Depoimento liga quebra de sigilo tucano a Aécio Neves. Ele nega
À Polícia Federal, o jornalista Amaury Ribeiro Jr. disse que encomendou os dados como contra-ofensiva para proteger o ex-governador mineiro, que disputou com Serra a indicação para candidatura. Aécio refuta a versão
21.10.2010 01:30
Por meio de sua assessoria, o ex-governador e senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) rechaçou qualquer ligação com o episódio da quebra do sigilo fiscal de pessoas vinculadas ao candidato José Serra (PSDB).
Em depoimento à Polícia Federal, o jornalista Amaury Ribeiro Jr. admitiu que encomendou a quebra dos sigilos fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, da filha de Serra, Verônica, do genro dele, Alexandre Bourgeois, e de outros tucanos entre setembro e outubro de 2009.
Os dados seriam usados por Amaury, que na época trabalhava para o jornal Estado de Minas, em uma apuração deflagrada quando Aécio e o ex-governador de São Paulo ainda disputavam no partido a indicação como presidenciável tucano.
Acompanhado do governador eleito Antonio Anastasia (PSDB) e do senador eleito Itamar Franco (PPS), Aécio participou ontem de um encontro com prefeitos e lideranças políticas em Juiz de Fora (MG), onde pediu votos para Serra.
A assessoria do ex-governador mineiro alegou que ele não tem qualquer relação com o episódio e a prática de quebra de sigilo nunca fez parte de sua trajetória política, “em mais de 20 anos de vida pública”.
No início de junho, durante viagem a Montes Claros (MG) - ao lado de Serra -Aécio reagiu com irritação às primeiras especulações de que o material contra o correligionário teria origem na disputa interna do PSDB. “Eu exijo respeito. A minha trajetória política é conhecida. E nós sabemos onde estão os aloprados, até endereço têm”, disse, se referindo ao QG da campanha do (PT).
“É um movimento subterrâneo tão estranho à nossa prática política, um exercício que não tem nenhum conteúdo de verdade”, disse o presidente do PSDB-MG, deputado federal Narcio Rodrigues. Segundo ele, a postulação de Aécio no partido não “era contra Serra”. “É muito assustador que essas coisas sejam levantadas como se tivessem alguma procedência.”
Narcio, contudo, não descartou a possibilidade de uma “origem mineira” do episódio, mas reiterou que o diretório estadual do PSDB e o ex-governador não têm nenhuma relação com os fatos.
Sem “degrau seguinte”Ontem, durante a visita à cidade da Zona da Mata, Aécio disse que a vitória de Serra “fortalece sim o projeto político de Minas Gerais”, em referência a uma futura candidatura presidencial. Questionado se esse projeto ficaria mais fácil com a eleição do presidenciável tucano, o ex-governador disse que não faz “política pensando no degrau seguinte”.
Mas completou: “O que eu posso dizer é que espero que o Serra seja vitorioso. Para Minas isso será muito melhor (...) a eleição de Serra fortalece sim o projeto político de Minas Gerais”. (das agências de notícias)
E-Mais
Amaury não admitiu que pagou pelos dados nem que pediu a quebra de sigilo fiscal dos tucanos. O despachante Dirceu Rodrigues Garcia, porém, declarou à PF que o jornalista desembolsou R$ 12 mil em dinheiro vivo.
Amaury não disse à polícia se recebeu ou não orientação de Aécio ou de outros políticos de PSDB de Minas para levar adiante a pesquisa.
Afirmou que iniciou a apuração após uma equipe de inteligência liderada pelo deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ligado a Serra, reunir munição contra Aécio. Itagiba nega.
O jornalista contou que petistas roubaram os dados de seu computador pessoal, em um hotel em Brasília. Ele já estava ligado ao “grupo de inteligência” do comitê de pré-campanha de Dilma.
À Polícia Federal, o jornalista Amaury Ribeiro Jr. disse que encomendou os dados como contra-ofensiva para proteger o ex-governador mineiro, que disputou com Serra a indicação para candidatura. Aécio refuta a versão
21.10.2010 01:30
Por meio de sua assessoria, o ex-governador e senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) rechaçou qualquer ligação com o episódio da quebra do sigilo fiscal de pessoas vinculadas ao candidato José Serra (PSDB).
