(Foto da matéria: Grupo de deputados estaduais, na Assembleia, discutindo suas condições para a disputa eleitoral deste ano - JULIANA VASQUEZ, DN - 9/5/2010).
COMPRA DO MANDATO
Candidatos discutem sempre o preço do voto
Candidatos mais abonados pagam sem pedir descontos como dizem os que alegam ter pouco dinheiro.
Candidatos discutem sempre o preço do voto
Candidatos mais abonados pagam sem pedir descontos como dizem os que alegam ter pouco dinheiro.
O custo da campanha eleitoral, hoje, é a maior preocupação de todos quantos pretendem disputar vagas nas casas legislativas. Os deputados, estaduais e federais, estão convencidos de que a eleição no campo majoritário, sobretudo quanto à de governador, o quadro está praticamente definido, posto que, mesmo que surjam nomes de oposição a Cid Gomes (PSB), em situação normal, não há mais tempo de se reunir os elementos indispensáveis a uma estrutura necessária a qualquer postulante que, de fato, venha a ser competitivo.
Os legisladores, da esfera estadual e federal, com raras exceções, estão apavorados com o quadro presente. Os estaduais bem mais que os federais, invertendo uma realidade dominante em todos os últimos processos eleitorais no Ceará. O preço do voto, e é com profunda tristeza que utilizamos a expressão preço, ao invés de a conquista do voto, mas é a única que podemos citar, quando discorremos sobre disputa por vagas na Assembleia Legislativa ou na Câmara dos Deputados, nas eleições estaduais, posto ser esta a linguagem utilizada por todo e qualquer candidato a cargo proporcional.
Os políticos não dizem que estão conquistando esse ou aquele grupo de eleitores, aqui, ali ou acolá. O que eles afirmam sempre é que negociam com liderança tal e qual que lhe poderá dar tantos e quantos votos, e que mensalmente têm que lhes pagar tais valores, até a realização do pleito, isto sem falar nos gastos que vários já fizeram nas eleições municipais, financiando candidaturas de prefeitos e vereadores para a garantia da preferência de apoio neste ano.
Hoje, no dizer de alguns, reservadamente, o custo está muito elevado. Até dois meses atrás era possível acertar a compra de colégios eleitorais na base de R$ 50 por voto. Hoje, com determinados candidatos negociando "sem pedir desconto", não só apenas ficou escassa a mercadoria como o seu preço dobrou. E é porque todos dizem que não compram votos e que não têm dinheiro para gastar em campanha. Estão sofismando. Alguns podem até gastar bem menos que outros, mas todos dançam a mesma música, sob pena de ficarem fora da festa, ou seja, não conseguirem o mandato almejado. Os recursos, porém, podem ser próprios, de terceiros ou públicos, aqueles das tais emendas parlamentares, sobretudo na esfera federal, razão da alegria incontida de muitos prefeitos.
Se a eleição de um deputado pode chegar a cifras que vão até R$ 5 milhões para um estadual que esteja ingressando na política agora, albergado por legendas partidárias maiores e a de um deputado federal aproximadamente R$ 8 milhões, quanto vai custar a campanha de um candidato a governador cuja estrutura é muito mais expressiva? E a de presidente da República? Na revista Veja que circulou semana passada, nas páginas amarelas, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra afirmou que a tesouraria do seu partido estava orçando as despesas da candidata Dilma Rousseff à sucessão do presidente Lula, entre R$ 150 e R$ 200 milhões. São números realmente estratosféricos, embora ainda irreais, pois sempre há despesas não contabilizadas para enganar a Justiça Eleitoral e resguardar doadores anônimos. Em 2006, pelos números oficiais, os dois principais candidatos ao Governo do Estado do Ceará, Cid Ferreira Gomes, o eleito, e Lúcio Alcântara, o segundo colocado, gastaram próximo de R$ 29 milhões, Cid pouco mais de R$ 11 milhões e Lúcio perto de R$ 18 milhões.
