sexta-feira, 11 de junho de 2010

O QUE NÃO FAZ UM TELEFONEMA NÃO ATENDIDO... PARA QUEM SE JULGA DONO DO MUNDO!


(Do blog do Ricardo Noblat - Jornal O GLOBO).
11.6.2010
17h55m
Ceará - Por que Cid Gomes se afastou de Tasso
Entre a última segunda-feira e ontem, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) ligou uma vez para Cid Gomes (PSB), governador do Ceará. Ligou a segunda vez. E a terceira.
Cid nem atendeu nem devolveu as ligações.
Então Tasso reuniu o PSDB cearense e anunciou o rompimento de relações com Cid. Com o gesto, pôs em risco sua reeleição.
Cid conhece bem o temperamento de Tasso. Sabia que ele não suportaria uma desfeita. Assim poderá dizer que foi Tasso que rompeu com ele - e não ele com Tasso.
Quando há quatro anos se elegeu governador, Cid foi apoiado pelo PMDB do deputado Eunício Oliveira. Em troca prometeu apoiar este ano a candidatura de Eunício ao Senado.
Mas Cid estava sob pressão do PT cearense para apoiar não só Eunício, mas também José Pimentel (PT) para senador. E sob pressão de Ciro Gomes, seu irmão, para apoiar por debaixo do pano a candidatura de Tasso.
Os Gomes devem a Tasso a importância política que ganharam no Ceará. Tasso e Ciro são amigos e sempre aliados em todas as ocasiões.
Em 2002, por exemplo, Tasso largou de mão a candidatura de José Serra à presidência da República para apoiar a de Ciro.
Dá-se que os Gomes se dividiram mais tarde com relação a Tasso.
Os irmãos Ciro, Lúcio e Lia continuam amigos de Tasso e defendem sua reeleição.
Ivo Gomes (PSB), deputado estadual, defendeu que Cid se afastasse de Tasso.

Foi o que acabou acontecendo.
Lula considera Tasso um adversário a ser derrotado a qualquer preço - assim como Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado, e candidato à reeleição pelo Amazonas.
Cid escolheu ficar do lado de Ivo, Lula e do PT.
Ainda não se sabe o que fará Ciro.

ADOTE SEU FILHO, ANTES QUE UM TRAFICANTE O FAÇA!


SSPDS realiza operação de combate ao tráfico de drogas em Boa Viagem
A operação policial integrada acontece desde as 5 horas da manhã desta sexta-feira, 11, e resultou até o momento na apreensão de 15 armas de fogo e de certa quantidade de drogas
11/06/2010 09:55
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) desencadeou operação para combater o tráfico de drogas no município de Boa Viagem, a 221 quilômetros de Fortaleza. A operação policial integrada acontece desde as 5 horas da manhã desta sexta-feira, 11, e resultou até o momento na apreensão de 15 armas de fogo e de certa quantidade de drogas.Serão cumpridos 48 mandados de busca e apreensão. Além de uma quantidade ainda não avaliada de drogas, foram apreendidas 4 pistolas, 5 revólveres e 6 espingardas. A iniciativa é da Coordenadoria Integrada de Planejamento Operacional da SSPDS (Copol).

De acordo com a SSPDS, o delegado Harley Alencar, coordenador da Copol, comanda os trabalhos, que contam com a participação das vinculadas da SSPDS, polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Perícia Forense, envolvendo equipes de Fortaleza e das delegacias e destacamentos daquela região. Segundo o delegado, a operação não tem hora para terminar.

terça-feira, 8 de junho de 2010

LULA CONFIRMA CANDIDATURA DE JOSÉ PIMENTEL AO SENADO.


Lula responde a Tasso e defende eleição de aliados no Senado
O presidente Lula, em entrevista ao O POVO, por email, é duro com o senador tucano, que costuma desafiar o governo para que apresente uma só obra do PAC concluída no Ceará. Ele também fala sobre as costuras políticas para a disputa pelo Senado e reage à ideia de que trata Pernambuco, no Nordeste, de forma privilegiada
Guálter George
gualter@opovo.com.br
08/06/2010 01:00
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) economizou palavras quando provocado a falar sobre o cenário político cearense em entrevista exclusiva, por email, que concedeu ao O POVO. Mesmo assim, deixou claro que não vê dificuldade em um palanque na disputa pelo Senado com duas candidaturas da base aliada – do peemedebista Eunício Oliveira e do petista José Pimentel. Nas entrelinhas, uma sugestão de que o nome a sobrar na disputa pode ser o do atual senador Tasso Jereissati, do PSDB, também cotado para uma composição dentro da aliança costurada, no Ceará, pelo governador Cid Gomes, do PSB, Tasso, porém, é uma das vozes de oposição mais fortes contra Lula no Congresso.
Explicitamente, defende o projeto de “eleger os que estão comprometidos efetivamente com o projeto político que nós estamos implementando”, num claro recado contra o tucano.
Outro momento bom da conversa de Lula com O POVO, por email, também envolveu política e Tasso. Foi quando colocou-se ao presidente o desafio frequente do tucano aos governistas para que apresentem uma só obra do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) que tenha sido concluída no Ceará. O presidente citou que há 98 obras do PAC no Estado, citou as que estão concluídas e desafiou “os descrentes”, dizendo que eles ainda “beberão da água que traremos, com a transposição, do rio São Francisco e ainda andarão nos trens da Transnordestina”.
Lula defende as ações do Governo Federal no enfrentamento da violência, a partir de ações desenvolvidas para o público jovem, nega qualquer tratamento privilegiado a Pernambuco em função de ser o estado onde nasceu e garante que a desistência do deputado cearense Ciro Gomes como candidato à presidência da República foi uma decisão soberana do PSB. Confira a íntegra da entrevista:

O POVO - O senhor participa, no Ceará, de aula inaugural do programa Projovem Urbano. Qual autocrítica o governo faz das iniciativas adotadas para o segmento ao longo dos últimos sete anos e meio, considerando-se que a violência urbana tem o jovem como um dos seus atores mais presentes. Como efeito e como causa.

