(Do blog do Ricardo Noblat - Jornal O GLOBO).
11.6.2010
17h55m
Ceará - Por que Cid Gomes se afastou de Tasso
Entre a última segunda-feira e ontem, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) ligou uma vez para Cid Gomes (PSB), governador do Ceará. Ligou a segunda vez. E a terceira.
Cid nem atendeu nem devolveu as ligações.
Então Tasso reuniu o PSDB cearense e anunciou o rompimento de relações com Cid. Com o gesto, pôs em risco sua reeleição.
Cid conhece bem o temperamento de Tasso. Sabia que ele não suportaria uma desfeita. Assim poderá dizer que foi Tasso que rompeu com ele - e não ele com Tasso.
Quando há quatro anos se elegeu governador, Cid foi apoiado pelo PMDB do deputado Eunício Oliveira. Em troca prometeu apoiar este ano a candidatura de Eunício ao Senado.
Mas Cid estava sob pressão do PT cearense para apoiar não só Eunício, mas também José Pimentel (PT) para senador. E sob pressão de Ciro Gomes, seu irmão, para apoiar por debaixo do pano a candidatura de Tasso.
Os Gomes devem a Tasso a importância política que ganharam no Ceará. Tasso e Ciro são amigos e sempre aliados em todas as ocasiões.
Em 2002, por exemplo, Tasso largou de mão a candidatura de José Serra à presidência da República para apoiar a de Ciro.
Dá-se que os Gomes se dividiram mais tarde com relação a Tasso.
Os irmãos Ciro, Lúcio e Lia continuam amigos de Tasso e defendem sua reeleição.
Ivo Gomes (PSB), deputado estadual, defendeu que Cid se afastasse de Tasso.
Foi o que acabou acontecendo.
Lula considera Tasso um adversário a ser derrotado a qualquer preço - assim como Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado, e candidato à reeleição pelo Amazonas.
Cid escolheu ficar do lado de Ivo, Lula e do PT.
Ainda não se sabe o que fará Ciro.
11.6.2010
17h55m
Ceará - Por que Cid Gomes se afastou de Tasso
Entre a última segunda-feira e ontem, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) ligou uma vez para Cid Gomes (PSB), governador do Ceará. Ligou a segunda vez. E a terceira.
Cid nem atendeu nem devolveu as ligações.
Então Tasso reuniu o PSDB cearense e anunciou o rompimento de relações com Cid. Com o gesto, pôs em risco sua reeleição.
Cid conhece bem o temperamento de Tasso. Sabia que ele não suportaria uma desfeita. Assim poderá dizer que foi Tasso que rompeu com ele - e não ele com Tasso.
Quando há quatro anos se elegeu governador, Cid foi apoiado pelo PMDB do deputado Eunício Oliveira. Em troca prometeu apoiar este ano a candidatura de Eunício ao Senado.
Mas Cid estava sob pressão do PT cearense para apoiar não só Eunício, mas também José Pimentel (PT) para senador. E sob pressão de Ciro Gomes, seu irmão, para apoiar por debaixo do pano a candidatura de Tasso.
Os Gomes devem a Tasso a importância política que ganharam no Ceará. Tasso e Ciro são amigos e sempre aliados em todas as ocasiões.
Em 2002, por exemplo, Tasso largou de mão a candidatura de José Serra à presidência da República para apoiar a de Ciro.
Dá-se que os Gomes se dividiram mais tarde com relação a Tasso.
Os irmãos Ciro, Lúcio e Lia continuam amigos de Tasso e defendem sua reeleição.
Ivo Gomes (PSB), deputado estadual, defendeu que Cid se afastasse de Tasso.
Foi o que acabou acontecendo.
Lula considera Tasso um adversário a ser derrotado a qualquer preço - assim como Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado, e candidato à reeleição pelo Amazonas.
Cid escolheu ficar do lado de Ivo, Lula e do PT.
Ainda não se sabe o que fará Ciro.
5 comentários:
Colegas blogueiros,
Realmente esse senhor Jereissati, julga-se, acima do céu e da terra. É preciso que ele entenda que o Ceará mudou, e o Brasil mais ainda. Caso seja positivo que o Ivo Gomes, Optou por Lula e Dilma, e o Pimentel, seja escolhido o Senador, nada restará a esse senhor, a não ser se candidatar a deputado federal, para salvar sua bancada. Cid, Ciro, Ivo e Patrícia Sabóia, acompanharão dona Dilma para Presidente, e o Pimentel para o Senado. Bendito telefonema este!