Compromissos
Este quadro real não é o ideal para o exercício da boa democracia e especialmente para o sistema representativo hoje vigente. Se o elevado custo da campanha afasta muitos brasileiros de pleitear espaços no mundo legislativo, mais evidente está que os eleitos, gastando as fortunas exigidas pela campanha eleitoral, lá estão ou chegarão sem os sentimentos e compromissos que deveriam nortear todos quantos se propõem a bem exercer um mandato eletivo. É tempo de mudar tudo isso.
EDISON SILVA
EDITOR DE POLÍTICA - Diário do Nordeste
VAMOS NÓS: O artigo acima é do jornalista Edison Silva, do Sistema Verdes Mares, publicado hoje no jornal Diário do Nordeste. Ele desnuda a tragédia em que se transformaram as eleições brasileiras. É daí que surgem os fichas sujas. Os eleitores, assim, fabricam os fichas sujas. Passadas as eleições o discurso é o de que fulano é bom de voto; beltrano é ruim de voto. A representação popular, assim, fica cada vez mais ilegítima. E aí, o seu voto custa alguma cifra?
12 comentários:
Colegas blogueiros,
É dessa forma, desse jeito mesmo. Excelente a idéia de Dr. Deodato Ramalho, de postar no blog da liberdade, uma notícia desse porte. Eles estão aí, já estão chegando, vão prometendo tudo, nessas horas, fábricas, indústrias, empregos, tudo é possível, nada é impossível. A grande maioria deles, são capitaneados pelos próprios Prefeitos das cidades,o leilão de votos, de eleitores, de pessoas sem o menor pudor, sem a menor convicção eleitoral é de cortar qualquer coração. Há corruptos, porque há corruptores, um está para o outro, assim como, o sal está para água do mar. Vamos ficar todos atentos, se possível denunciaremos qualquer atividade ilícita nesse blog.
Classes C, D e E alçam voo pela primeira vez.
Viajar de avião cresce entre as intenções de consumo das classes de baixa renda, principal- mente no Nordeste.
A aviação comercial brasileira vive um momento especial. O crescimento no número de voos, o aparecimento de novas companhias, a modernização das frotas e a necessidade de ampliação da infraestrutura aeroportuária devem-se (e muito) à emergência econômica de milhões de brasileiros das classes C, D e E, que, antes, só conheciam a sensação de voar por meio de filmes e novelas, ou pelos versos romantizados do músico cearense Belchior, cantarolados pela primeira vez, em 1979: "foi por medo de avião que eu segurei pela primeira vez a sua mão".
Mais de 30 anos depois da canção, uma pesquisa revela a quebra de um dos mais antigos paradigmas socioeconômicos do Brasil: o de que "andar" de avião é coisa para rico. O estudo aponta que, em 2010, a intenção de compra de passagens aéreas das camadas sociais mais pobres é de 65%, restando apenas 35% para as classes A e B, principal filão das companhias aéreas, até então. Isto representa praticamente dois terços de cada aeronave ocupados pela nova classe média brasileira. O levantamento foi feito pelos institutos Data Popular e Datafolha, realizado com 2 mil pessoas em todo o Brasil.
Fonte: Jornal Diário do Nordeste.
PSB.: AGORA NÓS ANDAMOS DE AVIÃO PORQUE PODEMOS:
LEMBRO-ME QUE NOS IDOS ANOS 90 AO VIAJAR DE AVIÃO SEMPRE CONVERSAVA COM O PASSAGEIRO DA POLTRONA AO LADO E SEMPRE SEMPRE SE TRATAVA DE ARTISTAS, POLÍTICOS E EMPRESÁRIOS FAMOSOS. FOI NUMA DESSAS VIAGENS QUE CONHECI O DEP. CIRO GOMES.
