terça-feira, 1 de setembro de 2009

A administração pública e os preceitos republicanos


Antonio Ibiapino da Silva - Executiva do PT Ceará
Na história moderna de Fortaleza, não se tinha noticias de aplicação de qualquer principio republicano.
A cidade parecia um amontoado de pessoas, cada uma por si, e todas a desprezar os preceitos básicos que permitem a cidade alcançar seu objetivo, que nada mais é, do que a felicidade geral de seus concidadãos.
A democracia produz elementos, cujos justos objetivos é a viabilidade da cidade, por esse meio temos os administradores, os legisladores, os magistrados e os cidadãos comuns, mas a todos está reservada a igualdade perante a lei, como um direito inalienável. Assim, o que manda e o que obedece são plenos de direitos e deveres e, cônicos das duas coisas fazer tão bem uma como a outra.
Aristóteles em seu livro “A Política”, fez a seguinte afirmação: “é preciso começar por fazer uma idéia geral da virtude do cidadão. Pode-se dizer do cidadão o que se diz de qualquer um dos indivíduos que viajam a bordo de um navio: que ele é membro de uma sociedade. Mas, entre todos esses homens que navegam juntos, e que têm um valor diferente, visto que um é remador, outro piloto, este encarregado da proa, aquele exercendo, sob outra denominação, um cargo semelhante – é evidente que se poderá designar, por uma definição rigorosa, a função própria de cada um; no entanto, haverá também alguma definição geral aplicável a todos, porque a salvação da equipagem é ocupação de todos e o que todos desejam igualmente.
Do mesmo modo a salvação da comunidade é ocupação de todos os cidadãos qualquer que seja a diferença que entre eles exista”.
Baseado nesta definição filosófica devemos pensar nossa cidade, de forma que seja acolhedora, mas ao mesmo tempo ordeira. A combinação desses fatores permitirá oportunidade com igualdade para todos.
Não se pode conceber uma cidade em que meia dúzia se considere no direito de utilizar os espaços públicos como extensão do seu próprio negocio. Ou algum mal educado e psicopata viciado em de som alto possa abusar do direito dos outros. Isso tudo deve ser coibido pelo poder público. Para tanto, três coisas devem de ser feitas. Primeiro precisamos de leis severas, segundo de punições justas e terceiro de educação; sem isso a cidade não será republicana.
O secretário responsável pela administração da Secretaria do Meio Ambiente de Fortaleza, de forma louvável dar os primeiros passos neste sentido. Já são vistas várias ações que visão moralizar a cidade. No mínimo o secretário Deodato Ramalho será um marco entre a virtude filosófica com vistas ao interesse geral e o caos do interesse particular, onde a constituição é viciada e corrompida.
Antonio Ibiapino da Silva, é Executiva do PT Ceará

3 comentários:

Prof Alfredo Carlos !! disse...

Colegas blogueiros,

Isto é pura verdade! Realmente numa democracia participativa os preceitos Republicanos começam a aparecer. Há o respeito do homem pelo homem, o coletivo começa a funcionar, o poder público passa a ser visto com os olhos do bem comum, todos são iguais. A Administração pública funciona e preocupa-se fundamentalmente com as pessoas.

Anônimo disse...

outra coisa que deixa muito a desejar em Boa Viagem é o atendimento no Banco do Brasil é lento e pessoal (depende da importância do cliente para ser bem atendido)
tem funcionário antigo ali que se acha "Dono do Banco".

ó brasilzinho de gente sem vergonha que se apossa do que é público como se fosse seu.

Anônimo disse...

Anônimo tem toda razao o Banco do Brasil faz um pessimo atendimento principalmente as pessoas carentes parece até marcaçao com as pessoas vc passa muitas horas numa fila esperando a boa vontade do caixa p/ atender lentamente.
É preciso q o gerente tome providencia em melhorar a qualidade, ou ele é mandado pelos funcionarios que estao ali só de marcaçao com a classe pobre?????????