de Brito Neto.
Dr. Antonio Carlos Onofre de Lira
Diretor Técnico Hospitalar
Dr. Paulo Cesar Ayroza Galvão
Diretor Clínico"
Câncer de laringe é predominante em homens, diz Inca
De acordo com o site oficial do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de laringe ocorre predominantemente em homens e é um dos mais comuns entre os que atingem a região da cabeça e pescoço.

Representa cerca de 25% dos tumores malignos que acometem essa área e 2% de todas as doenças malignas. Ainda segundo o instituto, a ocorrência pode se dar em uma das três porções em que se divide o órgão: laringe supraglótica, glote e subglote.

O Inca aponta que aproximadamente 2/3 dos tumores surgem na corda vocal verdadeira, localizada na glote, e 1/3 acomete a laringe supraglótica (acima das cordas vocais).

Dilma Roussef e José Alencar também viveram diferentes tipos de câncer
No início de 2009, a então ministra da Casa Civil Dilma Roussef foi diagnosticada com um câncer no sistema linfático, conhecido como linfoma. A atual presidente e sucessora de Lula foi submetida a tratamento de quimioterapia e já no fim do mesmo ano anunciou que estava curada do câncer.

O ex-vice-presidente José Alencar também enfrentou a doença por longos anos. A partir de 2000, foi diagnosticado com um câncer na região abdominal, tendo passado por mais de 15 cirurgias - uma delas com duração superior a 20 horas. Após uma década de tratamento, José Alencar faleceu no dia 29 de março deste ano devido à falência múltipla dos órgãos.

sábado, 29 de outubro de 2011

SEM PREJUÍZO DE QUALQUER APURAÇÃO DE DENÚNCIA DA VEJA, VEJA COMO AGE A VEJA...

No Rio, porque o governo era alidado do PT, a culpa era do governo...
 
Em São Paulo, cujo governo do PSDB lhe enchia os bolsos, Veja põe a culpa nos Céus...

A "LIBERDADE" DE IMPRENSA QUE A VEJA DEFENDE (Postagem de agosto de 2010).

O mensalão da Editora Abril

Daniel Bezerra, editor geral (Blog da Dilma)
 
Numa minuciosa pesquisa aos editais publicados no Diário Oficial, o blog descobriu o que parece ser um autêntico “mensalão” pago pelo tucanato ao Grupo Abril e a outras editoras.

Veja algumas das mamatas:

- DO [Diário Oficial] de 23 de outubro de 2007. Fundação Victor Civita. Assinatura da revista Nova Escola, destinada às escolas da rede estadual. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 408.600,00. Data da assinatura: 27/09/2007. No seu despacho, a diretora de projetos especial da secretaria declara ‘inexigível licitação, pois se trata de renovação de 18.160 assinaturas da revista Nova Escola’.

- DO de 29 de março de 2008. Editora Abril. Aquisição de 6.000 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 2.142.000,00. Data da assinatura: 14/03/2008.

- DO de 23 de abril de 2008. Editora Abril. Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 30 dias. Valor: R$ 2.437.918,00. Data da assinatura: 15/04/2008.

- DO de 12 de agosto de 2008. Editora Abril. Aquisição de 5.155 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 1.840.335,00. Data da assinatura: 23/07/2008.

- DO de 22 de outubro de 2008. Editora Abril. Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 4.363.425,00. Data daassinatura: 08/09/2008.

- DO de 25 de outubro de 2008. Fundação Victor Civita. Aquisição de 220.000 assinaturas da revista Nova Escola. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 3.740.000,00. Data da assinatura: 01/10/2008.

- DO de 11 de fevereiro de 2009. Editora Abril. Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 2.498.838,00. Data da assinatura: 05/02/2009.

- DO de 17 de abril de 2009. Editora Abril. Aquisição de 25.702 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 608 dias. Valor: R$ 12.963.060,72. Data da assinatura: 09/04/2009.

- DO de 20 de maio de 2009. Editora Abril. Aquisição de 5.449 assinaturas da revista Veja. Prazo: 364 dias. Valor: R$ 1.167.175,80. Data da assinatura: 18/05/2009.

- DO de 16 de junho de 2009. Editora Abril. Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do Estudante e de 25.000 exemplares da publicação Atualidades – Revista do Professor. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 3.143.120,00. Data da assinatura: 10/06/2009.

Negócios de R$ 34,7 milhões.

Somente com as aquisições de quatro publicações “pedagógicas” e mais as assinaturas da Veja, o governo tucano de José Serra transferiu, dos cofres públicos para as contas do Grupo Civita, R$ 34.704.472,52 (34