HOJE AO FAZER AS MESMAS VIAGENS DE AVIÃO CONVERSO COM O PASSAGEIRO DA POLTRONA AO LADO E ME DEPARO COM TRABALHADORES DE TODAS AS CATEGORIAS, TAIS COMO AGRICULTORES, FAXINEIRAS, EMPREGADAS DOMÉSTICAS, APOSENTADOS RURAIS, MOTORISTAS, PORTEIROS, NEGROS, ÍNDIOS, MULATOS, PARDOS ENFIM, TRABALHADORES DE ORIGENS HUMILDES E CONDIÇÕES ECONÔMICAS MODESTAS E DE TODAS AS RAÇAS.
COMO ISSO INCOMODA OS SETORES BURGUESES DA SOCIEDADE QUE ACHAM QUE LUXO E CONFORTO FOI FEITO SOMENTE PARA ELES USUFRUÍREM.
NÃO FOSSE O GOVERNO DO PRESIDENTE LULA DO PT, DE ORIGEM HUMILDE, NEGRO E NORDESTINO AINDA ESTARIA COMO NOS ANOS 90, OU SEJA, AVIÃO ERA COISA DE LUXO E SÓ PARA OS "RICOS".
VIVA A DEMOCRACIA QUE PERMITIU QUE ESSA REVOLUÇÃO ACONTECESSE.
ABAIXO A BURGUESIA REPRESENTADA POR JOSÉ SERRA/FHC/PSDB/DEM E TASSO "TENHO JATINHO PORQUE POSSO".
O comentário remetido com a matéria sobre "Classes C, D e E alçam voo pela primeira" foi feito por mim Dr. Amâncio.
Com rejeição a Serra, sindicatos criam chapa híbrida Dilma-Alckmin.
A rejeição ao pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, está levando parte do movimento sindical de São Paulo alinhada com Geraldo Alckmin (PSDB), postulante ao governo paulista, a defender a candidatura de Dilma Rousseff (PT).
Alckmin tem a simpatia de pelo menos 40% dos sindicatos filiados à Força Sindical em São Paulo, segundo cálculo do tucano Antonio Ramalho, vice-presidente da entidade que, no Estado, tem uma base de cerca de 4,5 milhões de trabalhadores.
Os elogios a Alckmin entre dirigentes sindicais ouvidos pela Folha são diretamente proporcionais às críticas a Serra. Mesmo entre aqueles que defendem um apoio puro-sangue Serra-Alckmin, pipocam ressalvas ao pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto.
"O entusiasmo é [com] Alckmin. Ele é da escola do [Mario] Covas, do [Franco] Montoro. Ele [Covas] falava "não" direto pra gente, mas falava na cara", resume Ramalho, que preside o Sindicato da Construção Civil.
Ao mesmo tempo em que defende a ideia de que um apoio a uma dobradinha Dilma-Alckmin seria um "tiro no pé", Ramalho diz que Serra "não tem conversa com ninguém, só quatro pessoas falam com ele".
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u732399.shtml
Programas de renda encolhem com Serra
Reportagem de Gustavo Patu, publicada na edição de hoje da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal), informa que o Renda Cidadã e o Ação Jovem, os dois principais programas sociais de transferência de renda mantidos pelo governo paulista, encolheram ao longo da administração do tucano José Serra --que deixou o Palácio dos Bandeirantes em março para disputar a Presidência.
O pagamento desses benefícios caiu de R$ 279,5 milhões, em 2009, para R$ 198,9 milhões em 2009. Considerada a inflação, a queda chega a 38%. Os dois programas respondem juntos por cerca de 80% das despesas estaduais com transferências diretas de renda
O Renda Cidadão é uma espécie de Bolsa Família local, e gastará menos com o pagamento de benefícios em 2010 do que em 2006 --quando houve uma duplicação de verbas em ano eleitoral. Em 2010, houve nova ampliação no pagamento do benefício. O Ação Jovem, voltado para estudantes de baixa renda com idade de 15 a 24 anos, hoje é inferior ao do final do mandato de Geraldo Alckmin (PSDB).