Luiz Inácio Lula da Silva - Durante muitas décadas, o Estado brasileiro foi omisso, deixando a juventude fora de suas prioridades. Todo jovem precisa ter oportunidade para não se desviar e cair na marginalidade e nós, para recuperar o tempo perdido, estamos atacando o problema com mais educação e mais emprego. Desde 2003, 12,7 milhões de pessoas entraram para o mercado formal de trabalho no País, um recorde histórico. Boa parte dessas novas vagas foi preenchida por jovens. Mesmo quando contamos apenas até 2008, são cerca de 3,3 milhões de novos postos de trabalho com carteira assinada gerados no Brasil para a faixa de 18 a 29 anos. Foi uma mudança da água para o vinho. E os jovens sabem disso. Continuamos aumentando as chances de entrada no mercado, com o ensino profissional. Recentemente, uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostrou que os cursos profissionalizantes aumentam em até 48% a chance de conseguir emprego, e com salário 12% maior. Veja que, em quase 100 anos, o Brasil construiu 140 escolas técnicas e apenas no nosso período de governo estamos construindo mais 214. Dessas, 119 já estão em funcionamento. E esses jovens podem prosseguir com os estudos no nível superior, em função dos grandes investimentos que estamos fazendo no setor. Nós aumentamos o número de vagas de entrada nas universidades federais de 113 mil, em 2003, para 227 mil, em 2009. Estamos construindo 14 novas universidades e 124 extensões universitárias, sobretudo no interior. E com o Prouni, fornecemos bolsas de estudos para 704 mil jovens carentes cursarem faculdades particulares. Mas nós estamos atentos também à parcela da juventude que está fora da escola e do mercado de trabalho e, por isso, instituímos o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), que é executado em parceria com vários ministérios e oferece a conclusão do ensino fundamental e capacitação profissional. Além de atacar a essência do problema, com a grande ampliação das oportunidades de conquistarem uma profissão, nós estamos tomando várias outras iniciativas. Em 2005, criamos o Conselho e também a Secretaria Nacional de Juventude. De 2003 até o final de 2010, pelo menos 11 milhões de jovens terão sido atendidos pelos programas citados e pelo Pronasci, Pontos de Cultura, Pronaf Jovem, Programa Segundo Tempo, Bolsa Variável do Jovem (do Programa Bolsa Família), e tantos outros que nem daria pra citar aqui. Realizamos, em 2008, a 1ª Conferência Nacional de Juventude, processo que mobilizou mais de 400 mil pessoas e resultou na aprovação de 22 prioridades da Política Nacional de Juventude. Embora ainda haja muito a ser feito, estou certo de que tivemos avanços importantes. O compromisso do Brasil, agora, é o de dar continuidade e aprimorar essas iniciativas, que precisam ser consolidadas para que o país continue reduzindo a grande dívida que acumulou com os seus jovens ao longo do tempo.

OP - O senador Tasso Jereissati, do PSDB, tem desafiado aliados do governo e, até, jornalistas, a apontarem uma obra do PAC que tenha sido concluída no Ceará, alegando que não existe uma só para ser citada. O senhor poderia respondê-lo?


Lula - O povo do Ceará é inteligente – se as obras do PAC não existissem de fato, ele perceberia e não estaria apoiando cada vez mais o nosso governo, conforme mostram todas as pesquisas de opinião. O Estado tem nada menos que 98 obras do PAC em diversas fases: em projeto ou licenciamento, em licitação, em execução e concluídas. Em relação às obras concluídas, posso citar a Termoceará, usina a Gás Natural da Petrobras, com recursos de R$ 104,6 milhões; 8 Parques Eólicos (que aproveitam a energia dos ventos): Beberibe, Canoa Quebrada Rosa dos Ventos, Foz do Rio Choró, Lagoa do Mato, Paracuru, Praia Formosa, Praias de Parajuru e Taíba Albatroz; Linhas de Transmissão Milagres-Tauá e Milagres-Coremas; Terminal de Gás Natural Liquefeito em Pecém; Usina de Biodiesel da Petrobras, em Quixadá; financiamentos liberados para a casa própria, no total de R$ 1,7 bilhão; o novo Terminal de Cargas e a Nova Torre de Controle do Aeroporto de Fortaleza, um investimento de R$ 25,6 milhões; os eixos de Integração Orós-Feiticeiro e Curral Velho-Pacajus; a meta original do programa Luz para Todos, de 112 mil ligações na zona rural, não só foi atingida como superada – hoje, já são 137 mil ligações concluídas. Muitas outras obras estão em fase de conclusão e serão entregues ainda este ano aos cearenses. No total, são R$ 24,2 bilhões de recursos do PAC para o Ceará no período 2007-2010 e R$ 24,4 bilhões após 2010, de empreendimentos exclusivos e também regionais. Entre os regionais, isto é, que contemplam outros estados além do Ceará, citamos a Ferrovia Transnordestina e o Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias do Nordeste Setentrional, chamado também de Transposição do São Francisco. Os dois empreendimentos estão em obras. Estamos também viabilizando pleitos históricos dos cearenses, como a Siderúrgica do Pecém e a Refinaria Premium II. Os descrentes, que quando governaram não realizaram obras significativas, ainda beberão no Ceará da água que chegará ao Estado, graças à Transposição do São Francisco, e andarão nos trens da Ferrovia Transnordestina. O pior cego é aquele que não quer ver.

OP - Costuma-se ouvir, aqui no Ceará, que o fato de o senhor ter nascido em Pernambuco determina uma maior concentração de investimentos federais naquele estado. Há alguma relação entre as situações? O senhor admite que Pernambuco tem sido melhor tratado no Nordeste?


Lula - Não, isso é ciúme sem o menor motivo. Eu já disse várias vezes e vou repetir: tenho muito orgulho de ser caeteense, pernambucano e nordestino, mas esse fato conta muito apenas do ponto de vista pessoal, afetivo. No exercício da Presidência, no entanto, eu tenho que olhar por todos os estados e por todos os brasileiros. Não posso privilegiar um município, um estado ou uma região porque sou natural dali ou então porque os governantes são da base de apoio do governo. Só não trato a todos de maneira igual porque aí também seria injustiça. Eu privilegio aqueles brasileiros e aqueles locais que estão mais atrasados em relação aos demais. Eu busco o equilíbrio, atuo procurando reduzir as desigualdades sociais e regionais. Nesse ponto, levo em conta os ensinamentos de dona Lindu, minha mãe. Ela dizia que gostava de todos os filhos de maneira igual, mas que procurava dar mais atenção, alimentar melhor e botar para dormir com ela aquele que estivesse mais fraquinho, mais necessitado de cuidados. É essa a filosofia que sigo para o Nordeste como um todo. Realmente, é uma estratégia de governo elevar as regiões que foram menos favorecidas durante anos, como o Nordeste, a um novo patamar na escala de oportunidades deste país. Já não era mais possível o Nordeste continuar sendo considerado a parte pobre do nosso País, como se tivesse cidadãos de segunda categoria. Por isso, estamos fazendo investimentos como nunca foram feitos nesta Região, em todas áreas. Se você pegar os dados de emprego, vai perceber que, nos últimos doze meses, foram gerados mais de 363 mil empregos com carteira assinada no Nordeste, número inferior apenas ao da região Sudeste. No Ceará, foram abertas 84 mil vagas nesse período, o segundo maior saldo da região, superando Pernambuco e ficando atrás apenas na Bahia.

OP - O palanque dos partidos aliados no Ceará enfrenta um problema relacionado às conveniências locais, quando parecem ameaçar as conveniências nacionais. O PT pode abrir mão da candidatura do deputado federal José Pimentel ao Senado para acomodar o interesse de aliados do porte do PSB do governador Cid Gomes e do PMDB do deputado Eunício Oliveira?