Acho que foi a melhor escolha, pois ficar na dependência do Governador que queria compará-lo com o Pimentel que não tem voto. Independente de como será a chapa, o Tasso será o 1º colocado entre os candidatos ao senado. Tem , se o Lúcio for candidato também ao senado, irá disputar com o Eunice a 2ª vaga. Quem teve acesso a última pesquisa, sabe que o Lúcio está em 2º lugar e o Eunice em 3º e o pimentel em 4º lugar. Olhe lá se não houver uma composição do Eunice com o Tasso, para que Lúcio saia do páreo. Eunice não é tolo de ficar com o PT, pois eles irão boicotá-lo. Esperem mais uns dias, que saberemos como ficam as composições, aí, poderemos fazer melhor análise.
FIM DE LINHA... (OCUPADO)
O Senador Tasso se estribucha como um paciente terminal, na busca de uma tábua de salvação para a sua ameaçada reeleição, digo, imunidade parlamentar, pois o STF aguarda sua derrota para distribuir um calhamaço de processos que ele responde na justiça por corrupção, e que não andam por conta desse foro privilegiado. Agora que o PT deu novo rumo ao país e ao Ceará, Tasso, sem apoio popular, faz malabarismo, pirotecnia, atira para todos os lados para tentar salvar sua história, digo, seus negócios na política. É sabido de todos que Tasso nunca se preocupou com o povo cearense nesses oito anos de Senado. Sua maior preocupação foi acusar e criticar o Presidente Lula, a quem ele trata simplesmente por Lula, sem a formalidade que o cargo exige. Chamou o Bolsa Família de Bolsa Esmola e quando flagrado com a mão na botija do dinheiro do povo para colocar gasolina no seu jatinho, respondeu do alto da sua arrogância com um simples "tenho jatinho porque posso".
E agora Senador, vai apelar para quem na tentativa de salvar seus negócios políticos? Ao ex-governador Lúcio Alcântara, a quem você traiu em 2006, ou ao ínclito e despreendido Dep. Marcos Cals, adesista de primeira ordem e que até poucos dias fazia rasgados elogios ao governador Cid Gomes de quem foi Secretário até o apagar das luzes dos prazos eleitorais?
Será que o Senador Tasso vai provar do próprio veneno nessas eleições?
Será que os abnegados deputados que não conseguiram ficar um minuto na oposição vão ter coragem de abandonar o governo vitorioso de Cid Gomes para se arriscar nessa aventura com prenúncio de derrota?
Ou será que irão trair Tasso como fizeram com o Lúcio em 2006.
Se o Senador quiser uma aula de traição, basta um telefonema para Boa Viagem, onde a palavra traição na política tem nome, sobrenome e ficha suja. Tenho certeza que não se negarão em atender um telefonema do cara que se acha, ou melhor se achava, porque agora está atirando para todos os lados, sem ninguém para atender seus telefonemas e para dar ordens.
Finalmente o Governador Cid Gomes colocou ordem na casa e os pingos nos is.
Do site: http://www.classepolitica.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1089
Desistência de Aécio e crescimento de Dilma deixam Serra irritado Sex, 28 de Maio de 2010 14:20
Índice do Artigo
Desistência de Aécio e crescimento de Dilma deixam Serra irritado
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A não definição do nome do vice que irá compor a chapa com José Serra nesta eleição, tem deixado o presidenciável tucano tenso e ansioso.
Tucanos e democratas defendem que Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais, seja o indicado. Neves, que foi preterido por Serra para a disputa sucessória, afirma que não vai ser vice do colega paulista. E não é de agora.
Nos bastidores, Serra tenta, junto com os aliados, persuadir a todo custo Aécio Neves, que prefere defender Minas – o 2º maior colégio eleitoral do país com 14,5 milhões de eleitores - no Senado Federal. Depois da última pesquisa feita pelo Instituto Datafolha apontar empate técnico (37%) entre o tucano paulista e a petista Dilma Rousseff, a pressão sobre Aécio Neves subiu. E mais sobre Serra. Na interpretação dos tucanos e democratas, o mineiro é o fiel da balança, e pode ser decisivo para a vitória de Serra sobre Dilma. Caso contrário, a candidata petista pode continuar a subir, o que seria desastroso para o PSDB de São Paulo.
No ninho tucano das Minas Gerais, ninguém está satisfeito com a hegemonia paulista nas decisões do partido. Os mineiros avaliam ser necessário a alternância e o equilíbrio nas decisões da legenda para o fortalecimento do partido. Eles observam ainda que as deliberações não podem ficar concentrada em São Paulo, pois fortaleceria os oponentes ao ponto em que enfraqueceria a facção tucana. Em miúdos, consideram está na hora de Minas indicar o nome do candidato presidenciável, nas eleições de 2014, e não São Paulo.
João Alves,
Boa tarde, um abraço a todos vcs ai no estudio.
Estou assistindo o programa em colatina pela internet.
Arnaldo Cavalcante
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