Em depoimento à Polícia Federal, o jornalista Amaury Ribeiro Jr. admitiu que encomendou a quebra dos sigilos fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, da filha de Serra, Verônica, do genro dele, Alexandre Bourgeois, e de outros tucanos entre setembro e outubro de 2009.
Os dados seriam usados por Amaury, que na época trabalhava para o jornal Estado de Minas, em uma apuração deflagrada quando Aécio e o ex-governador de São Paulo ainda disputavam no partido a indicação como presidenciável tucano.
Acompanhado do governador eleito Antonio Anastasia (PSDB) e do senador eleito Itamar Franco (PPS), Aécio participou ontem de um encontro com prefeitos e lideranças políticas em Juiz de Fora (MG), onde pediu votos para Serra.
A assessoria do ex-governador mineiro alegou que ele não tem qualquer relação com o episódio e a prática de quebra de sigilo nunca fez parte de sua trajetória política, “em mais de 20 anos de vida pública”.
No início de junho, durante viagem a Montes Claros (MG) - ao lado de Serra -Aécio reagiu com irritação às primeiras especulações de que o material contra o correligionário teria origem na disputa interna do PSDB. “Eu exijo respeito. A minha trajetória política é conhecida. E nós sabemos onde estão os aloprados, até endereço têm”, disse, se referindo ao QG da campanha do (PT).
“É um movimento subterrâneo tão estranho à nossa prática política, um exercício que não tem nenhum conteúdo de verdade”, disse o presidente do PSDB-MG, deputado federal Narcio Rodrigues. Segundo ele, a postulação de Aécio no partido não “era contra Serra”. “É muito assustador que essas coisas sejam levantadas como se tivessem alguma procedência.”
Narcio, contudo, não descartou a possibilidade de uma “origem mineira” do episódio, mas reiterou que o diretório estadual do PSDB e o ex-governador não têm nenhuma relação com os fatos.
Sem “degrau seguinte”Ontem, durante a visita à cidade da Zona da Mata, Aécio disse que a vitória de Serra “fortalece sim o projeto político de Minas Gerais”, em referência a uma futura candidatura presidencial. Questionado se esse projeto ficaria mais fácil com a eleição do presidenciável tucano, o ex-governador disse que não faz “política pensando no degrau seguinte”.
Mas completou: “O que eu posso dizer é que espero que o Serra seja vitorioso. Para Minas isso será muito melhor (...) a eleição de Serra fortalece sim o projeto político de Minas Gerais”. (das agências de notícias)
E-Mais
Amaury não admitiu que pagou pelos dados nem que pediu a quebra de sigilo fiscal dos tucanos. O despachante Dirceu Rodrigues Garcia, porém, declarou à PF que o jornalista desembolsou R$ 12 mil em dinheiro vivo.
Amaury não disse à polícia se recebeu ou não orientação de Aécio ou de outros políticos de PSDB de Minas para levar adiante a pesquisa.
Afirmou que iniciou a apuração após uma equipe de inteligência liderada pelo deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ligado a Serra, reunir munição contra Aécio. Itagiba nega.
O jornalista contou que petistas roubaram os dados de seu computador pessoal, em um hotel em Brasília. Ele já estava ligado ao “grupo de inteligência” do comitê de pré-campanha de Dilma.
8 comentários:
DEODATO PORQUE VOCE NÃO FALA NADA QUE O PADRE DE CANINDE ESTAVA FAZENDO POLITICA PRA SUA CANDIDATA, TODAS AS PESSOAS QUE ESTAVAM TRABALHANDO NO EVENTO RELIGIOSO ESTAVAM UNIFORMIZADO COM BLUSA DA CAMPANHA DO PT, VOCE TAMBEM ACHA CERTO, JA QUE OCE CRITICA TANTO TASSO PORQUE TOMOU AS DORES DO SERRA, E PORQUE OS MILITANTES DO PT AQUI DE FORTALEZA DEPOIS QUE FIZERAM UM CURSO DE SEURANÇA DE PARTIDOS ANDAM TODOS COM UM TIPO DE ARMA NO COES DA CALÇA, SEI PORQUE FUI AMEASSADO POR UM MILITANTE, FUI MIM INFORMAR O PORQUE DISSERAAM QUE TINHA FEITO UM CURSO PATROCINADO PELO PT E QUE DAVA DIREITO DE ANDAR ARMADOS.