Lula - Eu acho que todos esses nomes têm legitimidade e história para concorrer ao Senado. Em princípio, considero que não haverá dificuldade, uma vez que você citou dois nomes, Eunício Oliveira e José Pimentel, e estamos falando de duas vagas. A questão deve ser encaminhada e resolvida pelas lideranças e direções partidárias. O jogo ainda não acabou e estou convencido de que antes do apito final será encontrada a melhor solução, de tal modo a manter unida a nossa base de apoio no Estado. Dessa forma, seremos competitivos e conseguiremos eleger os que estão comprometidos efetivamente com o projeto político que nós estamos implementando e que conta com amplo apoio da população.

OP - De que forma o senhor avalia a saída do deputado federal Ciro Gomes da disputa presidencial em 2010 e como reage às especulações de que interveio junto a partidos aliados para que a candidatura dele não se viabilizasse?

Lula - Isso não existe. O PSB é um partido sério, formado por gente íntegra, comprometida com as mudanças e com o progresso econômico e social do nosso país. É um partido independente – eu posso garantir que seus dirigentes não se subordinariam a qualquer tipo de imposição que pudesse ter havido. Ciro Gomes é um brasileiro formidável, foi um ministro muito eficiente e leal e reúne todas as condições para pleitear a Presidência. Ele é jovem e tem ainda um grande futuro pela frente. O que aconteceu foi que o PSB se reuniu e decidiu soberanamente que este ano o mais correto politicamente é apoiar a candidata que deve ser escolhida pelos partidos da base aliada. Na verdade, estavam em jogo duas propostas: uma delas considerava melhor que a base aliada tivesse dois candidatos para enfrentar a oposição e forçar um segundo turno; e a outra, de que a base aliada deveria unir-se em torno de um só candidato desde o começo e não se dividir. A evolução dos acontecimentos deixou claro que essa última alternativa é a melhor. Não se trata de uma questão pessoal, mas de estratégia política.


AGENDA

11h - Comemoração dos 5 anos do Agro-Amigo, Programa de Microcrédito Rural, no Banco do Nordeste.

15h - Participa de aula-inaugural do Pro-Jovem Urbano de Fortaleza, no Ginásio Paulo Sarasate. Logo após, segue para o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) e inauguração do primeiro Banco Público de Cordão Umbilical do Norte-Nordeste.


EMAIS


BRIGA NO NORDESTE

> A visita de Lula ao Ceará é a primeira de uma longa agenda que o presidente irá cumprir pelo Nordeste.

> De Fortaleza, Lula segue para o Rio Grande do Norte, em seguida passar por Sergipe, Alagoas e Bahia.

> Coincidência ou não, a convenção nacional do PSDB será no próximo sábado, 12. O partido optou por fazer em Salvador, Bahia, um estado nordestino.

> Na tarde de ontem, o PT fechou acordo com o PMDB em Minas Gerais. Fernando Pimentel (PT) e Hélio Costa (PMDB) disputavam a vaga de governador. Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte, cedeu e entrará na disputa para senador e apoiará o ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa.

> A decisão cria mais expectativa para que o PT não abra mão também da vaga no Senado, no Ceará.


VAMOS NÓS: O presidente Lula sepultou qualquer idéia de abrir mão da candidatura do deputado José Pimentel ao senado, o que consolida o lançamento do Petista e do pemedebista Eunício Oliveira. A disputa se dará, então, entre os que defendem os avanços implementados pelo governo do PT e os que, representados por Tasso Jereissati (líder da oposição raivosa no senado), querem mudar o rumo das políticas econômicas, sociais e políticas implementadas pelo presidente Lula. Mudar o senado é preciso.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

ZÉ SERRA, O REI DOS DOSSIÊS. NEM O TASSO ESCAPOU DOS SEUS ARAPONGAS EM 2002...


Texto do blog ‘Os Amigos do Presidente Lula’:

Resgate de reportagem de 2002, demonstra relações de Serra com Onézimo

A edição de 14/03/2002 o jornal Correio Braziliense veio com a seguinte matéria demonstrando as relações de José Serra, com o ex-delegado Onézimo das Graças Souza:

Estranhas relações com o mundo dos arapongas

Na Saúde, Serra multiplicou gastos com empresa de ex-agente do SNI

Luiz Alberto Weber

O Ministério da Saúde, onde até 21 de fevereiro último despachava o candidato tucano à Presidência, José Serra, tem uma forte proximidade com escutas telefônicas — mas do outro lado balcão.

Serra, quando ainda ministro, autorizou a contratação por R$ 1,8 milhão da empresa carioca Fence Consultoria Empresarial, especialista em detectar escutas clandestinas. Só neste ano, a Fence recebeu do ministério R$ 226 mil, o que torna o órgão o maior cliente da empresa carioca dentro do governo.

Os valores recebidos pela Fence e sua própria existência acrescentam mais combustível ao dossiê que investigadores privados do PFL tentam montar para apontar o envolvimento de integrantes do governo em suposta escuta montada no escritório da empresa Lunus, de propriedade da governadora Roseana Sarney.

Atribui-se a um grampo clandestino o fato de a Polícia Federal ter sido alertada e descoberto que os cofres da Lunus guardavam R$ 1,34 milhão, que seriam usados na campanha da candidata do PFL à Presidência.

O dono da Fence, Enio Gomes Fontenelle, é um ex-coronel do Exército que por muitos anos trabalhou no extinto Serviço Nacional de Informação (SNI), órgão de investigação oficial durante a ditadura militar, que desapareceu para dar vez à Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Ex-chefe da área de comunicações do SNI, Fontenelle é um craque em espionagem eletrônica. Antigos agentes do SNI atribuem a Fontenelle a modernização do arsenal tecnológico da agência nos anos 80.

O coronel chegou a comandar um grupo que desenvolveu aparelhos de escutas com tecnologia nacional em substituição aos importados. Depois de aposentado, especializou-se em combater os grampos. Entre os clientes da Fence, estão o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a hidrelétrica de Itaipu. A empresa é respeitada no mercado pela competência tecnológica e discrição.

Nos últimos meses, Fontenelle esteve várias vezes no Ministério da Saúde, onde encontrou-se com Serra. Hoje, cerca de 600 telefones e ambientes (salas de reunião e gabinetes) são monitorados pela Fence no ministério.

A empresa rastreia, principalmente, a existência de grampos ou emissores de rádio clandestinos, com capacidade de transmitir conversas para um interceptador posicionado a até 100 metros de distância.

O coronel tem outro conhecido comum com Serra: o delegado da Polícia Federal Marcelo Itajiba. O delegado foi assessor do candidato tucano em Brasília. Mas, antes de desempenhar essa função burocrática, era chefe do Centro de Inteligência da PF, a mais produtiva instaladora de grampos legais a serviço do governo. No ministério, Itajiba montou uma mini-central de inteligência, que contou com a participação dos delegados da PF Onésimo e Hercídio.

Itajiba é da copa e cozinha do ex-ministro. Serra tentou, sem sucesso, fazê-lo diretor-geral da Polícia Federal, em 1999. Hoje, o delegado está no Rio, assim como Fontenelle. ‘‘Conheço o delegado, mas apenas de contatos superficiais’’, disse Fontenelle ao Correio.

