Vice de Serra quis punir quem dá esmola
publicada sexta-feira, 02/07/2010 às 09:00 e atualizada sexta-feira, 02/07/2010 às 09:31
Por Juliana Sada
por Brizola Neto, do “Tijolaço“
Imagine uma senhora caminhando pela rua e se deparando com uma outra mulher, muito pobre, pedindo esmolas. Comovida pela situação, que nenhum de nós gostaria de ver alguém passar, a senhorinha abre a bolsa e oferece um trocado, sugerindo que o dinheiro seja usado para comprar um alimento para a criança. Mas eis que surge um guarda municipal, interpela a solidária senhora e avisa: a senhora está multada!
Pois foi exatamente isso que o vice “mauricinho” de José Serra propôs quando foi vereador no Rio de Janeiro. Em projeto de lei (nº 558), de 1997, obviamente rejeitado, Índio da Costa tentou proibir o ato de esmolar no município.
E como pretendia que o poder público proibisse o ato de esmolar? “Aquele que for apanhado esmolando, será recolhido a albergue ou centro de atendimento”. E “quem doar esmola pagará multa a ser definida pelo Poder Executivo”.
Se o mendigo ficasse lá, deitado na rua, sem pedir esmola, não seria atendido pelo poder público. Afinal, a lei previa que fosse recolhido para albergue aquele que fosse apanhado esmolando. E o cidadão compungido pela miséria humana ficava tolhido de tentar ajudar, mesmo que momentaneamente, aqueles que mais necessitam.
Na justificativa apresentada para seu edificante projeto, Índio da Costa afirmava que a mendicância vinha se acentuando a cada dia, com “famílias inteiras molestando os transeuntes com pedidos insistentes e até ameaçadores”.
O jovem vereador, externando desde cedo sua ideologia de direita, tachava a mendicância de “vício” e dizia que “tais indivíduos fazem desse ato sua profissão.”
A Índio não interessava as causas da pobreza e a desestruturação que provoca em famílias inteiras. Como uma Sandra Cavalcanti de calças curtas, devia, no fundo, sonhar com um tempo onde a indiferença dos governos permitiu acontecerem monstruosidades como aquelas do Rio da Guarda. Não se dá conta que essa enorme quantidade de pessoas em situação limite foi acumulada em décadas de estagnação econômica que, além de eliminar o emprego, tirou de muita gente a fé no trabalho como ferramenta de uma vida digna. Décadas num país que crescia a taxas ínfimas, comandado por uma coligação entre seu partido e os tucanos.
Seu projeto reacionário teve vida curta, assim como sua irresponsável candidatura a vice-presidente, que termina derrotada em quatro meses, se é que sobrevive até lá.
publicada sexta-feira, 02/07/2010 às 09:00 e atualizada sexta-feira, 02/07/2010 às 09:31
Por Juliana Sada
por Brizola Neto, do “Tijolaço“
Imagine uma senhora caminhando pela rua e se deparando com uma outra mulher, muito pobre, pedindo esmolas. Comovida pela situação, que nenhum de nós gostaria de ver alguém passar, a senhorinha abre a bolsa e oferece um trocado, sugerindo que o dinheiro seja usado para comprar um alimento para a criança. Mas eis que surge um guarda municipal, interpela a solidária senhora e avisa: a senhora está multada!
Pois foi exatamente isso que o vice “mauricinho” de José Serra propôs quando foi vereador no Rio de Janeiro. Em projeto de lei (nº 558), de 1997, obviamente rejeitado, Índio da Costa tentou proibir o ato de esmolar no município.
E como pretendia que o poder público proibisse o ato de esmolar? “Aquele que for apanhado esmolando, será recolhido a albergue ou centro de atendimento”. E “quem doar esmola pagará multa a ser definida pelo Poder Executivo”.
Se o mendigo ficasse lá, deitado na rua, sem pedir esmola, não seria atendido pelo poder público. Afinal, a lei previa que fosse recolhido para albergue aquele que fosse apanhado esmolando. E o cidadão compungido pela miséria humana ficava tolhido de tentar ajudar, mesmo que momentaneamente, aqueles que mais necessitam.
Na justificativa apresentada para seu edificante projeto, Índio da Costa afirmava que a mendicância vinha se acentuando a cada dia, com “famílias inteiras molestando os transeuntes com pedidos insistentes e até ameaçadores”.
O jovem vereador, externando desde cedo sua ideologia de direita, tachava a mendicância de “vício” e dizia que “tais indivíduos fazem desse ato sua profissão.”