Não fuja do assunto principal: um senador da República, em plena missa, partiu para bater em um padre porque o padre defendeu a sua Igreja. Quem ouvir com isenção o que foi dito vai constatar que o padre agiu convenientemente. Imagine se fosse um senador do PT que tivesse partido prá cima de um padre, em pleno transcorrer de uma missa e no altar de Crito, para agredir um padre. Foi imperdoável o que o Tasso e o Serra fizeram em Canindé. Quem defende isso é, no mínimo, um hipócrita.
OLHEM O QUE O SISTEMA BRASILEIRO DE TELEVISÃO MOSTROU SOBRE O EPISÓDIO OCORRIDO NO RIO DE JANEIRO, E FAÇAM SUAS CONCLUSÕES, QUEM FALOU A VERDADE GLOBO OU SBT???
OLHEM O VÍDEO: José Serra X Bolinha de Papel -- SBT 20/10/2010
http://www.youtube.com/watch?v=9aUtwN3xBFM
Sinto muito, Deodatinho, mas toda a tua tese está impregnada de muita ideologia política. Não sei como vc não deixou o PT pelo PSOL como alguns de seus colegas. Sei lá, pode até ter cogitado, se não fosse...
Saiu no Jornal O Povo de hoje quem haveria de ser o culpado por toda a armação lá em Canindé-CE. Um tal Frei de Pernambuco que lá foi eleito deputado estadual pelo PT. Veja só... Talvez não tenha sido como vc divulga. Se o Padre estava pra fazer política, o Tasso tinha mais que ir era pra cima e cobrar maiores explicações. Se não fosse assim, o PT sairia muito bem na fita, pregando que o PSDB havia sido expulso de lá. Fez o Dr. Tasso muito bem!
Vc, como um homem público e conceituado que é, deveria partir pra outra. Pelo menos orientar essa militância do PT a não intimidar os que votam em outros partidos. Aqui, em Fortaleza, morro de medo de andar até com adesivos do candidato Serra no meu carro, e, de repente, encontrá-lo queimado. Estamos numa democracia, e o voto é livre! Mas o Lula parece um ditador. É só ele sair na TV "pedindo" a militãncia para estar na rua, que eles vão pra cima enfurecidos. Por favor, oriente o seu partido a respeitar, nem digo mais a democracia, e sim o povo, o voto popular.
Vejam que feliz coincidência. Acabei de postar o áudio com a fala do do Frei, na Missa de Canindé. Quando entrei no blog para liberar recado vejo o recado acima. O anônima ou anônima, se for pessoa honesta, haverá de se redimir no que disse. De fato, a fala do frei não deixa qualquer dúvida: ele se limitou a pedir respeito ao ato religioso e afirmar que o panfleto que o pessoal do Serra estava distruindo, vergonhosamente, dentro da Igreja não era de responsabilidade da Igreja.
Nessas horas não tem como não se lembrar do nosso saudoso Padre Paulo. Ele, com certeza, numa situação dessa, teria feito como Jesus: de chicote na mão expulsaria os vendilhões do templo. Alguém duvida?
Vendo o video sobre o episódio no Rio de Janeiro prestem bem atenção: o objeto é pequeno pedaço de papel. O Serra sequer percebe num primeiro momento. Depois, sai andando normalmente. Depois que recebe um telefonema finge que estar passando mal... O que aconteceu? Não tenham dúvidas: recebeu a orientação de alguém para simular que estava sentindo alguma coisa. Por isso, no twitter está bombando a tag #serrarojas Uma alusão ao jogador uruguaio que similou que tinha sido atingido por uma bomba em jogo, salvo engano no Maracanã.
chileno.
O Serra pode até ter feito uma farsa, mas a verdade é que realmente ele sofreu uma grande agressão, a agressão do desespero e a de ver a esperança presidenciável afastar-se mais ainda e com certeza o peso é incalculável.Não é fácil ver o sonho acabar e olhar para frente e não ter mais nenhuma pespectiva de um dia chegar a Presidencia. Serão mais uns tres mandatos, perfazendo um total de 16 anos, e ai o tempo passou e a bengala chegou e tome dores reumáticas e fundo de rede.
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