sexta-feira, 8 de março de 2013

Vídeo de João Santana em homenagem a Chávez

2 comentários:

Anônimo disse...

Após onda de protestos, escolha de pastor para comissão está em xeque:

Com protestos país afora contra sua eleição para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, a situação do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) gera preocupação em um grupo de deputados, que cobra um exame da questão pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (RN). Para líderes e deputados, a reação da sociedade, os novos fatos que vieram à tona envolvendo Feliciano e a articulação da bancada evangélica para garantir a maioria de deputados ligados à Igreja na comissão exigem uma reflexão sobre o caso. Feliciano não é o único nome polêmico que irá presidir uma importante comissão na Câmara. O deputado João Magalhães (PMDB-MG), que responde a três inquéritos no Supremo Tribunal Federal — por peculato, tráfico de influência e crime contra o sistema financeiro — e tem os bens bloqueados, foi eleito presidente da Comissão de Finanças e Tributação.
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No conhecido escândalo da máfia das ambulâncias, em 2006, Magalhães foi citado como beneficiário de recursos desviados de emendas de parlamentares apresentadas ao Orçamento da União. Em 2012, o Supremo arquivou esse inquérito, por falta de provas. Em 2008, ele voltou a ser acusado de envolvimento em esquema de fraudes em prefeituras mineiras, na Operação João de Barro, da Polícia Federal. Nesse caso, a Justiça Federal de Minas decretou em dezembro passado o bloqueio de seus bens.

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Anônimo disse...

O deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que esta semana assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) em meio a uma saraivada de críticas, usou o mandato parlamentar em benefício de suas empresas e das atividades de sua igreja. Além de destinar verbas públicas para seus negócios particulares, ele paga salário a um funcionário fantasma, que na verdade trabalha em um escritório de advocacia de Guarulhos. Essa firma recebeu R$ 35 mil da cota parlamentar do deputado desde que ele tomou posse. Feliciano também repassou recursos públicos ao escritório de outro advogado, que o defendeu em um processo eleitoral às vésperas do pleito. O gabinete 254, no Anexo 4 da Câmara, é quase uma filial da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento: o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias emprega cinco pastores da congregação que ele preside, e ainda cantores de música gospel que trabalharam na gravação de seu CD. Além de deputado, pastor e empresário, Feliciano também é músico.

Personalidade de sucesso no mundo gospel, e requisitado para palestras e pregações em todo o país, o parlamentar é dono de dois negócios: a Marco Feliciano Empreendimentos Culturais e Eventos Ltda. e a Tempo de Avivamento Empreendimentos Ltda. Em 2008, a primeira empresa foi contratada pela Nettus Criação de Eventos, uma firma gaúcha, para que o pastor se apresentasse em São Gabriel, no Rio Grande do Sul. Ele seria a grande estrela da festa, que reuniu ainda cantores e outros pastores evangélicos. A empresa contratante repassou o dinheiro a Feliciano, mas ele não compareceu. Os representantes da Nettus recorreram à Justiça e o processo se arrasta até hoje na 2ª Vara Cível da Comarca de São Gabriel. Os donos da empresa lesada pedem R$ 950 mil de indenização.