A Índio não interessava as causas da pobreza e a desestruturação que provoca em famílias inteiras. Como uma Sandra Cavalcanti de calças curtas, devia, no fundo, sonhar com um tempo onde a indiferença dos governos permitiu acontecerem monstruosidades como aquelas do Rio da Guarda. Não se dá conta que essa enorme quantidade de pessoas em situação limite foi acumulada em décadas de estagnação econômica que, além de eliminar o emprego, tirou de muita gente a fé no trabalho como ferramenta de uma vida digna. Décadas num país que crescia a taxas ínfimas, comandado por uma coligação entre seu partido e os tucanos.
Seu projeto reacionário teve vida curta, assim como sua irresponsável candidatura a vice-presidente, que termina derrotada em quatro meses, se é que sobrevive até lá.
9 comentários:
Depois que soube que o Monsenhor Orlando vai ser secretário de Educação de b
Boa Viagem. Ficou mais do claro para mim que ele realmente não passava de um cabo eleitoral do Fernando Assef.
Dá até para desconfiar da famosa compra de votos em cima de uma moto.
Que coisa feia Sr. Vigário.
Será que essa história do vigário ser secretário de educação já não é uma maneira dele vir participar da campanha dos fichas sujas daqui e seus patrões?
O melhor governo é aquele em que há o menor número de homens inúteis.
"Para se ter alguma autoridade sobre os homens, é preciso distinguir-se deles. É por isso que os magistrados e os padres têm gorros quadrados."
Voltaire
Vaca é executada após seduzir rapaz de 18 anos
Obrigado a se casar com o animal, homem desmaiou na cerimônia.
Busti Ngurah Alit jura de pés juntos que foi seduzido por uma vaca e, por isso, fez sexo com ela na lavoura de arroz. O relacionamento não foi visto com bons olhos na aldeia de Yeh Embang, na Indonésia.
O chefe do vilarejo, uma espécie de governador do local, contou que o taradão de 18 anos foi pego com as calças arriadas enquanto cortejava a parte traseira da vaca.
Alit diz que não vê no animal uma vaca, mas uma mulher bonita.
- Ela chamou meu nome e me seduziu. Por isso tive relações sexuais com ela.
O rapaz teve as roupas do "encontro" jogadas no mar e foi forçado a se casar com o animal como forma de limpeza de seus atos profanos. Tamanha emoção no casório que ele não aguentou e desmaiou.
Já a vaca não teve um final feliz. Além de ser assediada foi jogada no mar para livrar o vilarejo de má sorte.
Fonte: http://noticias.r7.com/esquisitices/noticias/vaca-e-executada-apos-seduzir-rapaz-de-18-anos-20100615.html
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Processo Seletivo Simplificado - Edital IBGE nº 01/2010
Relação alfabética de classificados - RECENSEADOR - CE
ailton dos santos nascimento
alvaro felipe ramos de souza
aminadabe de farias pinheiro
ana celia rodrigues de andrade
ana zelia lucas oliveira
angela lopes de souza
antonia eliene pereira de almeida
antonio alves de souza filho
antonio de jesus da silva machado
antonio do nascimento araujo
antonio dos santos silva
carlielder torcate batista
carliene paulo freire
carlos angelo de loiola do vale
cristiane mesquita feitosa veras
danielly custodio cavalcante diniz
deusilandia fideles da silva
diana torcate batista
edicarlos vieira da silva
ellania monteiro coelho dias
eranildo araujo de sousa
fabiana alves da silva
tem mais....
O PSDB estar no mato com índio da costa mas sem cachorro ou cachorro seria o Próprio Serra? kkk a nau tucana faz agua antes da batalhar se iniciar. DILMA PRESIDENTE!
Achei este comentario muito sem cabimento. Ora, todos nós cidadãos, sabemos que a esmola vicia e que é um mal da nossa sociedade. Não concordo com a forma com que, segundo esta noticia que não se tem certeza se verdade, o então vereador tratou o assunto mas convenhamos e não nos façamos de cegos ou loucos que muitas pessoas usam crianças inocentes, que muitas vezes nem são suas, para comover a população e arrecadar um dinheirinho na rua. Isto é considerado correto pelos senhores???? Vamos ter um pouco mais de cautela com o que se noticia. Sou eleitora da Dilma e certamente me empenharei na campanha mas sem apelação e sem hipocrisia.
A notícia é sim absolutamente verdadeira. O projeto foi apresentado quando o mesmo era vereador. Uma coisa é o combate, que deve ser feito, aos exploradores da boa fé dos outros, a mendicância criminosa etc. Outra coisa é chegar ao absurdo de multar quem dá esmola. Essa tentativa do então vereador Índio da Costa se lastreia numa visão direitista já tentada, no passado, lá mesmo no Rio de Janeiro com a Sandra Cavalcanti que queria "limpar" as ruas do Rio da presença de pobres. Mostrar o que pensam os candidatos, o que defendem os candidatos, não é apelação e muito menos hipocrisia.
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