quarta-feira, 2 de setembro de 2009

DOM QUIXOTE E A CRENÇA NOS IDEAIS E NOS SONHOS.

A pedido de um blogueiro esclarecemos, abaixo, o que significa referir-se a alguém como dom Quixote. O texto foi extraído do site da Wikipedia. Falando de modo mais direto e simples denominar alguém de dom Quixote significa dizer que essa pessoa - que é assim referida - é uma pessoa idealista, que abraça seus sonhos com tanta convicção que não se intimida diante de qualquer dificuldade, enfim, chamar alguém de dom Quixote é elogiá-lo. Vejam o texto da Wikipedia:


Dom Quixote de La Mancha (Don Quijote de la Mancha em castelhano é um livro escrito pelo escritor espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra (1547-1616). O título e ortografia originais eram El ingenioso hidalgo Don Qvixote de La Mancha, com sua primeira edição publicada em Madrid no ano de 1605. É composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615.
O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou os romances de cavalaria que gozaram de imensa popularidade no período e, na altura, já se encontravam em declínio. Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar. O protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis de fancaria. A história é apresentada sob a forma de novela realista.
É considerada a grande criação de Cervantes. O livro é um dos primeiros das línguas européias modernas e é considerado por muitos o expoente máximo da literatura espanhola. Em princípios de maio de 2002, o livro foi escolhido como a melhor obra de ficção de todos os tempos. A votação foi organizada pelo Clubes do Livro Noruegueses e participaram escritores de reconhecimento internacional.


(...)


O protagonista da obra é Dom Quixote, um pequeno fidalgo castelhano que perdeu a razão pela leitura assídua dos romances de cavalaria e pretende imitar seus heróis prediletos. O romance narra as suas aventuras em companhia Sancho Pança, seu fiel amigo e companheiro, que tem um perfil mais realista. A ação gira em torno das três incursões da dupla por terras de La Mancha, de Aragão e de Catalunha. Nessas incursões, ele se envolve em uma série de aventuras, mas suas fantasias são sempre desmentidas pela dura realidade. O efeito é altamente humorístico.
O verdadeiro nome do pobre fidalgo é Alonso Quijano (Quixano), chamado pelos vizinhos de o Bom. Já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances e sua loucura começa quando toma por realidades históricas indiscutíveis as façanhas dos personagens dos livros, as quais comenta com os amigos, o cura e o barbeiro do lugar. Quijano investe-se dos ideais cavalheirescos de amor, de paz e de justiça, e prepara-se para sair pelo mundo, em luta por tais valores e por viver o seu próprio romance de cavalaria. Escolhe um título para si mesmo, o de Don Quijote de la Mancha, apelida um cavalo velho e descarnado com o nome de Rocinante e elege como dama ideal de seus sentimentos uma simples camponesa a quem dá o nome de Dulcinea del Toboso, suposta dama de alta nobreza.

3 comentários:

Prof Alfredo Carlos !! disse...

Colegas blogueiros,

A comparação recentemente feita pelo Jornalista Allan Neto entre Dom Quixote e o Advogado Deodato Ramalho, foi muito procedente. Nessa nossa vida tudo tem uma razão de ser, nada acontece em vão, muitas vezes somos injustiçados e julgados levianamente por outrem, no entanto essas pessoas não nos entendem, emitindo a nosso respeito juizos de valor. Talvez o Allan Neto, conheça bem o Deodato, talvez saiba que o Criminalista é famoso em sua terra e no Ceará todo. Entretanto, o povo de Boa Viagem, o conhece muito mais(pelo menos deve conhecer.), suas ações, suas lutas, seus ideais e idéias, suas lágrimas, as perseguições quando muitas vezes sozinho saiu em caminhadas pelo Município em busca de alguém para juntos realizarem os seus sonhos. Tudo isso talvez o Allan Neto saiba muito menos que todos nós. Finalmente creio que valeu a lembrança para refrescar nossa memória e daqueles que se aproveitam da política para tirar proveito próprio, desviando recursos públicos para si e suas famílias, contrariando totalmente os ideais e os sonhos de nosso Dom Quixote. Valeu grande Allan Neto pela singular lembrança!!

Prof Alfredo Carlos !! disse...

Colegas blogueiros,

O tempo é o senhor da verdade e da razão.

"Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção das sementes".

Henfil

Anônimo disse...

A televisão deveria exibir filmes como este que conta a Hístória de Dom Quixote. É uma bela literatura, em vez disso passa uma literatura sem pé nem cabeça como o hari porter que sinceramente não acrecenta nada em coisa alguma. que tristeza.

Era para ter uma lei; para que as televisões "concessão do Governo Federal" fosse obrigada a exibir um determinado percentual de filmes brasileiros em sua programação.