quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Deodato defende a requalificação do espaço urbano de Fortaleza


O vereador Deodato Ramalho (PT) aproveitou a discussão sobre a mudança da sede da Câmara Municipal de Fortaleza para o Centro da cidade, para lamentar o descompromisso da atual gestão da Prefeitura em manter políticas ambientais que vinham sendo desenvolvidas anteriormente, trazendo prejuízos sócioambientais para a qualidade do espaço urbano da capital. O pronunciamento foi realizado durante o pequeno expediente da sessão plenária desta terça-feira (29).

Para Deodato a mudança da sede do poder legislativo municipal para o Centro poderá beneficiar o acesso aos cidadãos a Casa do Povo. “O bairro do Centro é o coração pulsante da capital, frequentado por pessoas de todos os bairros e de todos os setores da sociedade”, disse. Ele ponderou, no entanto, que a requalificação e o ordenamento do bairro são desafios crescentes para as ações do poder público, devido a um conjunto de problemas: desde a fiscalização dos comércios à falta de planejamento quanto às diversas atividades desenvolvidas na região.

O parlamentar reconheceu em parte o empenho da gestão atual em manter as políticas ambientais apoiadas por sua gestão à frente da então Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano da Prefeitura de Fortaleza (atual Seuma), no que tange ao combate à poluição sonora. Inclusive por conta da cooperação da Polícia Militar no suporte às ações atuais O que dificilmente ocorria antes. Deodato, quando foi o titular da pasta, atuou decididamente na contenção da poluições sonora e visual na cidade. Mas o vereador também ponderou que as atuais iniciativas para coibir a poluição visual têm deixado a desejar, o que na sua avaliação, talvez tenha relação com a submissão da prefeitura ao lobby do setor da publicidade em outdoors.


Lei Cidade Limpa

Segundo Deodato, a sua tese da falta de interesse do prefeito no enfrentamento ao problema da poluição visual pode ser confirmada devido ao veto prefeitoral ao projeto de lei 15/2013, conhecido como "Lei Cidade Limpa", de sua autoria. A Lei tornaria mais severo o combate à este tipo de poluição na cidade. Na época, o prefeito justificou sua recusa em acatar a proposta por conta de estar preparando um projeto semelhante para enviar ao legislativo.

Apesar das várias promessas, após dois anos a matéria ainda não chegou à Casa. “O projeto Cidade Limpa foi votado por unanimidade na Câmara Municipal de Fortaleza e foi recusado pelo prefeito. Em agosto deste ano, a atual secretária de Urbanismo e Meio Ambiente, Águeda Muniz, veio à CMFor e prometeu novamente que o prefeito iria mandar uma Mensagem sobre isso, mas até agora nada!”, lembrou.


I Congresso Internacional de Paisagem Urbana

O vereador ainda revelou que foi convidado para palestrar no I Congresso Internacional de Paisagem Urbana, em São Paulo, entre os dias 05 e 08 de dezembro, onde falará sobre a gestão ambiental de Fortaleza. “Infelizmente, caso não haja nenhuma novidade daqui pra lá, vou ter que dizer, meio acabrunhado, que depois da gestão da prefeita Luizianne Lins (PT), a atual administração colocou avanços importantes da gestão ambiental em segundo plano”, lamentou.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Programa Mais Médicos completou dois anos e alavancou atendimentos básicos aos cidadãos


A Câmara Municipal de Fortaleza, realizou na tarde desta segunda-feira, 21, no auditório Ademar Arruda, um debate com a população com o intuito de discutir os dois anos do Programa Mais Médicos no Município de Fortaleza. O propositor da audiência foi do vereador Deodato Ramalho (PT), que contou com a participação dos colegas da Casa o vereador Dr. Vicente Pinto (PT) e Jovanil Oliveira (PT).

O vereador Deodato Ramalho destacou a importância do Programa Mais Saúde, lançado em dezembro de 2007, que contempla 86 metas e 208 ações, distribuídos em oito eixos de intervenção. O parlamentar reforçou a vocação do povo Cubano pela medicina, local onde os brasileiros vão com o objetivo de aprender mais sobre a saúde humana devido o avanço na área.

