sexta-feira, 2 de julho de 2010

CACIQUISMO, AUTORITARISMO, CARREIRISMO... DÁ PARA ACREDITAR EM POLÍTICOS ASSIM?


Ao sabor das palavras tucanas
Fábio Camposfabiocampos@opovo.com.br02/07/2010 02:00
Atualizada às: 01/07/2010 23:23
Na cabeça dos cidadãos, determinados comportamentos contribuem muito para o desgaste da política e, principalmente, dos políticos. É o caso da atitude do PSDB do Ceará. De uma hora para outra os tucanos deixaram o doce papel de governistas para assumir a condição de raivosos opositores. Tem tucano assinando até pedido de CPI contra Cid Gomes. E o que aconteceu para que assim fosse? Simples: o cacique mandou. O Governo Cid é hoje exatamente o mesmo dos últimos três anos e seis meses. Período em que os tucanos se acotovelavam com os petistas para saber qual partido tinha mais autoridade que o outro para compor a base de apoio governista. Os tucanos argumentavam que o Governo Cid era uma continuidade da era Tasso. Diziam que o DNA desse Governo possuia a mesma configuração do governo Tasso. E não era somente coisa de tucano de bico fino não. Em março passado, Tasso Jereissati disse o seguinte sobre Cid e seu Governo: “O Governo está, principalmente no último ano, indo em direção a obras muito importantes. Aqui em Sobral estamos vendo isso agora. O governador Cid é bem intencionado, capacitado para a vida pública…”. “Merece ser reeleito?”, questionou O POVO. “Eu acho que sim”, respondeu o senador. Em qual das palavras do senador devemos acreditar? As proferidas em março ou as ditas agora?
SOB O DOMÍNIO DO FÍGADO
Com uma trajetória discreta, não afeita aos holofotes, o deputado estadual Marcos Cals (PSDB) saiu do primeiro escalão de Cid Gomes direto para a oposição. Num átimo de tempo, passou de governista empedernido a inflexível opositor. O deputado argumentou que estava apenas cumprindo uma missão partidária. Mas, isso resolve a questão? Claro que não. O drama da profunda incoerência se mantém. E o restante da bancada, como fica? Como os deputados do partido vão explicar para suas bases eleitorais que aquilo que era ontem hoje é o oposto? No fim das contas, os tucanos oferecem um péssimo exemplo ao distinto público. Mas, afinal de contas, o rompimento intempestivo se deu por qual motivo? Até aqui, a explicação mais plausível refere-se aos rompantes de humor do senador Tasso Jeressati. Fala-se em telefonemas não atendidos. Já vimos demissão de ministro por telefone, mas é a primeira vez que uma ligação telefônica não atendida torna-se motivo para provocar um rompimento político. Pelo comportamento de uma parte da bancada do PSDB na Assembleia, nota-se, com muita clareza, que o fígado está dando o norte para os comportamentos.
PROCURA-SE A AUTOCRÍTICA

Espera-se civilidade na atuação de nossos representantes políticos. Não é o que vemos entre nossas fronteiras. O PSDB deixou o Governo da mesma forma que entrou: sem menores ou maiores explicações. Que se lixe a opinião pública. Até aqui, não surgiu nem a boa e velha autocrítica. Um esclarecimento para o distinto público, nem que fosse envergonhado. A título de sugestão, poderia ser algo assim: “Passamos três anos e meio defendendo o governador Cid Gomes e usufruindo de todas as benesses que a condição de governista permite. Porém, agora, depois de dormir e acordar, avaliamos que estávamos errados. Às vésperas das eleições, avaliamos que não é boa coisa esse governo que tanto defendíamos e ao qual pertencíamos. Portanto, decidimos, enfim, ir para o lugar que os eleitores nos colocaram em 2006, a oposição. Pedimos desculpas aos nossos eleitores, por tê-los enganado, e ao povo em geral, por tê-lo levado ao engano. Em tempo: só não nos peçam para pedir de volta os cargos que continuamos a ocupar na maquina do Estado.”

É evidente que a descrença na política e nos políticos possui seus fundamentos em comportamentos como o que agora é evidenciado pelo tucanismo.

VAMOS NÓS: O título desta postagem é do blog e não do colunista do jornal O POVO.

10 comentários:

Anônimo disse...

Quer ver incoerência, posso colocar vários links do You tube onde demonstra a "coerência" do presidente Lula.

Mariana disse...

