Vinícius de Moraes é promovido pós-morte a embaixador
Lula promoveu o poeta e diplomata ao cargo de embaixador pós-morte, ocorrida em 1980
16/08/2010 21:55
Atualizada às: 07Dez2009 - 01h18min
Em uma cerimônia, hoje (16), com parentes e amigos de Vinícius de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu o poeta e diplomata ao cargo de embaixador pós-morte, ocorrida em 1980. Ao discursar, Lula afirmou que essa reparação poderia ter sido feita antes e criticou a aposentadoria compulsória do poeta ocorrida no período da ditadura militar após ele ter atuado por 26 anos na diplomacia brasileira. “As pessoas que tiveram a atitude de um dia propor a cassação de Vinícius de Moraes certamente não serão lembradas pela história. Amanhã ninguém está ou estará sentindo a falta dessa gente”, disse Lula.Em 1968, Vinícius de Moraes foi aposentado compulsoriamente por meio do Ato Institucional Nº 5 (AI-5) sob alegação de que seu comportamento boêmio não condizia com a carreira pública. Vinícius atuou na diplomacia brasileira, em geral em atividades burocráticas, servindo em Los Angeles (Estados Unidos), Paris (França) e Roma (Itália).
Lula promoveu o poeta e diplomata ao cargo de embaixador pós-morte, ocorrida em 1980
16/08/2010 21:55
Atualizada às: 07Dez2009 - 01h18min
Em uma cerimônia, hoje (16), com parentes e amigos de Vinícius de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu o poeta e diplomata ao cargo de embaixador pós-morte, ocorrida em 1980. Ao discursar, Lula afirmou que essa reparação poderia ter sido feita antes e criticou a aposentadoria compulsória do poeta ocorrida no período da ditadura militar após ele ter atuado por 26 anos na diplomacia brasileira. “As pessoas que tiveram a atitude de um dia propor a cassação de Vinícius de Moraes certamente não serão lembradas pela história. Amanhã ninguém está ou estará sentindo a falta dessa gente”, disse Lula.Em 1968, Vinícius de Moraes foi aposentado compulsoriamente por meio do Ato Institucional Nº 5 (AI-5) sob alegação de que seu comportamento boêmio não condizia com a carreira pública. Vinícius atuou na diplomacia brasileira, em geral em atividades burocráticas, servindo em Los Angeles (Estados Unidos), Paris (França) e Roma (Itália).
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que essa é uma das mais pesadas heranças que ficou da ditadura. “Quando puseram a assinatura na cassação de Vinícius era uma autocassação do Itamaraty que se diminui diante do mundo. Isso tudo hoje demonstra que a força do humanismo é maior do que a força da arma, que a força das ideias pré-concebidas”.
A aposentadoria de Vinícius foi publicada quando ele fazia um espetáculo em Lisboa (Portugal) com Chico Buarque de Hollanda e Nara Leão.
Agência Brasil
2 comentários:
POIS NUM É QUE AINDA TEM IMBECIS QUE DEFENDEM A DITADURA, E O PIOR É QUE ESSES DEFENSORES DO MAU DEFENDEM O CANDIDATO DO PSDB O ZÉ SERRA. TÃO SUJANDO A HIST´RIA DO SERRA.
Colegas blogueiros,
O pecado de Vinícius de Moraes, era ser um grande poeta, ser um homem sensível aos problemas nacionais, ele que nasceu em berço mediano, que estudou, se preocupava demais com miséria e pobreza absoluta. Quando ingressou no Itamaraty, era muito jovem, conciliava bem, sua música e poesia com seu trabalho. Sua vida de boêmio irritava os militares, alguns não gostavam de sua vida de poeta e cantor. O "Presidente" de plantão na época, Costa e Silva, atendeu ao pedido da linha dura, e o afastou definitivamente do Itamaraty. Hoje, vem o Presidente Lula, e corrige definitivamente, essa tremenda injustiça. Parabéns Presidente, mais uma vez, o senhor soube ser o homem do século. Ninguém jamais esquecerá esse seu gesto.
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