Ex-chefe militar chileno depõe sobre morte de Salvador Allende
(AFP) O ex-general Fernando Matthei, chefe da Força Aérea durante a ditadura chilena de Augusto Pinochet, depôs nesta terça-feira, 5, na justiça a respeito da investigação sobre a morte, em 1973, do presidente deposto.
Matthei, de 85 anos, falou durante cerca de uma hora ao juiz titular da causa, Mario Carroza, que o convocou para esclarecer a existência de um suposto pacto de não revelar o nome dos pilotos que bombardearam o palácio presidencial La Moneda durante o golpe de Estado de 11 de setembro de 1973.
O ex-general reconheceu a existência do suposto pacto em entrevista a um jornalista que publicou suas declarações no livro "O Juramento".
Allende morreu nesse dia, em meio ao bombardeio aéreo e terrestre ao palácio presidencial pelas forças do golpe, condenadas por Pinochet, que puseram fim ao governo socialista.
"Estou tranquilo, não tenho nada para esconder", disse Matthei aos jornalistas após o depoimento.
"É de conhecimento público que eu não estava no Chile naquele momento", afirmou em alusão ao golpe de Estado de 1973. Na data Matthei estava em Londres.
O juiz Carroza solicitou formalmente no dia 17 de maio passado à Força Aérea do Chile as identidades dos pilotos que bombardearam La Moneda, mas não obteve resposta positiva.
Em janeiro, a Justiça chilena resolveu abrir uma investigação judicial para esclarecer se o ex-presidente Allende cometeu suicídio como afirma a versão oficial aceita pela família ou se foi executado pelas forças golpistas.
Durante a ditadura, Matthei - pai da atual ministra do Trabalho Evelyn Matthei - foi ministro de Saúde. A partir de 1978 substituiu o destituido general Gustavo Leigh na Junta Militar do Gobverno, onde se manteve até o final do regime em 1990.
Como parte da investigação judicial, o corpo de Allende foi exumado do cemitério Geral de Santiago para submetê-lo a perícias que devem apresentar resultados conclusivos em agosto.
Matthei, de 85 anos, falou durante cerca de uma hora ao juiz titular da causa, Mario Carroza, que o convocou para esclarecer a existência de um suposto pacto de não revelar o nome dos pilotos que bombardearam o palácio presidencial La Moneda durante o golpe de Estado de 11 de setembro de 1973.
O ex-general reconheceu a existência do suposto pacto em entrevista a um jornalista que publicou suas declarações no livro "O Juramento".
Allende morreu nesse dia, em meio ao bombardeio aéreo e terrestre ao palácio presidencial pelas forças do golpe, condenadas por Pinochet, que puseram fim ao governo socialista.
"Estou tranquilo, não tenho nada para esconder", disse Matthei aos jornalistas após o depoimento.
"É de conhecimento público que eu não estava no Chile naquele momento", afirmou em alusão ao golpe de Estado de 1973. Na data Matthei estava em Londres.
O juiz Carroza solicitou formalmente no dia 17 de maio passado à Força Aérea do Chile as identidades dos pilotos que bombardearam La Moneda, mas não obteve resposta positiva.
Em janeiro, a Justiça chilena resolveu abrir uma investigação judicial para esclarecer se o ex-presidente Allende cometeu suicídio como afirma a versão oficial aceita pela família ou se foi executado pelas forças golpistas.
Durante a ditadura, Matthei - pai da atual ministra do Trabalho Evelyn Matthei - foi ministro de Saúde. A partir de 1978 substituiu o destituido general Gustavo Leigh na Junta Militar do Gobverno, onde se manteve até o final do regime em 1990.
Como parte da investigação judicial, o corpo de Allende foi exumado do cemitério Geral de Santiago para submetê-lo a perícias que devem apresentar resultados conclusivos em agosto.
Um comentário:
Colegas blogueiros,
Era uma madrugada bem fria do ano de 1973. O comando militar do Governo, se revolta contra o Presidente Salvador Alliende. O Chile vivia até então, uma bela democracia com socialismo, ou talvez um socialismo bem democrático. No comando militar o General Augusto Pinochet, financiado pela CIA, pelo FBI e pelo governo Brasileiro, dirigido na época pelo General Presidente Médice. Pinochet e seus helicópteros e aviões, bombardeiam o Palácio de La moneda, sede do governo legalista do chile. O Palácio é invadido e O Presidente Alliende é brutalmente assassinado. Resumindo, esta é a versão verdadeira dos fatos daquele ano crucial, em que um Presidente legalmente constituido pelo povo foi assassinado. Alliende não suicidou-se, foi morto cruel e covardemente pelas tropas traidoras de Pinochet. E tenho dito.
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