Segundo a assessoria do ministério, o reforço no orçamento anual da Fence (que mal passava de R$ 100 mil) deveu-se ao temor de Serra de ser grampeado por representantes das indústrias de tabaco e de medicamentos, que tiveram interesses contrariados pelo ex-ministro.

Assessores do ex-ministro dizem que durante a campanha pela popularização dos remédios genéricos e contra o cigarro Serra amealhou muitos inimigos. Antes, a varredura (como é chamado o trabalho de localização de escutas) era mensal. Hoje, segundo informações da segurança do ministério, ela é semanal. Registre-se, porém, que as batalhas de Serra contra o fumo e contra os grandes laboratórios datam de dois anos atrás e hoje as relações estão pacificadas.

As investigações realizadas pelos arapongas do PFL sobre os autores do suposto grampo na sede da Lunus haviam apontado, primeiro, para a possibilidade de envolvimento de uma empresa de Brasília, a Interfort Sistemas de Segurança.

As suspeitas contra a Interfort deveram-se ao fato de José Heitor Nunes, gerente da empresa, ter estado várias vezes no Maranhão nas semanas que antecederam a invasão da Lunus.

O que o PFL desconhece é que o coronel Fontenelle (ex-integrante do SNI), o delegado Itajiba e Onésimo (ex-chefe da área de Inteligência da PF) e Nunes (dono de uma empresa que presta consultoria para PF na área de escutas) se conhecem.

Ex-militar do Exército, Nunes tem trânsito livre nos órgãos do governo dedicados a fazer investigação. Como consultor de segurança, Nunes dá aulas para os arapongas da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Durante sua militância empresarial e militar, conheceu Itajiba e o coronel Fontenelle. É ainda amigo do delegado Onésimo, que também trabalhou com Serra e hoje presta servivo à empresa ControlRisk, especialista em investigações e medidas de segurança.

OS DOSSIÊS E OS INVESTIGADOS

Ao que tudo indica, os agentes que se espalharam pelo país produziram vários dossiês diferentes. As primeiras informações sobre eles começaram a circular na semana seguinte à apreensão dos documentos e da bola de R$ 1,3 milhão no escritório da Lunus, da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e de seu marido, Jorge Murad.

Contra Lula e Roseana

O candidato do PPS à Presidência da República, Ciro Gomes, foi o primeiro a denunciar a existência de uma estrutura de arapongagem. Segundo ele, havia um grupo de 40 pessoas plantado em São Paulo para bisbilhotar a vida dos possíveis adversários do candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Os principais alvos seriam, segundo Ciro, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e Roseana Sarney, do PFL

Sarney também se queixa

O senador José Sarney (PMDB-AP), pai de Roseana, obtém informações semelhantes. No mês passado, ele se queixou ao presidente Fernando Henrique Cardoso sobre essas suspeitas

Dossiê para Garotinho

O governador do Rio e candidato do PSB à Presidência da República, Anthony Garotinho, informa que foi procurado por um político do PSDB, a mando do deputado Márcio Fortes (PSDB-RJ), que pretendia lhe passar um dossiê com denúncias contra Roseana Sarney

Uma revista

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, também afirma ter tido acesso a um dossiê. Ele teria informações que embasariam reportagem de uma revista de circulação nacional

Foto comprometedora

O presidente do PTB, deputado José Carlos Martinez (PR), que articula uma aliança com Ciro Gomes, foi fotografado com uma amiga durante uma viagem a Miami. Uma revista de circulação nacional iria publicar a foto. Martinez procurou a direção da empresa e conseguiu evitar a publicação

Também contra Tasso

O governador do Ceará, Tasso Jereissati, que chegou a disputar com Serra a indicação do PSDB para ser candidato à Presidência, também foi investigado. Os arapongas ainda seguiram seu irmão, o empresário Carlos Jereissati. Ele é sócio do marido de Roseana, Jorge Murad, em um shopping center em Porto Alegre (RS).

Em tempo: em 14/03/2002, quando publicou esta corajosa reportagem de Luiz Alberto Weber, o jornal Correio Braziliense provavelmente tinha um também destemido diretor de redação. Pena que, hoje, sejam raros os jornalistas dessa estirpe.

domingo, 6 de junho de 2010

BLOG DO NONATO ALBUQUERQUE E O CAMINHO DA PF NO CASO DO BANCO CENTRAL. FATO REAL OU FICÇÃO DO AUTOR DO FILME?


Banco Central. 'Caso' desmontou quadrilha
A história do furto do Banco Central, que atualmente está sendo filmada com Lima Duarte no papel principal, tem lances curiosos e que vão render muito na trama cinematográfica. O último deles é narrado hoje nas páginas da Folha de SP pelo jornalista André Caramante. Ele conta o 'caso de amor' entre um policial infiltrado que chegou a namorar uma parente de um dos chefes do grupo em Boa Viagem, no interior do Ceará, e que levou a desmontar toda a quadrilha. A matéria conta que um agente da Polícia Federal, "com nome fictício de personagem bíblico e jeitão de galã" se aproximou de uma mulher, parente de um dos criminosos. Nicodemos, esse o nome do agente especializado em infiltrações, engatou um relacionamento de cerca de seis meses e conseguiu boa parte das pistas que levaram aos chefes do furto.O romance aconteceu em Boa Viagem, cidade de 56 mil habitantes a 216 km de Fortaleza, semanas após o furto. Diz o texto: "Enquanto parte dos agentes usava a máxima "follow the money" (siga o dinheiro) e percorria o Brasil atrás das notas de R$ 50 levadas do banco, Nicodemos investigava no estilo "love is in the air" (amor está no ar)".Nicodemos rapidinho conquistou o coração da moradora, parente de Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão. O relacionamento fez com que ele participasse de festas e dos almoços da família, onde nas conversas eram servidos detalhes sobre o megafurto. "Alguns dos familiares dos ladrões que eram de Boa Viagem sentiam uma pontinha de prazer em comentar o que sabiam sobre o crime e, sem saber, falavam com a polícia.Quando a PF teve convicção de que sete dos acusados de furtar o banco eram da cidade, Nicodemos, o forasteiro que chegou com a conversa de formar família, sumiu.Talvez até hoje a mulher abandonada não saiba que, na realidade, viveu um falso caso de amor".
Postado por Nonato Albuquerque às 11:25:00 0 comentários

sábado, 5 de junho de 2010

GOVERNO DO PT BEM AVALIADO POR 95% DA POPULAÇÃO. OS CONCEITOS ÓTIMO E BOM SOMAM 75%.


05/06/2010 15h30 - Atualizado em 05/06/2010 16h43


Para 75% dos entrevistados pelo Ibope, governo Lula é bom ou ótimo

Nota média atribuída ao governo é 7,8.

86% aprovam a maneira como o presidente está governando o país.

Do G1, em São Paulo

saiba mais

- Pesquisa Ibope mostra Dilma e Serra empatados em 37% Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (5) indica que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é considerado ótimo ou bom por 75% dos entrevistados, regular por 20% e ruim ou péssimo por 5%. A nota média atribuída ao governo é 7,8.

No último levantamento feito pelo instituto, em abril, 76% consideraram o governo ótimo ou bom e 6%, ruim ou péssimo. Em março e em fevereiro, os percentuais foram iguais: 75% e 5%, respectivamente.