A humildade é uma virtude que todo ser humano deve ter. Fiquei decepicionada com a atitude do dr.Tasso Jereisati, sempre admirei ele mais agora ele mostrou que é mesmo uma pessoa que julga muito mais do que os outros, pois foi o que saiu hoje no diário do nordeste dito pelo deputado do PSDB joão jaime,

A nova postura adotada pelos tucanos na Assembleia Legislativa ocorreu após o PSDB decidir que teria candidato próprio ao Governo do Estado. Eles esperavam sair na mesma aliança para a reeleição de Cid Gomes, mas segundo alegam, Cid não atendeu um telefonema do senador Tasso Jereissati para tratarem de eleições.

Kaka disse...

Esse senador tucano sempre pensou que é o dono do mundo. Só anda no interior de quatro em quatro anos para enrolar os trouxas como nós do interior porque na capital ele não consegue nadanão.

Anônimo disse...

É de lascar esse arrogante e esses deputados lacaios, mudar assim de pensamento só porque não foi atendido um telefonema,

Deodato Ramalho disse...

Esse negócio de fazer chapa sem combinar com o povo não é bom".
Senador Mão Santa (PSC-PI)
Chateado com os caciques tucanos, que escolheram Índio da Costa (DEM-RJ) para vice de José Serra.

Deodato Ramalho disse...

Vejam a matéria sobre o "jovem" vice do Serra:
-matéria completa no site http://dilma13.blogspot.com/2010/06/indio-da-costa-o-genro-do.html

ÍNDIO DA COSTA O GENRO DO CACCIOLA:Corrupção dos demos Kassab e Índio da Costa na merenda escolar
Índio da Costa e Rafaella Cacciola desistiram da Barra: mudança para o Leblon

Índio da Costa atuou como secretário de Administração da Prefeitura do Rio de Janeiro entre 2001 e 2006.
Entre as empresas fornecedoras de merenda escolar para a Prefeitura de São Paulo, apontadas pelo Ministério Público de São Paulo como formadoras de cartel e pagar propinas na Prefeitura de Serra e Kassab, está a Comercial Milano Brasil Ltda.
A empresa é velha conhecida da facção carioca dos DEMos, composta por César Maia, Rodrigo Maia e o deputado Índio da Costa, casado com Rafaella Cacciola, filha do ex banqueiro Salvatore Cacciola, preso dno Rio de Janeiro.

CARLOS disse...

dr deodato esta de mostrar o passado dos candidatos nao funciona aqui em nossa cidade pois se os eleitores de nossa ciddade se ligasse com isso o NANDINHO NAO TERIA NEM 5% DOS VOTOS, nossos eleitores sao viciados em vemnda de votos nao interessa como vao passar os proximos ano o que vale e o cinquenta do dia hahahaha

Anônimo disse...

RIO - Uma garota comum conhece astros do rock. A partir daí, vira groupie e sua vida entra no ritmo deles, puro sexo, drogas e rock'n'roll. Ainda há alguma maneira original de se contar essa história? Há. A prova é o recém-lançado livro de Roxana Shirazi, "The last living slut: born in Iran, bred backstage" (algo como "A última vagaba: nascida no Irã, criada no camarim"), no qual a moça fala sobre seus dias de sexo selvagem e orgias regadas a drogas com integrantes de bandas como Mötley Crüe e GunsN' Roses, só para ficarmos em algumas.
Roxana, uma intelectual que fala três línguas, prende o leitor desde a primeira página. Nascida durante a Revolução Iraniana, no final dos anos 70, ela relata sua infância em Teerã como um conto de fadas. Filha de ativistas políticos, vai parar em Londres, onde mora mal, muito mal. E ainda apanha de colegas de escola por conta de sua pele morena. Roxana emerge da infância para a vida adulta como uma feminista ferrenha.

Mas a moça não é uma groupie qualquer. Em uma passagem do livro, ela conta que ficou chateada ao perceber, saindo de uma orgia regada a drogas, que estava atrasada para seu primeiro dia como voluntária num abrigo para animais. Em outro momento da narrativa, revela que só perdeu a virgindade aos 24 anos. Num outro, conta como foi abandonada num campo congelado no Canadá por um célebre baixista. E não poupa seus leitores dos detalhes de seu "passeio" de ambulância, depois de sofrer convulsões induzidas pelo consumo de cocaína.

Em entrevistas, Roxana também não esconde que tem medo de sofrer revanches de fanáticos religiosos. E segue afirmando que seu livro não vai de encontro ao Corão. Resta saber se seus conterrâneos também pensam assim.

Anônimo disse...

MONSENHOR ORLANDO UM ÓTIMO NOME PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO DE BOA VIAGEM

Anônimo disse...

Onde tem "Nome" leia-se Cabo Eleitoral comprador de voto sem vergonha.