Livro bomba acusa FHC de ter servido a CIA.
Mal chegou às livrarias e ”Quem pagou a conta?” já se transformou na mote que os adversários dos tucanos e neoliberais de todos os matizes mais desejavam. A obra da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders (editada no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro), ao mesmo tempo em que pergunta, responde: quem "pagava a conta" era a CIA, a mesma fonte que financiou os US$ 145 mil iniciais para a tentativa de dominação cultural e ideológica do Brasil, assim como os milhões de dólares que os procederam, todos entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do país no período de 1994 a 2002.
Mal chegou às livrarias e ”Quem pagou a conta?” já se transformou na mote que os adversários dos tucanos e neoliberais de todos os matizes mais desejavam. A obra da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders (editada no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro), ao mesmo tempo em que pergunta, responde: quem "pagava a conta" era a CIA, a mesma fonte que financiou os US$ 145 mil iniciais para a tentativa de dominação cultural e ideológica do Brasil, assim como os milhões de dólares que os procederam, todos entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do país no período de 1994 a 2002.
O comentário sobre o livro consta na coluna do jornalista Sebastião Nery, na edição deste sábado do diário carioca Tribuna da Imprensa. "Não dá para resumir em uma coluna de jornal um livro que é um terremoto. São 550 páginas documentadas, minuciosa e magistralmente escritas: "Consistente e fascinante" (The Washington Post).
"Um livro que é uma martelada, e que estabelece em definitivo a verdade sobre as atividades da CIA" (Spectator). "Uma história crucial sobre as energias comprometedoras e sobre a manipulação de toda uma era muito recente" (The Times). Dinheiro da CIA para FHC "Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe oferece uma ajuda financeira de 145 mil dólares. Nasce o Cebrap". Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg. Está contada na página 154 do livro "Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível", da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O "inverno do ano de 1969" era fevereiro de 69. (este é outro livro que deve ser lido!)
VAMOS NÓS: O conteúdo desse livro é bombástico. A matéria é bem maior. Por isso, iremos postar essa matéria por etapas. Adiantamos que não temos, AINDA, tudo como verdadeiro, porque não conhecemos toda a matéria, tampouco a credibilidade da fonte. Contudo, as referências vêm de fontes conhecidas. Vamos aguardar o que diz o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - FHC.
Um comentário:
Colegas blogueiros,
Nosso ex Presidente FHC, não foi atingido pelos atos institucionais do golpe militar de 1964. Afirmo isso porque em 1978 ainda não havia anistia no Brasil, e ele foi candidato ao Senado apoiado por Lula, ficando na primeira suplência de Franco Montoro.
Dessa forma, essa suspeição de traidor, faz sentido. Receber dinheiro da CIA, era muito comum naquela época, principalmente para financiar intelectuais que se opunham ao regime.
FHC esteve muito tempo no Chile, foi visitar Pablo Neruda(nobel d literatura), ao comentar sobre suas obras, FHC ficou muito chateado, pois no Chile ninguém o conhecia.
Neruda disse firmemente ao FHC: No Brasil nós conhecemos bem é o Luís Carlos Prestes, patriota e revolucionário. você nunca ouvi falar. Vejam que decepção. Isto são histórias que todos devem saber bem.
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