O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 141 cidades do país entre os últimos dias 31 de maio e 3 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

Entre os entrevistados, 86% aprovam a maneira como o presidente está governando o país e 11% desaprovam. Quatro por cento não responderam ou não souberam responder a questão.

Para 72%, a situação de vida melhorou nos últimos dois anos. Dezesseis por cento disseram que o cenário continuou igual. Para 11%, piorou.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo número 13642/2010.

O levantamento também apontou as intenções de votos nos três principais pré-candidatos à Presidência. Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) tiveram 37% das preferências e Marina Silva (PV), 9%.

I FESTIVAL LATINO-AMERICANO DAS JUVENTUDES EM FORTALEZA.

Sob a coordenação da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Juventude de Fortaleza, que tem à frente Afonso Thiago Nunes de Souza, sobrinho do nosso companheiro Assis Teodoro, acontece, de 3 a 6 de junho, o I Festival Latino-Americano das Juventudes. Jovens do Brasil e de outros países da América Latina (Argentina, Chile, Paraguai, Bolívia etc) discutem cultura, política, meio-ambiente etc. e mostram a força transformadora das idéias e dos sonhos.

Abaixo um dos painéis do evento:

Festival discute Políticas, Controle Social e Transparência

No Espaço Dandara, na manhã do segundo dia (04) de atividades do Festival de Juventudes, a discussão foi sobre Transparência Pública e Controle Social. Participaram do debate os jovens que atuam diariamente nos movimentos sociais de lutas. Quem conversou um pouco com a gente sobre a importância do tema foi o ex-Secretario de Transparencia Publica de João Pessoa (PB), Bira.

Bira destacou a necessidade da população jovem em discutir transparência nos gastos públicos, porque os assuntos são, na maioria dos casos, diretamente relacionados às juventudes. 'A juventude precisa refletir o assunto diaramente', relatou o ex-secretário.

Venha e também participe dos debates e atividades que estão acontecendo do Festival de Juventudes!

Alcindo Costa
Comunicação Colaborativa

Diversidades na Arte marca o Festival


Em cada cantinho de terra, nos diversos palcos, as juventudes mostram sua Arte. Dois exemplos que encontramos agora pela manhã é a dança contemporânea do grupo Vynndança, do CRAS Genibaú e Jefferson, um clown que está perambulando por aí divertindo a galera e aquecendo os corações. Não deixe de acompanhar!



LIPE E CAROL - COMUNICAÇÃO COLABORATIVA

MAIS UM PASSO PARA AFASTAR OS CORRUPTOS DA POLÍTICA. O PASSO MAIOR, NO ENTANTO, TEM QUE SER DADO PELO ELEITOR.














Lula sanciona projeto "ficha limpa"
Fruto de iniciativa popular, o projeto foi flexibilizado no Congresso Nacional. Uma das alterações faz menção a decisões colegiadas para que o político fique inelegível. Há dúvidas sobre a validade para as eleições deste ano
05/06/2010 01:00
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem o projeto “ficha limpa’ sem vetos. A nova lei, que será publicada neste sábado no ‘Diário Oficial’” impede a candidatura de políticos condenados por um colegiado (mais de um juiz).
Na semana passasa, a AGU (Advocacia-Geral da União) encaminhou a Lula parecer que recomendava a sanção do projeto. Segundo o parecer do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, o texto é constitucional.
O texto havia sido aprovado pelo Congresso no dia 19. O Judiciário deverá decidir se a lei já vale para as eleições de outubro próximo. Ainda gera dúvida emenda do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que alterou o texto estabelecendo que a proibição vale para “os que forem condenados”.
Embora o texto indique que as novas regras entram em vigor na data da publicação, cada um interpreta de uma forma o prazo-limite da sanção para que a lei, se for aprovada, seja aplicada no pleito deste ano.
Outro ponto de discórdia é a constitucionalidade da lei, que poderia ferir o princípio de que qualquer cidadão só é considerado culpado quando não há mais possibilidade de recurso judicial.
O texto aprovado na Câmara e mantido integralmente no Senado pelo relator Demóstenes Torres (DEM-GO) proíbe por oito anos a candidatura de políticos condenados na Justiça em decisão colegiada, mesmo que o trâmite do processo não tenha sido concluído no Judiciário. Esse tipo de decisão colegiada acontece, geralmente, na segunda instância.
O projeto prevê ainda a possibilidade de um recurso a um órgão colegiado superior para garantir a candidatura. Caso seja concedida a permissão para a candidatura, o processo contra o político ganharia prioridade para a tramitação.
O texto sancionado ontem pelo presidente Lula e que saiu do Congresso é mais flexível do que o proposto pelo movimento. A ideia inicial era proibir a candidatura de todos os condenados em primeira instância. Atualmente, só políticos condenados em última instância, o chamado trânsito em julgado, são impedidos de disputar eleições.
A votação aconteceu de forma acelerada depois de um recuo do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). Na semana passada, ele chegou a dizer que o Senado não decidiria o tema sob pressão. Nesta semana, mudou o discurso e defendeu a urgência.
Jucá concordou até com uma manobra que permitiu ao projeto furar a fila de outros projetos. (das agências de notícias)

EMAIS

- A lei que regia a inelegibilidade de candidatos a cargos eletivos datava de 18 de maio de 1990. É uma regulamentação da Constituição Federal de 1988, que previa a “moralidade pública”.

- Na prática, a regra nunca impediu candidatos condenados a concorrer, a pretexto da presunção de inocência. Antes de decisões definitivas, o político questionava as decisões e candidatava-se.

- Agora, uma vez condenado por um trio de juízes, o candidato terá a candidatura negada pela Justiça Eleitoral.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A BELA PRAIA QUE A GANÂNCIA PELO LUCRO QUER DESTRUIR.



Toda essa vasta área de praia, caso o estaleiro ali seja instalado, será completamente destruída. Serão 1.000.000 m2, ou seja, 100 (cem) hectares de aterro. Ambientalistas, associações de moradores, arquitetos etc. já elaboraram documentos rejeitando essa localização pretendida pelos empresários. O Instituto dos Arquitetos do Brasil - IAB já entregou documento à prefeita Luizianne Lins demonstrando a agressão ambiental e urbanista à cidade de Fortaleza caso o estaleiro seja instalado na orla marítima da capital cearense.

MODO TUCANO (PSDB) DE FAZER POLÍTICA DE SAÚDE.



(Blog do Eliomar de Lima)
A Prefeitura de Canindé acaba de adquirir mais uma ambulância para prestar os primeiros socorros de emergência e urgência. Segundo o prefeito Cláudio Pessoa, será destinada para servir o distrito de Targinos e as localidades de Esperança, Entre Rios, Bom Jesus e Suíça. O distrito de Targinos é um dos mais distantes da sede.
A aquisição foi resultado de uma emenda do deputado estadual Antônio Granja (PSB), com a contrapartida da Prefeitura. O Município passa a contar agora com 10 ambulâncias, informa o prefeito.

