(Na foto de Silvana Tarelho - DN: Marlon Jéfferson Almeida, Superintendente da PF e o Cláudio Joventino, Delegado da "Operação Luxo").
Investigações da PF levam à cadeia, mais uma vez, grandes empresários. Ainda que não devamos fazer juízo de condenação antecipado, não é de hoje que alguns privilegiados brasileiros agem como se estivessem acima da lei. Nunca a Polícia Federal foi tão estimulada, apoiada e equipada para cumprir o seu papel institucional como no governo do PT. Os eternos defensores dos privilégios, quando se trata de prisão de "peixe graúdo", ficam criticando a divulgação dos nomes dos presos. O que se espera, agora, é que a Justiça realmente cumpra o seu papel, julgando com rapidez (o que é difícil acontecer) os indiciados e não apenas mandando soltar (o que fatalmente deverá acontecer, até que por que, tecnicamente, os presos são primários e "têm" bons antecedentes). Vejam matéria do Diário do Nordeste de hoje:
OPERAÇÃO LUXO
Pena para empresários pode superar 15 anos
Entrevista coletiva: superintendente da PF, Marlon Jéfferson Almeida; e o chefe da ´Operação Luxo´, delegado Cláudio Joventino, detalharam as investigações (Foto: Silvana Tarelho)
Para a PF, empresas agiam com o objetivo de ´lavar´ dinheiro no exterior. Os acusados permanecem presos. A Polícia Federal no Ceará, com o apoio da Controladoria Geral da União (CGU), aprofunda as investigações sobre o esquema criminoso que envolvia quatro empresas cearenses e uma do Rio de Janeiro em ilícitos como sonegação de impostos, evasão de divisas, contrabando, descaminho e, ainda fraudes em processos licitatórios, ´lavagem´ de dinheiro e formação de quadrilha. Das cinco pessoas presas durante a ´Operação Luxo´, quatro continuam na carceragem da PF local e, se condenadas pelos diversos crimes dos quais são acusadas, podem sofrer penas superiores a 15 anos de reclusão.A informação foi revelada, ontem, pelo superintendente em exercício da PF no Ceará, delegado Marlon Jéfferson de Almeida, durante entrevista coletiva.
Pena para empresários pode superar 15 anos
Entrevista coletiva: superintendente da PF, Marlon Jéfferson Almeida; e o chefe da ´Operação Luxo´, delegado Cláudio Joventino, detalharam as investigações (Foto: Silvana Tarelho)
Para a PF, empresas agiam com o objetivo de ´lavar´ dinheiro no exterior. Os acusados permanecem presos. A Polícia Federal no Ceará, com o apoio da Controladoria Geral da União (CGU), aprofunda as investigações sobre o esquema criminoso que envolvia quatro empresas cearenses e uma do Rio de Janeiro em ilícitos como sonegação de impostos, evasão de divisas, contrabando, descaminho e, ainda fraudes em processos licitatórios, ´lavagem´ de dinheiro e formação de quadrilha. Das cinco pessoas presas durante a ´Operação Luxo´, quatro continuam na carceragem da PF local e, se condenadas pelos diversos crimes dos quais são acusadas, podem sofrer penas superiores a 15 anos de reclusão.A informação foi revelada, ontem, pelo superintendente em exercício da PF no Ceará, delegado Marlon Jéfferson de Almeida, durante entrevista coletiva.
Depois das prisões, o passo seguinte da investigação no campo do descaminho e da sonegação fiscal é identificar outros envolvidos no crime, funcionários responsáveis pelo desembaraço aduaneiro das mercadorias estrangeiras que entravam no Ceará, de forma fraudulenta, através do Porto do Mucuripe e do Aeroporto Internacional Pinto Martins.Já em relação às fraudes em processos de licitação para a Marinha do Brasil e Petrobras, a PF e a CGU receberão o apoio dos setores de Inteligência das duas primeiras instituições.Em meio à entrevista, o superintendente da PF acabou por confirmar a prisão dos sócios-proprietários da Indústria Naval do Ceará (Inace), Gil Bezerra, e a esposa, Elisa Gradvohl, além do filho do casal, Robert Gil Bezerra Gradvohl; e do sócio da empresa Marimar, José Antônio do Carmo Nogueira.
No Rio de Janeiro, foi detido o almirante reformado da Marinha do Brasil, Euclides Ducan Janot, sócio-proprietário da empresa Internave.Segundo Jéfferson, as investigações em torno do caso já ocorriam há, pelo menos, quatro anos. As empresas Inace, Marimar e Internave estariam envolvidas na fraude em licitações na Marinha e Petrobras (construção de navios e prestação de serviços). Já as empresas Casa Nossa Comércio e Importação Limitada e Patrício & Campelo - Comércio, Importação, Exportação e Distribuição; além de uma empresa do grupo Inace estabelecida em Miami (EUA), são acusadas de sonegação fiscal, contrabando e descaminho de mercadorias de luxo que entravam no Ceará subfaturadas para lesar o fisco. Elas traziam do exterior artigos finos como produtos de decoração, calçados, porcelanas, jóias e peças de vestuário de grandes marcas internacionais.
NOMES REVELADOS - ´Vazamento´ violou o segredo de Justiça.
Muito embora as investigações sobre as fraudes licitatórias e os crimes de contrabando e sonegação fiscal, ´lavagem´ de dinheiro e outros delitos graves tenham sido realizadas sob ´segredo de Justiça´, as autoridades não conseguiram explicar como vazaram os nomes das pessoas presas durante a ´Operação Luxo´. A superintendência da Polícia Federal no Ceará garantiu, através de sua assessoria de Comunicação Social, que seguiu determinação da direção-geral do órgão, em Brasília, e não revelou os nomes dos detidos. Todavia, abordados pelos repórteres durante a entrevista coletiva, o superintendente interino da PF, Marlon Jéfferson de Almeida; e o coordenador da operação, delegado Cláudio Joventino, do Núcleo de Inteligência da PF, acabaram por confirmar os nomes dos empresários presos em Fortaleza e no Rio de Janeiro. Já a assessoria de Comunicação Social da Justiça Federal no Ceará informou ao Diário do Nordeste que não partiu daquela instituição o ´vazamento´ dos nomes dos implicados. Conforme a assessoria, os mandados de prisão e de busca e apreensão foram assinados pelo juiz substituto da 11ª Vara, Ricardo Ribeiro Campos. Em um e-mail encaminhado ao Diário do Nordeste, na tarde de ontem, a assessoria da Justiça Federal assinalou que ´se trata de processos sigilosos e que nem a Seção de Comunicação desta Seccional tem acesso, até que o próprio magistrado dê o sinal verde para publicização. Em verdade, as informações tiveram como origem a própria Polícia Federal, algum membro dessa corporação, e, não, servidores ou magistrados da 11ª Vara.´ Advogados dos acusados não quiseram comentar sobre o ´vazamento´ dos nomes.
Fernando Ribeiro/Nathália LoboEditor/repórter
Fernando Ribeiro/Nathália LoboEditor/repórter
3 comentários:
Charles, gostaria de parabenizar minha amiga Sarah Cidrao por mais um ano de vida em nossa companhia. Um Feliz Aniversário.
Amigos blogueiros,
Estimamos que a Polícia Federal continui agindo dentro da lei, fazendo assim estará protegendo o cidadão de bem.
Amigos blogueiros,
Quero mandar um grande abraço para Sarah Cristina, na oportunidade desejar votos de feliz aniversário e muitas realizações. Parabéns!!
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