“Era preciso universalizar os atendimentos nas comunidades mais longínquas. Todos precisam ter acesso ao atendimento médico. No início do programa, foram utilizadas estratégias para desqualificar o programa com ações orquestradas e orientadas por entidades médicas. O programa só existiu desde por não ter médicos brasileiros suficientes para cada localidade”, destacou Deodato.



Antonio Ibiapino da Silva, presidente da Casa da Amizade Brasil e Cuba, iniciou seu discurso perguntando; Quanto vale uma vida? Em uso da tribuna, Ibiapino fez a leitura de um texto, em que explana sobre a triste realidade enfrentada por crianças, principalmente, nordestinas que morrem por falta de condições mínimas de sobrevivência. O presidente da Casa da Amizade Brasil e Cuba disse que o programa foi essencial para o atendimento básico das famílias, pois em 800 municípios brasileiros sofriam com a falta desses profissionais.


Moacir Tavares, Coordenador do Programa Mais Médico, exaltou o avanço na área da saúde com o advento da implantação do programa no país. Segundo Moacir, a escassez de profissionais da saúde no mundo, faz com que haja rotatividade de médicos de todas as nacionalidades para suprir carências emergenciais. No Brasil isso aconteceu pela primeira vez. De acordo com dados apresentados pelo Coordenador, 72% dos municípios brasileiros estão sendo atendidos pelo programa. O critério de distribuição dos profissionais foram para locais longínquos e com maior vulnerabilidade.

“Em 2015, 15.747 brasileiros se inscreveram no programa. Houve um aumento de 29% nas consultas básicas, o que significou 4% a menos nas internações. Nesse ano, deixaram de ser internadas 91 mil pessoas por causa do mais médicos. A população avaliou o atendimento desses profissionais e 55% deram nota 10. A média geral ficou em 9,6”, pontuou.

Burno Paulino do Conselho de Saúde da Regional 6, disse ser suspeito em falar desse programa, pois em sua área há um medico cubano. “Quando ele foi para nossa unidade, o recebemos com muita expectativa. Antes desse programa, para se ter uma consulta com um médico, muitas vezes, era preciso madrugar ou pagar alguém que morasse nas proximidades para pegar uma ficha de atendimento. A seleção na área de saúde cresceu, mas faltava o grande ator, o médico. Vimos uma mudança muito grande e profunda na atenção básica com a chegada deles. A luta continua. O mais medico é para lá de mais médicos. É preciso garantir dignidade para os usuários do SUS”, finalizou.

Com informações da Câmara Municipal de Fortaleza

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Deodato destaca dois anos do programa Mais Médicos

Em pronunciamento na manhã desta quinta-feira (10), o vereador Deodato Ramalho (PT) fez uma reflexão acerca das medidas do governo federal para melhoria da saúde pública no país. Neste sentido, Deodato anunciou a realização de uma audiência pública sobre os dois anos do programa Mais Médicos, no dia 21 de setembro, às 14h, no auditório da Câmara Municipal de Fortaleza.

O vereador convidou o poder público e a sociedade em geral a participar da discussão acerca da importância do programa para a população de baixa renda, especialmente na região da periferia da capital. Deodato lembrou que o Governo Federal recebeu duras críticas de elitistas e de pessoas mal informadas no início da implantação do programa Mais Médicos, mas hoje, segundo pesquisas, cerca de 94% da população atendida aplaude a iniciativa.

“O debate no dia 21 de setembro servirá para analisarmos a evolução do programa Mais Médicos, os problemas e o que precisa ser melhorado. Hoje a periferia da capital e o interior passaram a receber atendimento de saúde graças à iniciativa do Governo Federal”, destacou o vereador.

O parlamentar também apresentou um vídeo veiculado pela Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto sistema público, gratuito e universal, e contrários a privatização direta do serviço de saúde.