VAMOS NÓS – A torcida é para que essa ambulância não seja mais uma a entupir o estacionamento do IJF de Fortaleza.

VAMOS NÓS (Do blog): É claro que será mais uma ambulância a entupir o IJF. Quase a metade (48%) dos atendimentos do Hospital Jose Frota- IJF, de Fortaleza, é de pacientes vindos do interior do Estado. Alguém aqui de Boa Viagem pode informar quantas viagens de ambulâncias são feitas, por mês, a Fortaleza?
Responda à nova enquete do blog:
Como está o atendimento de saúde em Boa Viagem?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

VEM AÍ A "MARCHA PARA JESUS".



Tudo pronto!. Vem aí a 17ª Marcha Para Jesus, que será realizada no próximo sábado, a partir das 14 horas. A concentração ocorrerá na Praça Gustavo Barroso – Praça do Liceu, no bairro Jacarecanga, com percurso até o aterro da Praia de Iracema. Ali, haverá pregações e show com vários cantores.
“Queremos orar pela cidade e pelas autoridades numa celebração à vida”, informa o pastor Francisco Paixão, da organização do evento. Vários grupso evangélicos participarão dessa manifestação de fé.

NÃO DEIXE QUE LHE FAÇAM DE GALINHA...

A Águia e as galinhas
‏Um camponês criou um filhote de águia junto com suas galinhas. Tratando-a da mesma maneira que tratava as galinhas, de modo que ela pensasse que também era uma galinha. Dando a mesma comida jogada no chão, a mesma água num bebedouro rente ao solo, e fazendo-a ciscar para complementar a alimentação, como se fosse uma galinha. E a águia passou a se portar como se galinha fosse. Certo dia, passou por sua casa um naturalista, que vendo a águia ciscando no chão, foi falar com o camponês: - Isto não é uma galinha, é uma águia! O camponês retrucou: - Agora ela não é mais uma águia, agora ela é uma galinha! O naturalista disse:
- Não, uma águia é sempre uma águia, vamos ver uma coisa... Levou-a para cima da casa do camponês e elevou-a nos braços e disse: - Voa, você é uma águia, assuma sua natureza !
- Mas a águia não voou, e o camponês disse:
- Eu não falei que ela agora era uma galinha ! O naturalista disse:
- Amanhã, veremos... No dia seguinte, logo de manhã, eles subiram até o alto de uma montanha. O naturalista levantou a águia e disse:
- Águia, veja este horizonte, veja o sol lá em cima, e os campos verdes lá em baixo, veja, todas estas nuvens podem ser suas. Desperte para sua natureza, e voe como águia que és...
A águia começou a ver tudo aquilo, e foi ficando maravilhada com a beleza das coisas que nunca tinha visto, ficou um pouco confusa no início, sem entender o porquê tinha ficado tanto tempo alienada. Então, ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou de vagar, suas asas e partiu num vôo lindo, até que desapareceu no horizonte azul.
"Criam as pessoas como se galinhas fossem, porém, elas são águias. Todos podemos voar, se quisermos. Voe cada vez mais alto, não se contente com os grãos que lhe jogam para ciscar. Nós somos águias, não temos que agir como galinhas, como as vezes querem que sejamos. Pois com uma mentalidade de galinha fica mais fácil controlar as pessoas, elas abaixam a cabeça para tudo, com medo. Conduza sua vida de cabeça erguida, respeitando os outros, sim, mas com medo, nunca!
PENSE NISSO E TENHA UM BOOM DIIA!! (Sandra Linhares)

PROCURA-SE UM VICE (II)...


(Jornal O POVO - 02.06.2010)

terça-feira, 1 de junho de 2010

DEPOIS DE ANOS E DE MUITA MENTIRA CONTRA O PT/RS A JUSTIÇA DÁ RAZÃO AO ENTÃO GOVERNADOR OLÍVIO DUTRA (PT).

Ford foi condenada pela Justiça a indenizar o RS

terça-feira, 1 de junho de 2010

Mídia sulina está calada, apesar de a sentença judicial ter saído em dezembro/2009

A ação ordinária ajuizada pelo Estado do Rio Grande do Sul contra a Ford Brasil Ltda. recebeu sentença favorável, condenando a empresa a indenizar o Estado e reconhecendo o rompimento contratual por parte da montadora. O maior imbróglio vivido pelo mandato de Olívio Dutra como governador toma, a partir da decisão judicial, de dezembro de 2009, nuances distintas em relação à época da saída da Ford do estado e sua instalação na Bahia. Já houve apelação por parte da empresa e a decisão, portanto, não é definitiva.
No documento ao qual Sul 21 teve acesso, o Estado alega que havia celebrado com a Ford um contrato de implantação de indústria, acompanhado de 49 anexos, em data de 21/03/1998. Havia também um contrato de financiamento com o Banrisul, disponibilizando à empresa a quantia de R$ 210.000.000,00 [210 milhões de reais], liberado em três parcelas, de acordo com cronograma acordado entre as partes.