PSB: É ASSIM QUE TUCANO TRATA POBRE. REDUZINDO RECURSOS PARA ASSISTÊNCIA E REDUÇÃO DA POBREZA.
TODOS LEMBRAM DA PROMESSA DE CAMPANHA DO ATUAL PREFEITO ("FICHA SUJA" SEGUNDO O TCM) DE BOA VIAGEM QUE POR PURO OPORTUNISMO ELEITORAL EM 2008 PROMETEU CRIAR O BOLSA FAMÍLIA MUNICIPAL. POR ACASO ALGUÉM JÁ ESTÁ RECEBENDO?
Anthony Garotinho faz campanha anti-gays em eventos religiosos
Acusado de fazer campanha eleitoral antecipada no RJ, Garotinho ataca políticos que apoiam gays
Anthony Garotinho, que deve concorrer ao governo do Rio de Janeiro este ano, vem sendo acusado de incentivar a homofobia em eventos realizados por todo o estado. Os atos promovidos pelo político oficialmente tem caráter religioso, mas na prática servem como palanque para que Garotinho, que é envagélico, fale contra a união homoafetiva e ataque adversários que apoiam a realização de Paradas Gay.
Em evento realizado na última semana na Baixada Fluminense, Garotinho esteve acompanhado por Emanuel de Albertin, cantor gospel que soltou a pérola: "Se Deus fizesse o homem para casar com homem, não seria Adão e Eva, teria feito Adão e Ivo". O mesmo cantor perguntou aos presentes no palco e à plateia se eram favoráveis à união civil gay. Todos disseram ser contra e Garotinho aproveitou para alfinetar Fernando Gabeira e Sérgio Cabral. "O Gabeira e o Sérgio Cabral são a favor. O governador patrocina Parada Gay em Copacabana", disse.
Silvana Batini, procuradora regional eleitoral do RJ, já anunciou que vai acionar o TRE para impedir que Garotinho continue usando seus eventos para fazer campanha eleitoral antecipada.
Entidades LGBT, como era de se esperar, vêm condenando as falas anti-gays de Garotinho. O Arco-Íris, por exemplo, divulgou nota lamentando o discurso preconceituoso. "O Grupo lamenta a postura do ex-governador Garotinho, que sintetiza em sua fala o mesmo preconceito que leva a violência e morte de centenas de homossexuais em nosso país."
Garotinho é uma piada, começando pelo nome.
Sem comentários.
Estes petista são loucos pelo PSDB, so falam dele, olham mais para o PSDB que para seu proprio partido, minha mãe falava que quem olha muito para o rabo dos outros esquece o seu. Um ptista perguntou pelo dinheiro das teles, BEC, etc, poxa voces estão no poder eram para saber onde esta o dinheiro destas vendas, mais como sempre não sabem de nada mesmo. Os petista tem medo da palavra privatização por um motivo simples, diminui o numero de empresa onde podiam surrupias o dinheiro dos brasileiro.
"Programas de renda encolhem com Serra"
ESSA MATÉRIA ESTÁ SENDO REPERCUTIDA NESSE MOMENTO NA CAPA DO BLOG DA CARTA MAIOR: http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm?alterarHomeAtual=1&home=S
VAMOS REFLETIR E OPINAR.
Como diz o matuto "a inguinorança é que estravanca o pogresso"... Os filmes do PT (propaganda da televisão) foram substituídos após a absurda censura prévia do TSE (a Constituição Federal veda censura prévia). O tiro saiu pela culatra. Os filmes que foram ao ar ficaram muito melhor. Confira:
http://bit.ly/aNFDii
Perguntinha básica, sobre o comentário do Amâncio sobre o José Serra não receber ninguem, quais as semelhanças entre o Serra e o Cid Gomes além dos "CRUZES"? Como diria o Didi Mocó. KKKKKK
essa drobadinha dilma/alckmim,não dar certo,eu sou dilma mais com esse cara não dar!
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