Vertical - O POVO
20/08/2010 02:00
20/08/2010 02:00
As eleições e suas relações domésticas
A campanha eleitoral no Ceará expõe algo bem curioso e que mostra como os partidos estão preocupados com seus interesses de grupos. O caso da prefeita Luizianne Lins, que comanda o PT estadual, pedindo votos para sua mãe, a professora Luiza Lins, postulante a um cargo de deputada estadual, é apenas mais um entre tantos. Por exemplo: Cid Gomes (PSB) pede votos para o irmão, Ivo Gomes, que disputa reeleição à AL; o vice dele, Domingos Filho (PMDB), pede votos para Domingos Neto, seu herdeiro, de olho em vaga federal; Eunício Oliveira, candidato a senador pelo PMDB, pede votos para o sobrinho, Daniel Oliveira, que postula vaga à AL; Chiquinho Feitosa, presidente do DEM/CE, pede voto para o primo Idemar Citó, candidato à AL; Ciro Gomes pede votos para o irmão e para Patrícia Saboya, ex-mulher, candidata à AL; e Roberto Pessoa, coordenador-geral da campanha pró-Lúcio Alcântara, pede votos para Fernanda Pessoa, sua filha, candidato ao legislativo estadual. Esses são os casos mais conhecidos, mas, com certeza, essa messe é grande.
A campanha eleitoral no Ceará expõe algo bem curioso e que mostra como os partidos estão preocupados com seus interesses de grupos. O caso da prefeita Luizianne Lins, que comanda o PT estadual, pedindo votos para sua mãe, a professora Luiza Lins, postulante a um cargo de deputada estadual, é apenas mais um entre tantos. Por exemplo: Cid Gomes (PSB) pede votos para o irmão, Ivo Gomes, que disputa reeleição à AL; o vice dele, Domingos Filho (PMDB), pede votos para Domingos Neto, seu herdeiro, de olho em vaga federal; Eunício Oliveira, candidato a senador pelo PMDB, pede votos para o sobrinho, Daniel Oliveira, que postula vaga à AL; Chiquinho Feitosa, presidente do DEM/CE, pede voto para o primo Idemar Citó, candidato à AL; Ciro Gomes pede votos para o irmão e para Patrícia Saboya, ex-mulher, candidata à AL; e Roberto Pessoa, coordenador-geral da campanha pró-Lúcio Alcântara, pede votos para Fernanda Pessoa, sua filha, candidato ao legislativo estadual. Esses são os casos mais conhecidos, mas, com certeza, essa messe é grande.
VAMOS NÓS: Essa herança de votos, quase sempre forjadas na força econômica, realmente é uma marca do Ceará. Vem de longas datas. No período dos coronéis, cada um dos prepostos da ditadura em nosso Estado fizeram os seus "filhinhos", "irmãozinhos" etc. na máquina pública.
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