Na época, o governo noticiou que a primeira parcela havia sido liberada, ficando o acesso às demais condicionado à comprovação da vinculação dos gastos das parcelas anteriores à execução do projeto. Diz a ação que o Estado, no início de 1999, frente ao conjunto de obrigações assumidas no contrato, procurara, amigavelmente, rever algumas cláusulas que considerava nulas e prejudiciais ao patrimônio público.
Ainda segundo o documento, no final de março de 1999, a montadora estava ciente de que deveria prestar contas, e apresentou grande quantidade de documentos e um rol de alegados gastos com o programa Amazon, relativos ao período de julho de 1997 a março de 1999, os quais foram remetidos à contadoria da Auditoria Geral do Estado (CAGE), que concluiu que a comprovação era insuficiente. Antes mesmo da conclusão dos trabalhos da CAGE, a Ford já havia se retirado do empreendimento por iniciativa própria, anunciando a ida para a Bahia, sem encerrar tratativas oficiais com os representantes do Poder Público Estadual no RS.
“A Ford, consoante supramencionado, quando notificou o Estado de que estava desocupando a área onde seria implantada a indústria e sustentou, equivocadamente, o descumprimento do contrato pelo Estado que negava-se a repassar a segunda parcela do financiamento, indiscutivelmente tornou-se a responsável pela rescisão contratual. Diz-se equivocadamente, porque estava o Estado amparado nas disposições contratuais quando negou o repasse da segunda parcela do financiamento, em face da já mencionada pendência da prestação de contas pela FORD, daqueles valores repassados, concernente à primeira parcela do financiamento”, diz o documento.
Segundo matéria do jornalista Fredi Vasconcelos publicada na Revista Fórum em 2008, o custo da disputa para tirar a fábrica do Rio Grande do Sul vinha sendo revelado aos poucos, já que as negociações foram secretas, sem nenhuma participação da sociedade. O contrato original fechado pela Ford com o então governador Antonio Britto para a construção da fábrica previa o repasse de 419 milhões de reais (234 milhões em obras de infra-estrutura, 185 milhões em financiamento de capital de giro e concessão de créditos de ICMS). Algo parecido com os incentivos dados para a fábrica da General Motors, que acabou sendo construída no Rio Grande do Sul.
Quem levou a Ford para a Bahia?
O prazo do Regime Automotivo Especial para serem concedidos novos incentivos fiscais às montadoras no Nordeste havia terminado em maio de 1997. O jornal Gazeta Mercantil, de 21 de outubro de 2001, afirmou: "O fato porém, é que a Bahia não mais contava, naquele momento, com condições de atrair uma montadora de automóveis"; e: "para viabilizar a instalação da Ford na Bahia, o deputado federal Jose Carlos Aleluia (PFL-BA), relator da MP 1740, que tratava de ajustes no sistema automotivo brasileiro, incluiu no documento a prorrogação, por alguns meses, da vigência do Regime Especial do Nordeste". Foi aprovado o projeto por voto simbólico das bancadas, transformando-se em lei, no dia 29 de junho de 1999.
O jornal Gazeta Mercantil [extinto em maio de 2009] também revelou que o então secretário executivo do Ministério da Fazenda, Pedro Parente, outro tucano, foi decisivo para garantir a Ford na Bahia. A versão, repetida à exaustão na época pela oposição ao governo de Olívio Dutra, de que ele era o responsável pela perda da montadora não resiste a uma mínima pesquisa histórica a respeito do fato.
O então secretário de governo José Carlos Moraes [a rigor, José Luiz Vianna Moraes, ex-secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais do governo Olívio Dutra; nota DG] , que participou das negociações de revisão dos contratos, disse na época que desde o início a Ford foi intransigente. “No primeiro encontro, o negociador designado já chegou dizendo que não estava autorizado e não tinha delegação para conversar”, declarou à época em entrevista ao jornal Extra Classe.
Moraes, que faleceu em março de 2009, revelou que na proposta final do Rio Grande ficavam mantidos os incentivos fiscais e investimento de 70 milhões de reais em recursos, mais 85 milhões em obras, o que daria cerca de 255 milhões de reais. Além de 75 milhões que seriam investidos no porto de Rio Grande. Moraes afirmava também que o desinteresse da Ford se deveu muito à mudança do mercado brasileiro, em que havia a perspectiva de produzir e vender de 3,5 milhões a 4 milhões de carros, o que não aconteceu.

INDEFINIÇÃO NA DISPUTA ESTADUAL. LÚCIO ADMITE CANDIDATURA ESPERANDO A POSIÇÃO DO PT.


Aliados pressionam Lúcio ao Governo
01 Jun 2010 - 04h21min
Os pré-candidatos a deputado estadual e federal pelo PR pressionaram ontem o presidente estadual da legenda, ex-governador Lúcio Alcântara, a sair candidato ao Governo do Estado. Em encontro dos líderes do partido, no Hotel Gran Marquise, em Fortaleza, Lúcio não descartou a possibilidade de candidatar-se. Mas adiou a decisão para a convenção do partido, que deve ocorrer no dia 27 ou 29 de junho. O ex-governador ainda alimenta a possibilidade de coligação com o PT, que, em sua análise, poderá romper politicamente com o PSB do governador Cid de Gomes. No evento, a vice-presidente do partido, deputada federal Gorete Pereira, defendeu a candidatura de Lúcio. O PR integra, em nível nacional, a pré-candidatura de Dilma Rousseff (PT) ao Planalto. (Robson Braga)

domingo, 30 de maio de 2010

O DILEMA DA OPOSIÇÃO FRAGILIZADA E SEM DISCURSO.


Marcos Coimbra - Correio Braziliense - 30/05/2010

Foi nas oposições que os efeitos da manutenção da popularidade do governo em patamares tão altos foram mais profundos. Como ser contra um presidente que três, em cada quatro pessoas, consideram ótimo ou bom? Como fazer oposição a alguém aprovado por 85% dos eleitores? O tamanho da aprovação popular do governo Lula é impressionante, pelo que conhecemos em nossa curta história como democracia moderna. Pode ser que em outros países — como alguns de nossos vizinhos — números iguais aos seus não causem tanta impressão. Aqui, no entanto, deixam todos boquiabertos. Eles não chamam atenção apenas pela magnitude, mas, também, pela permanência em níveis elevados.
A rigor, não param de crescer desde quando Lula enfrentou seu inferno no segundo semestre de 2005, nas profundezas do mensalão. Subiram durante o processo eleitoral de 2006, o que foi considerado natural, pois decorria da superexposição trazida pela campanha, mas não cederam em 2007, mesmo sem a mídia excepcional. Do começo de 2008 em diante, o que era bom melhorou, e a popularidade do governo entrou em rota ascendente. Nela, prossegue atualmente. Ao contrário de seus antecessores, que terminaram pior (ou muito pior) do que quando começaram, parece que Lula vai continuar subindo até sua despedida em dezembro. Esses altos níveis de aprovação tornaram-se o mais importante elemento do jogo político brasileiro e produziram efeitos em todos os lados. Dentro da coalizão governista, acentuaram a característica centrípeta de nosso sistema político, aumentando a concentração do poder no seu núcleo.

A candidatura de Dilma é a manifestação mais visível desse fenômeno. Nas relações internacionais, funcionaram como um endosso da liderança pessoal do presidente, fazendo com que fosse percebido, mundo afora, como uma unanimidade nacional. Seus interlocutores externos passaram a se relacionar com ele a partir dessa premissa. Mas foi nas oposições que os efeitos da manutenção da popularidade do governo em patamares tão altos foram mais profundos. Ela desnorteou os adversários, deixando-os sem discurso e sem capacidade de reação. Como ser contra um presidente que três, em cada quatro pessoas, consideram ótimo ou bom? Como fazer oposição a alguém aprovado por 85% dos eleitores? Com exceção de algumas lideranças (mais corajosas ou mais inconsequentes, conforme o ponto de vista), as bases dos partidos de oposição — seus líderes locais, vereadores e, especialmente, prefeitos —, bem como muitos deputados e até alguns senadores, preferiram não se desgastar com seus eleitores, evitando polêmicas e embates com o presidente. Com isso, só reforçaram a tendência ascendente de sua aprovação. Neste momento, quando entramos na reta final do processo sucessório, os impasses vividos pela oposição nos últimos anos estão se tornando mais agudos. Se foi difícil opor-se ao governo, como convencer os eleitores de que é preciso mudar? Se a grande maioria de seus parlamentares, prefeitos, governadores, fez questão de não radicalizar em um discurso oposicionista ao longo de todo o segundo mandato de Lula, seria agora que o assumiriam?
Veja-se o caso de Serra. Nos quatro anos em que conviveu com Lula como governador de São Paulo, sempre se apresentou como parceiro do governo federal, com desavenças apenas pontuais. Houve, até, quem dissesse que Lula ficaria tranquilo se fosse ele o vencedor este ano, tão boas eram suas relações e tão profundos seus laços de amizade. Quem quis se iludir chegou a pensar que, para Lula, perder para Serra não era perder. E o que vai acontecer na campanha este ano? Salvo o ex-governador, obrigado a desempenhar o indesejável papel de adversário de Lula, a maioria dos candidatos dos partidos de oposição vai querer tudo, menos arriscar-se à derrota, confrontando os sentimentos dos eleitores. Aqui ou ali, quem concorre ao Legislativo talvez fale claramente que é contra Lula e o que ele representa. Mas não esperemos o mesmo dos candidatos a cargos majoritários, aos governos estaduais e ao Senado. Quem precisa de maiorias não vai se indispor com elas. Enquanto aumentam as pressões, vindas dos núcleos de oposição ao governo na sociedade e na mídia, para que Serra diga, sem rodeios, o que pensa, ele reluta. Tem consciência de que, fazendo isso, suas chances na eleição, que já são pequenas, podem desaparecer.

