Da coluna Comunicado - Diário do Nordeste - 23.07.2010
O que o eleitor acha da baixaria?
A estratégia não é nova e nem sempre é eficaz, mas costumeiramente é replicada a cada campanha eleitoral: os partidos elegem um personagem de comportamento agressivo para atacar adversários. Dessa forma, deixam o protagonista teoricamente livre da pecha de virulento, antiético e injusto. O comitê de José Serra (PSDB) parece ter tentado escolher o vice, Índio da Costa (DEM), para executar esse serviço. Parlamentar de atuação discreta, Índio sempre havia permanecido ao largo da discurseira heavy metal que tucanos e democratas praticavam. Sempre poupou o Planalto e a candidata petista Dilma Rousseff. Quando mudou o tom, conquistou manchetes. A questão, no entanto, não é a projeção midiática. É, sim, a eficiência dessa investida junto ao eleitor.
Fora do alvo
Há um indicativo de que as flechadas de Índio da Costa deram para trás. E não foi a ação que o PT impetrou contra ele. É, sim, o silêncio obsequioso no qual mergulhou.
140 toques mudos
Desde que acendeu-se a polêmica por o vice de José Serra ter xingado Dilma Rousseff, os três microblogs de Índio no Twitter (@depindiodacosta, @viceindio e @indiodacosta) pararam as mensagens. "As pesquisas deles, assim como as nossas, indicaram que a agressividade foi mal vista pelo eleitor", diz o arquiteto Joaquim Cartaxo, um dos coordenadores da campanha de Dilma no Ceará.
O que o eleitor acha da baixaria?
A estratégia não é nova e nem sempre é eficaz, mas costumeiramente é replicada a cada campanha eleitoral: os partidos elegem um personagem de comportamento agressivo para atacar adversários. Dessa forma, deixam o protagonista teoricamente livre da pecha de virulento, antiético e injusto. O comitê de José Serra (PSDB) parece ter tentado escolher o vice, Índio da Costa (DEM), para executar esse serviço. Parlamentar de atuação discreta, Índio sempre havia permanecido ao largo da discurseira heavy metal que tucanos e democratas praticavam. Sempre poupou o Planalto e a candidata petista Dilma Rousseff. Quando mudou o tom, conquistou manchetes. A questão, no entanto, não é a projeção midiática. É, sim, a eficiência dessa investida junto ao eleitor.
Fora do alvo
Há um indicativo de que as flechadas de Índio da Costa deram para trás. E não foi a ação que o PT impetrou contra ele. É, sim, o silêncio obsequioso no qual mergulhou.
140 toques mudos
Desde que acendeu-se a polêmica por o vice de José Serra ter xingado Dilma Rousseff, os três microblogs de Índio no Twitter (@depindiodacosta, @viceindio e @indiodacosta) pararam as mensagens. "As pesquisas deles, assim como as nossas, indicaram que a agressividade foi mal vista pelo eleitor", diz o arquiteto Joaquim Cartaxo, um dos coordenadores da campanha de Dilma no Ceará.
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