terça-feira, 30 de junho de 2009

ZONEAMENTO COSTEIRO - JORNAL O POVO DE HOJE.


Zoneamento ecológico costeiro
Deodato Ramalho 30 Jun 2009 - 01h32min
O litoral de Fortaleza com 34,2 Km de extensão transita entre economia e a necessidade de preservação do meio ambiente. Ao longo dos anos, a exemplo de várias capitais brasileiras, a orla da capital vem sendo ocupada de forma desordenada e irregular tanto pela população de alta renda como por comunidades em condições precárias de moradia.
A ação humana desencadeou muitas agressões às nossas dunas, com edificações residenciais, comerciais e barracas em terrenos da União. Neste contexto e preocupada com a preservação do meio ambiente, a Prefeitura de Fortaleza, através da Semam, vem desenvolvendo ações que pretendem ordenar o uso e a ocupação da Orla Marítima de Fortaleza. Os benefícios do Projeto Orla para o Município de Fortaleza passam: pelo aproveitamento do potencial turístico da cidade, principalmente o comércio e o lazer; pela utilização das áreas livres estratégicas existentes, que deverão ser destinadas para empreendimentos públicos que venham agregar qualidade de vida para o cidadão, além de ocupação e renda. Passa também pela proteção dos recursos hídricos, da fauna e da flora, principalmente quando se consideram os ecossistemas de dunas e manguezais, que são significativas e demandam um tratamento especial, já que estão inseridos em regiões urbanizadas ou em processo de urbanização.
O Zoneamento Econômico-Ecológico Costeiro do Estado do Ceará, que está em consulta pública, vai fortalecer ações já implementadas pela gestão municipal e coloca em debate o meio ambiente e o desenvolvimento dos espaços próximos a faixa litorânea.
DEODATO RAMALHO
Secretário da Secretaria Municipal de Meio-Ambiente - Semam

Um comentário:

Alfredo Carlos !! disse...

Amigos blogueiros,

Este assunto é de suma importância, daqui a alguns dias se não houver um freio nessas invasões, ninguém poderá ir mais à praia. A poluição e muitas sujeiras nas praias de Fortaleza, invasões em terrenos da União e às vezes até da Marinha fazem com que as autoridades tomem muitas vezes medidas drásticas para coibir tais atitudes.