PARA REFRESCAR A MEMÓRIA DOS ESQUECIDOS OU DOS QUE FINGEM ESQUECER...


A revanche dos renegados
Kamila Fernandes29 Mai 2010 - 17h30min - O POVO, 30.05.2010.

-->Desde o século XV, XVI, nós do mundo ocidental sabemos que a Terra é redonda e dá voltas (parece que os gregos lá na Antiguidade já sabiam disso há muito mais tempo, mas, como foram deixados de lado por mais de um milênio, tivemos de ``descobrir`` tudo de novo).

E nessas voltas que a vida dá, recorrentemente acontecem aquelas situações chamadas de ``ironia`` da vida. Nesse momento, o Brasil assiste de camarote a um desses momentos singulares, mas só entende quem tem memória. Então, vamos a ela.

CENA 1, DEZEMBRO DE 2001

O PSDB, partido forte que buscaria, no ano seguinte, se manter no poder para a sucessão de Fernando Henrique Cardoso, tem uma disputa interna bastante quente, com as pré-candidaturas do então governador Tasso Jereissati, do Ceará - que em 1994 já tinha sido cotado também para ser candidato a presidente da República, perdendo espaço para o sucesso do Real -, e José Serra, o famoso ministro da Saúde que criou os genéricos e derrubou patentes de remédios para aids, mas que até ali não havia conquistado uma única eleição majoritária para o Executivo.

Apesar de nunca ter dito com todas as letras, Tasso queria mesmo ser candidato, mas numa reunião em Brasília onde participaram FHC e outros tucanos da cúpula, ficou claro para o cearense que o preferido do presidente era mesmo seu ministro da Saúde, que não mediria esforços para chegar onde queria. Depois dali, Tasso deixou sua disposição de lado e o efeito da rejeição foi imediatamente percebido: no lugar de reforçar a pré-candidatura do companheiro tucano, Tasso passou a dar apoio a outro nome da base governista, o da então governadora do Maranhão, Roseana Sarney (ex-PFL, hoje no PMDB). Roseana tomou gosto pela ideia.

No início de 2002, seu nome aparecia como a principal opção governista para suceder FHC e impedir a ``ameaça Lula`` de chegar ao poder. Sonho alimentado até 1º de março daquele ano, quando a Polícia Federal invadiu a sede da empresa de seu marido, a Lunus, em São Luís, encontrando ali mais de R$ 1 milhão em dinheiro vivo, que seria usado para a campanha presidencial da governadora. Sem Roseana no caminho, Serra foi confirmado presidenciável do PSDB, mas sem o apoio do PFL nem de Tasso, que fez campanha velada para seu parceiro Ciro Gomes (então no PPS, hoje ainda no PSB).

CENA 2, ELEIÇÕES DE 2006

O PSDB tenta impedir a reeleição de Lula e novamente há uma disputa interna no partido, mais uma vez com José Serra no páreo, só que contra outro paulista, Geraldo Alckmin, então governador de São Paulo. Após longa discussão interna, concluiu-se pela candidatura de Alckmin. Candidato ao Governo de São Paulo, Serra, contudo, não entra de cabeça na campanha do colega de partido, que, no fim, consegue até a façanha de levar o pleito ao segundo turno, mas acabou a segunda etapa com menos votos do que na primeira. CENA 3, DEZEMBRO DE 2009

O PSDB, partido que já amarga quase uma década fora do poder, aposta todas as suas fichas para o retorno ao Planalto na disputa do ano seguinte, já que Lula não estará mais no páreo. Internamente, nova concorrência pela cabeça de chapa presidencial, e novamente José Serra protagoniza o duelo, e contra um antigo aliado de Tasso, Aécio Neves, governador de Minas Gerais. Tasso chega a propor até prévias no modelo dos Estados Unidos para definir a escolha, o que foi logo debelado pelo grupo de Serra. Com a indefinição do governador de São Paulo (que não assumia publicamente sua pretenção) e a forte pressão interna, Aécio bate em retirada, mas não sem demonstrar certa mágoa. Mais uma vez, o PSDB paulista se sobrepõe ao PSDB ``nacional``, só que dessa vez acertando em cheio o Estado que concentra o maior percentual de eleitores do País, Minas.

Para evitar que Aécio repita o que Tasso fez em 2002, os tucanos tentam de todo jeito forçar o mineiro a aceitar o prêmio de consolação, a vice de Serra, mais para amarrá-lo do que para fortalecer de fato a chapa (como já ouvi mais de uma vez, se o vice é tão importante para conseguir votos, por que não torná-lo o candidato de fato?). Com o não de Aécio, dito desde que renunciou a disputa presidencial, mas reforçado esta semana, os serristas correm agora para Tasso, que também já rejeitou a hipótese. Recusas que aprofundam o mau momento pelo qual passa a campanha de Serra, com uma queda que não para nas pesquisas e que só fortalece sua principal adversária, Dilma Rousseff (PT).

Três cenas diferentes, mas com enredo e personagens que se repetem. Só que nas voltas que a vida dá, nem sempre a reação dos renegados obedece a lógica dos que renegam, a da obediência. O problema é que todo esse jogo que vem se repetindo desde 2001 tem causado enormes prejuízos ao PSDB, que vem perdendo espaço em vários Estados, reduzindo o número de lideranças e não conseguindo se renovar. Talvez tenha passado da hora de o partido parar para pensar como um grupo coeso, no qual as diferenças são discutidas, não atropeladas por certa vontade hegemônica (que nem é tão hegemônica assim), para que as candidaturas da sigla sejam mesmo dos tucanos, não de um ou outro. Por enquanto, a estratégia preponderante foi a derrotada.

* A manchete é deste blog.

sábado, 29 de maio de 2010

GOVERNO DO PT E AGRICULTURA FAMILIAR. O AVANÇO É GIGANTESCO.


Vejam a diferença fenomenal entre o que foi investido nos governos do PSDB (safra 2002/2003) e do PT (safra 2009/2010) através do PRONAF - Programa Nacional da Agricultura Familiar. A diferença é simples: o PRONAF já existia, porém sem as verbas suficientes para atender aos agricultores. O existir no papel e existir na realidade é que tem feito a diferença em favor da maioria do nosso povo.

Pronaf:

2002/3 R$, 4,5 bi e concentrado no Sul;


2009/10 R$ 15 bi, pulverizado em todo o Brasil.